Consoles de vídeo-game, presente entre os jovens hà décadas
como um meio de diversão e entretenimento
Nos acostumamos a ouvir, desde os primórdios dos jogos de vídeo game, de que os Jogos fazem mal!
Isto começou lá no Atari (um dos primeiros consoles de vídeo game), através do conhecido mito de que aparelhos de vídeo game estragariam a mente dos jovens e, de quebra, a própria televisão!
Como se percebeu com um pouco de passar de tempo, a questão de tais aparelhos estragarem a televisão tratava-se de uma mentira.
O problema da mentira é que quando ela cai, tende a derrubar consigo algumas verdades com a qual a mentira foi misturando deixando um ar de:
"Se a ideia de que o video-game estragaria a TV era mentira, então, obviamente a idéia de que poderia estragar também a mente dos jovens seria uma mentira!"
Hoje sabemos que os aparelhos de vídeo-game em si não são capazes de estragar a mente de uma pessoa. Os aparelhos de vídeo game, são apenas uma maneira eletrônica de prover um passa-tempo e uma diversão e que pode ser usado tanto para o bem como para o mal, através do conteúdo dos jogos que colocamos neles, mas não apenas isto!
O primeiro ponto negativo dos aparelhos de vídeo-game é o de colocá-los no lugar errado e na hora errada! Há lugar e hora para tudo!
Se os seus aparelho de vídeo-game tem vindo antes dos quesitos:
Deus;
Família;
Igreja e amigos;
Atividades físicas e estudos.
Pode ter certeza de que os aparelhos de video-game em sua vida trarão prejuízos!
Como se trata de uma forma de entretenimento, os aparelhos de vídeo-game devem vir como o último quesito, na parte de entretenimento, ficando assim:
Deus;
Família;
Igreja e amigos;
Atividades físicas e estudos.
Entretenimento (vídeo-game).
Um outro problema que encontramos é quando o vídeo-game se torna a única forma de entretenimento de um jovem ou quando toma a quase totalidade do seu tempo de diversão. O que piora quando se constitui em uma atividade solitária.
A melhor forma de entretenimento é aquela que envolve todos os itens presentados! Isto mesmo, o melhor entretenimento é aquele que envolve Deus, a família, a igreja e amigos, junto com atividades físicas e intelectuais.
O problema do vídeo-game é quando ele é usado como uma muleta para substituir algo que está faltando na vida do indivíduo (Deus, uma família mais presente, amigos, irmãos camaradas, disposição para atividades físicas e intelectuais).
Hoje tem-se usado muito de televisão e de video-game para preencher estas lacunas faltantes na vida do indivíduo, sendo aí que mora o maior dos perigos.
Ocorre que uma família precisa, antes, estruturar toda a vida de uma jovem, antes de dar a ele um aparelho de vídeo-game. O aparelho portanto não deve ser usado como um consolo (fazendo trocadilho com a palavra "console" usado hoje para definir tais aparelhos).
Portanto, se me permitem, não deveríamos usar os consoles como uma forma de trazer consolo.
O aparelho de vídeo-game ideal hoje é aquele, por exemplo, que simula um jogo de tênis, em que você pode jogar com toda a família, usando aqueles dispositivos modernos que faz você simular os movimentos, levando o jogador a fazer uma atividade física, onde você possa, inclusive, dar boas risadas com seus amigos e o restante da família. Esta sim é uma imagem agradável aos olhos de Deus.
O que é algo diferente da imagem solitária de um jovem trancado à uma semana em seu quarto, com um jogo que embrulharia o estômago do restante da família, em uma jogatina diária com amigos virtuais, entupindo-se de refrigerantes e salgadinhos, anestesiado aos problemas que ocorrem na sua própria vida e na de suas família, bem como na vida daqueles com quem deveria ter mantido algum laço.
E isto é ruim porque na verdade o indivíduo se torna infeliz! Mesmo sendo consolado pelo jogo a que tem se dedicado, pois o que falta em sua vida sempre o incomodará.
O que percebemos então é que na imensa maioria dos casos o problema não é o jogo, mas sim a estrutura social do indivíduo que está severamente comprometida, pela falta de Deus, família, amigos, saúde física e intelectual, ou a alegria necessária para se dedicar a outros divertimentos.
Assim, ocorre que muitos pais não tendem a identificar corretamente o problema que acaba levando seu filho à jogatina e acabam culpando os jogos aos quais um jovem tem se dedicado.
Por outro lado, como toda atividade que envolve o risco de um vício, um indivíduo pode ter uma predisposição para com a questão dos jogos. Em alguns poucos casos, então, um aparelho de vídeo game, pode sim levar um indivíduo a deixar de lado uma vida social bem estruturada e imergir no mundo dos jogos.
Deste modo, se for percebido que a chegada de um aparelho de vídeo-game trouxe mudanças negativas na vida social do indivíduo, deve-se ficar atento!
Se isto ocorrer poderá ser por dois motivos:
1º) O jogo de vídeo-game pode estar influenciando o jovem a deixar as relações sociais;
Ou, pode indicar justamente o contrário:
2º) Um problema de ordem social, pode estar levando o jovem a se dedicar mais aos jogos.
Muitos pais tem tido o costume de diagnosticar os aparelhos de vídeo-game como a causa do problema, sem levar o jovem à uma consulta com um bom psicólogo. Isto é basicamente como fazer o trabalho de um médico, diagnosticando um filho por conta própria, ao invés de levá-lo a um médico especialista.
A questão dos aparelhos de vídeo-game, portanto, espiritualmente falando, como tudo que há neste mundo está sujeito aos problemas trazidos pelo pecado! Pecado este que trouxe ao mundo, problemas de todo o tipo, inclusive relacionados ao convívio social e familiar.
Estes problemas se manifestam nos jovens em desordens físicas, psicológicas e até espirituais. Encontramos problemas principalmente nas obras intelectuais que o próprio ser humano desenvolve, onde o mal também pode estar presente e influenciando a vida daqueles que tem tido contato com tais obras.
No quesito das obras intelectuais, entramos então na questão dos JOGOS própriamente ditos, o que trataremos em outro artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.