quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Resposta - ANÚNCIO SOBRE A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

Em resposta ao artigo:

http://www.ia-cs.com/2017/10/anuncio-sobre-igreja-adventista-do.html

Irmão Fernando Galli,crer na vigência do sábado implica de que o domingo afronta a lei de Deus, afrontando a lei de Deus, qualquer tentativa humana de mudar ou abolir o mandamento se constitui um crime contra Deus. Se alguém ensinasse o domingo no lugar do sábado, no tempo dos profetas e de Jesus, a quem os que liam a Palavra de Deus atribuiriam tal obra? A Deus? Ou ao inimigo de Deus?

A igreja ensina que o sábado foi mudado para o domingo mas Deus não ensina isto por meio das Escrituras. Textos que citam o primeiro dia da semana são utilizados mas as palavras ali escritas não são usadas mas sim conclusões tiradas em cima de tais versos que não falam diretamente de uma mudança do sábado ou uma santificação do domingo.

O resultado é que os que vivem hoje como Jesus viveu, guardando o sábado, as leis dietéticas são considerados hereges. A doutrina do decreto dominical não contradiz a salvação pela graça, porque justifica que o domingo se torna uma adoração a satanás por meio do poder que mudou os tempos e a lei, o papado, de modo que a questão sábado x domingo se torna em uma escolha de a quem seguir.

Temos então a mesma proposta do Éden, um teste de fidelidade ao mandamento de Deus ou ao conselho daquele que é inimigo de Deus.

Todas as igrejas estão incluídas na salvação no sentido de que Deus não leva em consideração placa de igreja, considerando a todos como membros de uma mesma igreja, ainda que alguns que receberam a graça discorde da salvação de outro que aceitou a Jesus, por diferenças de doutrinas.

A fé adventista é bem semelhante àquela contida nas Antigas Escrituras que foi também a fé de Jesus, tratando a morte como um sono, o sábado como o dia do Senhor, observando as orientações acerca das carnes apropriadas para consumo, ensino do santuário em seu cumprimento no ministério de Cristo, do dia da expiação no cumprimento das 2.300 tardes e manhãs de Daniel e que para os israelitas era um dia de juízo.

Todas estas crenças estão na Bíblia, mas a fé e prática da igreja cristã hoje é diferente, segundo ensinamentos de um novo conserto apoiado em mudanças da lei feitas, assim como o domingo, por meio de versos que não dão ordens explícitas nem ensinamentos sobre a revogação ou não de certos mandamentos, mas, novamente, estes mandamentos são anulados por meio de conclusões feitas em cima de tais versos.

Nem Jesus nem os apóstolos comeram carne de porco, nem guardaram o domingo no lugar do sábado. O estilo de vida continuou sendo o mesmo embora seus conceitos teológicos tenham mudado em virtude do cumprimento da parte que cabe à Cristo e um mais profundo contato com os ensinamentos de Deus, por meio dos ensinamentos de Cristo.

Então é isto, crer nas mesmas coisas que eram nos tempos de Jesus se tornou sinônimo de sectarismo. A igreja criou um estilo e tradição própria, revogando da prática os mandamentos os quais mais identificavam a religião dos judeus.

Nenhuma legislação, nenhuma prescrição acerca de mudanças na lei, sendo tais conclusões deixadas a cargo de subentendimento de versos que falam dos mais variados assuntos.

É impossível entender uma mudança na lei e revogação dos mandamentos nos ensinamentos de Cristo. Assim, não é como se Cristo houvesse ensinado claramente sobre o domingo e a abolição da proibição de se comer certas carnes de forma que e os adventistas estivessem desobedecendo ao mandamento do Senhor.

Os adventistas tão somente não veem revogação ou mudanças na lei nos ensinamentos de Paulo, assim como não veem revogação nos ensinamentos de Cristo.

E por que não podemos aceitar uma mudança no sábado?

"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos." Tiago 2:10

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?" Tiago 2:14

Então a preservação de cada mandamento é importante, sua negligência interfere no testemunho da fé que temos, se em perfeita fidelidade e obediência a Deus e zelo pela Sua lei, ou não.

Cremos em profetas como aqueles que foram citados na Bíblia mas não tiveram seus escritos agregados ao cânon, cremos na Bíblia quando diz que o dom de profecia continuaria presente na igreja.

Assim o crer em profetas e profecias, algo ensinado e valorizado nas Escrituras, também se tornou motivo de heresia, mais uma vez por se crer em algo cuja base vem da Bíblia e novamente não há nenhum verso legislando sobre o ministério dos profetas, ou seu término.

Afirma-se existência de erros doutrinários nos livros de Ellen White, porém, tais livros tem repetido as mesmas conclusões a que chegaram os adventistas, de modo que, para quem considera de que o estilo de vida cristão não mudou desde os tempos de Cristo e que devemos viver conforme o Seu exemplo, inclusive guardando os mandamentos que Ele guardou, não se vê contradição alguma em seus escritos.

Creio que Cristo já havia interpretado previamente o evangelho e fez as correções necessárias no proceder tradicional do povo, incluindo acerca da guarda do sábado e que tal evangelho se traduz na exata vida que Ele levou.

Não creio em um Paulo mudando a lei de Deus, extraindo mandamentos e ensinado um estilo de vida diferente de Jesus, dos apóstolos e de todos os demais que vieram antes Dele.

"Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." 2 Pedro 3:16

Creio que o torcer das escrituras de Paulo se refira a isto, extrair doutrinas de versos que tratam de outros assuntos e também abolir doutrinas bíblicas  através de versos que não estão instruindo na remoção de um mandamento.

A igreja considera uma não aceitação das mudanças como uma rejeição de Cristo, porém, cremos que a não permanência nos ensinamentos dados por Deus, segundo o exemplo de Jesus é que se constituem em uma rejeição à Lei de Deus e ao empenho de Cristo em nos deixar um perfeito exemplo de como um cristão deveria agir.

Assim, podem me chamar de sectário, mas seguirei o estilo de vida de meu Mestre. Nunca vi meu mestre guardando o domingo ou se levantando para fazer mudanças ou remover mandamentos da lei de Deus. Jesus foi inteiramente submisso e obediente à vontade de Deus, assim considero que estes ensinamentos que contradizem o que Deus antes havia dado, são frutos de rebeldia onde, mais uma vez, se recusa a viver em inteira conformidade com a vontade de Deus.

Não comerei porco porque é algo que meu Mestre abominava: "Povo que de contínuo me irrita diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos;
Que habita entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos;" Isaías 65:3,4

O que está explícito e perfeitamente entendível na Palavra de Deus vale mais do que conclusões humanas em cima de versos que não removem os mandamentos de uma maneira clara como Deus os deu, insistindo para que guardássemos.

Hereges, sectários? Não, mas, remanescentes na contramão do mundo em conformidade com a vontade de Deus, ainda que contra a vontade de demais irmãos.

"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." Atos 5:29

Um abraço.

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