Irmãos, há uma compreensão equivocada, quanto à crença dos adventistas, acerca do sábado, por parte dos irmãos.
Nossa crença não está fundamentada em haver ou não, no novo testamento, ordem para a guarda do sábado. Ou haver ou não citações de guarda do sábado no novo testamento.
Temos a visão de que a Bíblia é uma coisa só, não fazendo distinção doutrinária entre Antigo e novo Testamento. A base que temos, para a continuidade do sábado, é o 4º mandamento da lei de Deus, no qual cremos de que todos os mandamentos são eternamente válidos.
O que compreendemos nas Novas Escrituras é de que nada mudou em relação às Antigas Escrituras na questão da guarda dos 10 mandamentos da lei de Deus.
Cremos ser irrazoável a abolição de apenas um dos mandamentos. Também não consideramos de que os 10 mandamentos tenham sido removidos.
Tendo em mãos a validade dos mandamentos, assim cremos de que o dia a ser guardado é o sábado e não o domingo e assim também cremos de que o sábado deve ser guardado assim como devem ser guardados os outros 9 mandamentos.
Portanto esta é a BASE da fé adventista, os mandamentos da lei de Deus.
O que mudaria esta situação?
Ora, se Deus instituísse a abolição do sábado ou de seus mandamentos (o que, porém, traria sérios problemas teológicos).
De todo modo, não cremos de que Paulo esteja abolindo o sábado ou a lei em suas epístolas, ou de que estivesse declarando de que Deus o tenha feito.
Quando lemos passagem que demonstram discípulos de Cristo, o próprio Cristo, Paulo e gentios realizando seus cultos e estudos das escrituras no sábado, entendemos que estavam realizando as costumeiras atividades do sábado, como sempre se fez.
Tratando de apologética:
"Ficou definido de que os gentios aprenderiam da lei de Moisés em cada sábado nas sinagogas, como era de costume (Atos 13:42-44)"
O irmão STARDUST, não refutou esta parte que foi definida no concílio! E caso provasse de que os gentios não guardaram de fato o sábado, apenas teria provado de que não se obedeceu ao que ficou definido no concílio.
Porém o que percebemos é de que os gentios não teriam como desobedecer, uma vez de que o evento do concílio ocorreu depois do evento onde a Bíblia já relata os gentios comparecendo nas sinagogas aos sábados, ou seja, aquilo já seria um costume entre os gentios.
Conclusão: O concílio tratou de algo que já era ocorrente, já haviam as sinagogas onde se ensinava em cada sábado a lei de moisés, as quais os gentios já frequentavam.
E note que os gentios estavam repetindo um costume de Jesus (Lucas 4:16).
A argumentação que abolicionistas fazem sobre esta questão é de que os gentios estavam realmente se reunindo no sábado, realmente estavam acompanhando a leitura da lei de moisés (que era o que costumeiramente se fazia nas sinagogas aos sábados), porém de que não estariam de fato guardando, mas tão somente aproveitando a ocasião de que Paulo apareceria para pregar-lhes o evangelho.
Há porém falhas nesta argumentação:
Porque antes de Paulo aparecer e chamar a atenção dos gentios, já tinham por costume comparecer ao sábado naquelas sinagogas. E isto tradicionalmente era feito como parte do guardar do sábado. Paulo não conclamava os gentios a irem à sinagoga para ouvirem suas pregações mas, pelo contrário, aproveitando a oportunidade em que os gentios se reuniam nas sinagogas se colocou a pregar para estes.
Então os abolicionistas alegam que nas disputas de Paulo, os gentios então teriam voltado sua atenção ao evangelho, passando a ir nas sinagogas para aprender o evangelho de Paulo e não mais compartilhar da guarda do sábado junto com aqueles que ensinavam a lei de moisés.
Porém, há um detalhe que deve ser destacado aqui. Querendo ou não, os gentios ali não poderiam profanar o sábado, muito menos Paulo.
Então no mínimo PASSIVAMENTE, por parte dos gentios, os abolicionistas deveriam aceitar de que os gentios guardaram o sábado ali, ou no mínimo, respeitaram.
Isto porém não é importante! O importante é de que as sinagogas continuaram a funcionar normalmente no dia de sábado e que ali continuou-se a pregar a lei de moisés.
Os apóstolos não mentem, portanto o que foi dito no concílio de atos era algo que de fato ocorria.
O que o irmão STARDUST fez portanto, não foi contestar as palavras dos apóstolos no concílio, mas sim argumentar de que tão somente os gentios não estariam ali como que guardando o sábado.
No que o irmão STARDUST se equivocou ao interpretar de que eu estaria dizendo de que os apóstolos definiram de que os gentios deveriam guardar o sábado diretamente. Não foi isto que argumentei! O que argumentei é de que os apóstolos definiram de que continuariam a aprender DA LEI de Moisés, ocasião que ocorreria continuadamente no sábado nas sinagogas em cada cidade.
Implicações:
- A lei de Deus continuava sendo ensinada, inclusive aos gentios.
- Continuou-se, indeterminadamente, a prática de reunir-se aos sábados nas sinagogas, para aprendizagem desta lei.
Então os abolicionistas da lei poderiam até dizer de que o sábado foi abolido, porém, pelos versos, jamais poderiam concluir de que deixou-se de reunir aos sábados nas sinagogas de cada cidade, ou de que a lei de Moisés deixou de ser pregada.
Então, o que os versos tratados NÃO demonstram?
O que não demonstram, é de que o sábado teria sido abolido. Pelo que lemos porém, seria muito mais razoável concluir de que o sábado permaneceu.
Ou seja:
Sem ter lido antes uma explícita revogação do sábado, ao ler estes versos concluir-se ia de que os gentios estariam costumeiramente guardando o sábado, juntamente com Paulo.
Implicações:
Se haviam pessoas ali aprendendo no dia de sábado, então não estariam trabalhando em um ofício. Lembremos do exemplo de Paulo que produzia tendas, mas que no sábado se dirigia à sinagoga, para pregar àqueles gentios.
Abolindo o sábado ou não, fato é de que o aprendizado da lei de Moisés continuou normalmente e com apoio dos próprios apóstolos no concilio de Atos. E que portanto, no mínimo, se poderia continuar indo aos sábados às sinagogas para aprender de Moisés, como sempre foi feito antes e depois da morte de Cristo. O que exigiria, no mínimo, se abster das atividades laborais naquele período em que permaneceriam aprendendo na sinagoga.
O que portanto concluímos certamente que não foi abolido (excluindo a questão da guarda propriamente dita do sábado) é:
O ensino da lei de moisés no sábado e nas sinagogas!
Que é o que os adventistas fazem todos os sábados nas igrejas!
Em segunda instância, o fato de haver sido definido de que os gentios aprenderiam da lei e esta lei incluiria o sábado, somado ao fato de ter sido dito que isto ocorria, ou ocorreria (depende da visão cronológica de cada um em relação aos versos envolvidos) aos sábados nas sinagogas, nos mostraria de que o sábado continuaria sendo guardado.
Aprofundemos:
Se nas sinagogas não se ensinasse da lei de moisés, quem ensinaria?
Notamos que nem Paulo nem demais apóstolos se dedicaram a repetir a judeus acerca da lei, nem dedicou tempo a falar exclusivamente da lei de Moisés!
Isto dá explicação de o porque de Paulo não ter tratado da questão do sábado em suas epístolas:
1º) Porque o ensino da lei continuou nas sinagogas, todos os sábados, inclusive aos gentios.
2º) Suas epístolas tratam de problemas correntes nas igrejas, portanto a ausência de tratamento do sábado apenas indica de que este mandamento nunca foi problema entre as igrejas.
3º) E notamos que em nenhuma de suas epístolas se trata do sábado diretamente, no que os abolicionistas acreditam que tenha sido feito implicitamente, por meio de versos cuja interpretação não parece muito clara, no que devemos lembrar do que há contido em 2 Pedro 3:16.
De modo que, se excetuarmos os verso utilizados para a abolição da lei e do sábado, e nos atermos a todo o resto das escrituras não haveria base alguma para se supor de que os mandamentos ou o sábado haveriam sido abolidos, ou mudados para um outro dia.
Então a questão se resume aos verso que, segundo abolicionistas, diriam de que os mandamentos de Deus, incluindo o sábado, foram abolidos, bem como aos versos que, segundo dominguistas, diriam de que o mandamento do sábado haveria sido substituído pelo domingo.
Então temos que pesar relatos históricos e que aconteceram, sendo descritos de forma clara e literal, com os versos não totalmente claros, subjetivos e muitas vezes isolados em seu contexto e que apontariam para a abolição da lei, ou tão somente do sábado, ou sua substituição (do sábado) pelo domingo.
Temos porém, enquanto adventistas, interpretação para estes versos, utilizando muitas vezes a opinião de teólogos de OUTRAS denominações. E a conclusão é deveras diferente de uma abolição do sábado, abolição dos 10 mandamentos de Deus, ou uma troca do sábado pelo domingo.
Assim, irmãos, não confundam, achando que nos baseamos na AUSÊNCIA de versos que comprovem a abolição do sábado, dos mandamentos, ou sua substituição pelo domingo.
Pelo contrário, baseamos nossa crença na EXISTÊNCIA do mandamento do sábado junto aos outros 9 mandamentos.
Para nós isto é mais do que suficiente para crer de que este dia é eterno e inteiramente válido, segundo a teologia que desenvolvemos em cima dos 10 mandamentos de Deus e que concluem de que estes mandamentos têm caráter perpétuo e universal.
Especialmente lemos, por exemplo, de que o sábado foi dado por causa do homem e não por causa do judeu.
Estas questões, portanto, de mostrar versos que indicam de que o sábado continuou sendo guardado e que não foi abolido nem substituído por outro dia servem majoritariamente quando confrontamos nossa fé como outros que nos pedem razões para crer de que o sábado ou os mandamentos jamais foram alterados ou removidos.
Assim, estes versos não mostram porque devemos guardar o sábado, mas sim demonstram de que o sábado continuou sendo guardado, naturalmente e como deveria ser, segundo o que consideramos sobre os mandamentos de Deus serem imutáveis.
E estas ocorrências usamos não para responder o porque de guardarmos o sábado, mas para responder o porque de não crermos de que os apóstolos e demais cristãos, teriam deixado de guardar tal dia.
Assim como também usamos em questões de apologética, para confrontar aqueles que continuam a insistir em uma abolição do sábado, não crendo porém na perpetualidade da lei, mas tão somente nas Novas Escrituras.
E a coisa se complica na questão dos abolicionistas, que não se fiam em certas coisas contidas nos evangelhos os quais consideram como tendo sido ainda para judeu, fazendo então do livro de Atos e das epístolas de Paulo, a norma para a igreja cristã apostólica.
A justificação do sábado e da lei pela ausência de versos que confirmem o domingo, é um complemento de justificativa, assim como a ausência de ordem categórica, para a guarda do sábado (o que cremos ocorrer de forma explícita quando Cristo e os apóstolos ordenam a guarda dos mandamentos, que incluem o sábado) é usado pela comunidade cristã guardadora do domingo ou que sugere a abolição do sábado.
E nesta comparação, não há como se negar que, pelo exemplo e segundo descrições históricas bíblicas, há muita coisa acerca do sábado e quase nada sobre o primeiro dia da semana, especialmente se o procurarmos como um domingo.
Porém, antes de usar este argumento acerca da ausência, existe um argumento intermediário:
Se a Bíblia dissesse:
"Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada [DOMINGO] é lido nas sinagogas."
Não diriam os irmãos dominguistas de que isto seria uma prova de que o domingo foi colocado, naquela época, no lugar do sábado? Inclusive sob orientação dos apóstolos naquele concílio?
"E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no [DOMINGO] seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. E no [DOMINGO] seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus."
A sinceridade exige, portanto, que se responda honestamente à esta questão. O que porém não ocorre pois, em se tratando do sábado, não se admite de que tais versos possam, pelo menos, supor de que o sábado continuaria sendo guardado!
E firmamos a validade do sábado através de outros meios, não para crermos, mas para levarmos os que guardam o domingo também a crerem de que o sábado é o mandamento válido nas novas escrituras.
E um destes meios é o EXEMPLO. Porque se não há ordem categórica sobre a guarda do sábado, podemos analisar os exemplos. E nisto concluímos de que os exemplos de condutas que supõem uma guarda do dia de sábado são mais numerosos, mais explícitos e mais fortes do que se comparados a versos que supõem uma guarda no dia de domingo.
Quanto aos abolicionistas, outro meio de mostrar a validade do sábado através do exemplo é o fato de Cristo dedicar parte do seu breve, mas intenso ministérios de 3 anos e meio, para ensinar a correta guarda do sábado. O que seria sem sentido se, imediatamente após estes três anos e meio, Cristo tivesse em mente abolir este mandamento.
E o argumento de que o sábado foi exigido em cada passagem que trata dos mandamentos de Deus (onde naturalmente o sábado estava incluído) é muito forte, uma vez que a Bíblia que tanto Jesus como Paulo utilizavam era o Antigo Testamento (o Novo Testamento não havia sido ainda escrito).
E em, mas não necessariamente, última instância, temos os argumentos da ausência, dentre elas:
- De ordem ou autorização para se mudar o dia de guarda do sábado para o domingo;
Antes do quesito baseado unicamente na ausência existe, porém, um argumento intermediário interessante:
Se Deus planejasse abolir o sábado ou os mandamentos, o mais coerente seria Deus fazer isto explicitamente, da mesma forma como o fez quando instituiu tais mandamentos. Porque senão fica um ar como que se Cristo houvesse se esquecido, ou no mínimo perdido ou deixado passar a oportunidade de avisar de que os mandamentos ou o sábado seriam abolidos. Ou de que o domingo deveria vir no lugar do sábado, passando então o recado a Paulo. Onde Paulo então teria feito isto também de forma não muito explicita como que "tocando no assunto", sem dizer categoricamente algo como: - O domingo agora deve ser guardado no lugar do sábado!
Notemos também que Cristo não fez cerimônia em instituir o mandamento da Santa Ceia e do lava pés.
E também de que nos versículos que falam de reunião no primeiro dia da semana, ali não se chama o primeiro dia de "Dia do Senhor".
E temos Paulo trabalhando normalmente construindo tendas nos demais dias da semana e no sábado indo à sinagoga. Onde não há nenhuma indicação de que teria deixado de trabalhar no primeiro dia da semana ou o guardado.
Também não há relato de Paulo pregando no primeiro dia, assim como fazia no sábado, o que seria natural. Por que não pregar também no domingo?
E o principal argumento: o por que de Paulo não ter feito uma recomendação de guarda do domingo em nenhuma de suas epístolas, uma vez que estava tratando com gentios e não judeus?
E por que, em solo gentio, Paulo pregou no dia de sábado e não o fez no domingo?
Livro profético de João: Por que em Apocalipse 14:7, foi parafraseado um evento que está contido no sábado e não algum evento onde está contida a ressurreição de Cristo?
Então, são questões que, quando um adventista se depara, perguntam a si mesmo como então podem guardar o domingo no lugar do sábado?
Então o cristão começa a estudar a história e encontra registros de outros motivos alheios às escrituras e que poderiam justificar o porque de cristãos hoje guardarem o domingo ao invés do sábado.
O que sabemos é que, pelas cartas de Paulo, não haveria como os gentios passarem a guardar o domingo, pois suas epístolas nunca trataram do domingo.
Então fica uma situação como se o domingo houvesse sido instituído e amplamente guardado no lugar do sábado, mas que porém, nada foi mencionado categoricamente no livro de Atos ou nas epístolas de Paulo, ou mesmo no livro de Apocalipse.
Nossa regra porém é a Bíblia e não suposições. De modo que o que nos foi deixado foi a Bíblia, sob a crença, inclusa, de que ela mesma é suficiente!
Então um mandamento que teria sido guardado tradicionalmente desde a morte de Cristo, sem estar explícito nas escrituras, é um tanto difícil de aceitar:
1º) Porque alguém que tivesse contato com a Bíblia e unicamente a Bíblia em um lugar onde não há cristãos, jamais chamariam, para começar, o primeiro dia de domingo. E diante de tantos relatos sobre o sábado na Bíblia que leria, dificilmente concluiria de que o dia a ser guardado seria o primeiro e não o sétimo dia.
2º) É um tanto estranho crer de que o domingo teria sido ensinado debaixo do tapete das escrituras, como algo que ocorria naturalmente mas que não teria sido relatado de forma explícita nas escrituras.
E, portanto, o motivo principal de os adventistas continuarem a crer no sábado, mesmo diante de inúmeros e variados argumentos é o fato de tudo que há no novo testamento, segundo a compreensão que temos, se harmonizar perfeitamente e sem complicações com aquilo que cremos sobre a eterna validade dos mandamentos.
O princípio da criação diz de que se dever guardar o sétimo dia? Ou será que diz de que se dever guardar um dia em sete?
Vamos conferir:
Vamos dar uma olhada?
"Assim repousou o povo no sétimo dia." (Êxodo 16:30)
"E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito." (Gênesis 2:2)
"Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.." (Êxodo 20:10)
"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou;" (Êxodo 20:11)
"Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia." (Hebreus 4:4)
Posso até ouvir o povo perguntando:
- Então é um dia em sete? Pode ser o domingo?
E Deus respondendo:
- Sim pode!
Onde está escrito, na Bíblia, que se deve guardar um dia em sete e não o sábado ao sétimo dia?
O domingo agora é o dia do senhor?
Vamos conferir:
"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras," (Isaías 58:13)
Jesus é Senhor de que dia mesmo?
"Se vocês soubessem o que significam estas palavras: 'Desejo misericórdia, não sacrifícios', não teriam condenado inocentes. Pois o Filho do homem é Senhor do sábado". (Mateus 12:7-8)
Em que verso bíblico é dito que Jesus agora é senhor do domingo mesmo?
Os historicistas dizem de que a mudança dos tempos e da lei ocorreu por parte de Constantino? Ou foi por causa do papado ("anticristo")?
Constantino não mudou nada em seu império, pois sempre guardaram o domingo!
O papado é que mudou a lei de Deus na igreja cristã, mudando oficialmente o dia de guarda do sábado para o domingo.
Está aí um bom pressuposto errado sobre a crença "dos" sabatistas! Porque os historicistas e que não são apenas os sabatistas, mas também dominguistas consideram o papa (o que diverge do adventismo que considera o poder, papado) como a besta/anticristo.
A pergunta é, como aperfeiçoar a Lei sem transgredi-la?
Porque Jesus aperfeiçoou a lei, incluindo o sábado, sem necessitar transgredi-la, exercendo Seu ofício de carpinteiro!
E aperfeiçoa-se a lei, mudando o dia de guarda???
Cristo já não havia aperfeiçoado o sábado? Ensinando que era lícito NO DIA DE SÁBADO, fazer o bem, pregar, exercer o sacerdócio e evangelizar?
E onde testá escrito nas Escrituras que Deus "aperfeiçoou o sábado" mudando-o para o domingo?
Jesus estava modificando a lei para melhorá-la? Ou estava abrindo o entendimento sobre o verdadeiro sentido da lei, que entendida em seu verdadeiro sentido não precisa ser melhorada nem modificada?
"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir." (Mateus 5:17)
No senso hebraico ao modificar qualquer parte da lei, você destrói o seu sentido original.
Cristo veio para destruir o sentido original da lei? Ou para dar o verdadeiro sentido da lei, destruindo o sentido equivocado pelo qual os judeus interpretaram a lei?
Jesus estava modificando a lei? Ou o sentido equivocado da lei entendida pelos judeus?
O verso seguinte responde:
"Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido."
Não há como se modificar a lei, sem suprimir jotas ou tils!
Portanto Cristo não estava mudando mas REINTERPRETANDO a lei, em sua forma correta e dando o seu PLENO significado!
Porque sendo o legislador, ninguém melhor do que Ele sabe e entende o sentido real da lei que Ele próprio deu ao Seu Povo.
Aos (36:00 min) o Rev. afirma que em resposta, aos fariseus acerca do questionamento sobre seus apóstolos colherem espigas no sábado, Cristo haveria dito:
"Porque eles estão trabalhando para mim, porque eu sou maior do que o templo" (Rev. Leandro Lima)
Mas foi isto mesmo que Cristo respondeu?
"POIS O FILHO DO HOMEM É SENHOR DO SÁBADO". (Mateus 12:8)
Vamos corrigir o irmão Rev. ?
"Porque eles estão trabalhando para mim, porque eu sou maior do que o templo, PORQUE EU SOU SENHOR DO SÁBADO" (Sr. Adventista)
Cristo estava adaptando a lei do sábado? Ou estava recitando a lei do sábado como era desde o princípio e que, a despeito de praticar a colheita (laboralmente), não se proibia de levantar a mão para apanhar de uma simples espiga para se alimentar neste dia, assim como ?
Os apóstolos estavam colhendo para guardar para um outro dia? Ou estavam se alimentando?
Complicado hein irmão Rev.?
Os fariseus é que não distinguiam o apanhar de uma espiga de milho para comer, como a prática da colheita, onde se passava o dia armazenando alimentos, para comércio ou estocagem.
E:
Onde está escrito na lei de que era proibido apanhar uma simples fruta para se alimentar no dia de sábado?
O sábado foi feito por causa do homem?
E qual é o seu maior benefício?
O descanso?
Estaria então Cristo modificando o sábado para que o homem pudesse se isentar do maior benefício que é o descanso?
Afirmação do domingo, dia do senhor no novo testamento?
Ué, mas o dia do senhor não é o sábado?
"Pois o Filho do homem é Senhor do sábado" (Mateus 12:8)
Onde está esta informação no novo testamento de que o Dia do Senhor, deixou de ser o sábado (Isaías 58:13), para ser o primeiro dia da Semana?
Sim, porque, a Bíblia cita o primeiro dia da semana várias vezes mas não chama ele de "Dia do Senhor".
Seria o trecho do apocalipse que fala do "dia do senhor" que na compreensão de Israías e Jesus era o sábado?
"Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta," (Apocalipse 1:10)
Vamos relembrar?
"Pois o Filho do homem é Senhor do sábado" (Mateus 12:8)
E onde está escrito de que o sábado deixou de ser o dia do Senhor, para então ser o domingo?
Eita! O que vamos fazer então com todas aquelas passagens mencionando o sábado no livro de Atos?
Sim porque o livro de Atos trata de acontecimentos após a ressurreição!
Complicado hein?!
E vem cá: Cadê a menção ao "DOMINGO" antes, durante ou depois da ressurreição de Cristo?
E a conclusão:
Cristo mudou a história, logo, de quebra, mudou o dia de guarda!
Que lógica hein!?
E a ressurreição ocorre em que dia?
Primeiro dia!
E a morte de Cristo ocorre em que dia?
Sexto dia
E Cristo na sepultura descansa em que dia?
O sábado?
Então ficamos assim, Jesus morreu na sexta e os muçulmanos guardam a sexta mas não por causa da morte de Cristo. Jesus ressuscitou no primeiro dia, e os dominguistas guardam o domingo, mas não por causa da ressurreição de Cristo. E Jesus descansou na sepultura (dormindo como Ele mesmo costumava se referir) e os sabatistas guardam o sábado mas não porque Cristo tenha descansado na sepultura no sétimo dia.
Então os muçulmanos guardam a sexta porque creem em Maomé, os dominguistas guardam o domingo poque crêem na patrística e que gerou o catecismo. E os sabatistas guardam o sábado porque este é o 4º mandamento da Lei de Deus.
Sem usar o evento da morte de Cristo como desculpa para a guarda do dia que cada um escolheu para si!
FILOSOFANDO COM O REVERENDO:
E Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana! Hora de trabalhar!
E madalena foi no primeiro dia ao sepulcro e a pedra estava removida!
Cristo havia acordado de um belo sono, merecido no sábado, de seu trabalho em prol da redenção da humanidade! Que maravilha!
O Domingo é um ótimo dia para se começar novamente alguns milênios de trabalho em prol da humanidade!
Onde foi, na Bíblia, que Cristo afirmou tal coisa?
CITAÇÕES DO DOMINGO:
Eu não sei se você percebe (parafraseando o Rev.) porém:
Após a morte de Cristo, os discípulos estavam reunidos no primeiro dia da semana, À PORTAS TRANCADAS (disfarça) com MEDO dos judeus!
Reunião litúrgica?
E onde está escrito de que após a morte de Cristo houve uma recriação? Isto é doutrina Bíblica?
E respondendo a pergunta do Rev.
"Não é estranho?"
Sim Rev. é muito estranho! Guardar o sábado no antigo e Novo Testamento (porque ainda se guardava o sábado no novo testamento, vide os evangelhos). E então, pela morte de Cristo, se concluir que o novo dia a ser guardado é o domingo. Realmente muito estranho!
Será?
Atos 13:44
Atos 18:4
Atos 13:14
Atos 13:42
Quanta reunião litúrgica no sábado hein!?
E um detalhe:
Profecia de Cristo sobre qual dia os cristãos estariam guardando até o ano 70, 40 anos depois de sua morte, em Jerusalém:
"E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;" (Mateus 24:20)
E dia da recriação, sendo o Domingo? Sei não hein!
Olha o convite que é feito para a igreja dos últimos dias:
"Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7)
E veja se Deus não está parafraseando aquilo que Ele próprio havia dito a respeito do sábado:
"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:11)