Pelo contrário! Tal parábola mesmo sendo fictícia representa um duro golpe para as doutrinas espíritas.
Motivos:
a) Denotam flagelos físicos, impossíveis de serem sofridos pelo espírito, como calor e sede.
b) Denotam prazeres físicos, impossíveis de serem sentidos pelo espírito, como o frescor de uma gota pingada sobre uma língua sedenta.
Eis um comentário postado em outro blog:
A reencarnação é baseada em algo que já existe, uma alma por exemplo (colocar uma alma pré existente em uma carne).
A ressurreição porém é baseada em uma revivência, tanto da carne como da alma.
Jesus nunca disse algo como: - Alma volte para o seu corpo!
Em suas ressurreições, Jesus sempre se referia a um estado de inconsciência da alma, dizendo que os mortos dormiam.
Trata-se então de almas reencarnando no corpo? Claro que não! Mas almas e corpos tornando à vida.
Me admira o amigo ainda cometer este equívoco tendo tantos exemplos na bíblia.
E mais um detalhe, até mesmo nas parábolas por exemplo a do rico e Lázaro, fazem referências à pessoas com corpo.
Espíritos não sentem calor, nem se refrescam com uma gota pingada em suas línguas. Isto porque os israelitas não tinham um conceito de sobrevida com espírito desencarnado, acreditando portanto em sofrimentos físicos a exemplo de uma sede em um suposto inferno com flagelos físicos.
Portanto nem mesmo esta parábola se encaixa no conceito de imortalidade da alma e sobrevida sem um corpo físico conforme apregoada pelos nossos irmãos espíritas.
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