segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Ellen White - Profetiza inspirada

Olá Maria Gonçalves, Ellen White tinha uma alimentação baseada em carnes e pão branco, detestava alimentos vegetais. E seus manuscritos forma produzidos desde o desapontamento. São basicamente o que viu em suas visões. Ellen White trabalhava em uma fazenda cuidando do gado.

Canright vasculhou o que pôde sobre Ellen white, nenhum livro achou acerca da questão da saúde e alimentos. A base de suas descobertas acerca de seus empréstimos foram basicamente romances e outros livros religiosos.

As doutrinas segundo a perspectiva de Ellen White era muito diferente do que se encontrava na época, igualmente a questão da saúde e dos alimentos.

Os livros que se encontravam na época ensinavam a fazer uso do álcool e tabaco para terapias. A se fechar os quartos dos hospitais para não se deixar a luz nem o ar entrar.

Ellen White porém ensinava a não fazer uso destas coisas e a manter as janelas dos hospitais abertas e os quartos bem arejados.

O povo de sua época, especialmente cristãos acreditavam que comer carnes era o que deixava a pessoa forte e saudável.

Que gatilho fez com que Ellen White mudasse de opinião e procurasse estudar mais sobre coisas saudáveis?

A resposta foi as suas visões querida irmã.
Ellen White realmente acreditou naquilo que viu em suas visões e o que viu realmente se mostrou correto, porque hoje sabemos que uma alimentação baseada em alimentos vegetais é o que realmente garante a nossa saúde.

Ellen White também teria que ter alguma orientação a fim de separar, dentre tudo que de errado que se ensinava na época, aquilo que era realmente verdadeiro e o que era falso.

Não havia médico ou especialistas em medicina, saúde, naturalismo ou teólogos que a pudessem guiar em suas pesquisas. Pelo contrário, a história mostra que Ellen White é quem guiou jovens e estudiosos na criação de hospitais e centros de vida saudável segundo a nova abordagem construída por ela e que não existia na época. Ellen White é quem guiou os próprios estudiosos das mais diversas denominações acerca de complexas doutrinas e profecias bíblicas.

E percebo que as palavras da amiga também são em tom de diminuição, "naturopatas".

Louca, naturopata, plagiarista são destas coisas que acusam Ellen White por ter contribuído de tão grande forma para uma melhoria de vida das pessoas naquela época e nas décadas que se seguiram.

Uma pessoa, hoje, então teria que ter muito medo de trazer novos, importantes e corretos conceitos, nas áreas de medicina, psicoligia e espiritualidade. Porque fazendo o bem, seriam perseguidos pela desconfiança e tratados de loucos, naturopatas e plagiaristas.

Se Ellen White houvesse recomendado que ao invés de 1 charuto a pessoa tragasse 2 ou até mesmo 3, para manter a saúde dos pulmões, como recomendavam médicos e terapeutas da época, seria razoável chamá-la de louca.

Se os hospitais que construiu houvesse matado dezenas e até milhares de pacientes com seus tratamentos ditos "naturais", consideraria razoável chamá-la de naturopata.

Então não entendo este menosprezo, segundo as coisas que ela construiu e que são vistas como boas.

Veja, uma pessoa quando vai à Bíblioteca ler e pesquisar, quando decide adotar e ensinar um estilo de vida mais saudável, quando escreve livros, quando estuda complexas doutrinas e quando ensina profecias é tida como uma boa pessoa, estudiosa e intelectual.

Porém, fazendo tais coisas, dizem:

- Ah, ela não fez grande coisa!
- Ah era uma viciada em alimentos naturais!
- Ah ela copiou aquilo que escreveu, era uma pessoa sem talento!
- Ah, ela era louca, epiléptica, não tinha nada de receber visões do céu!

Ellen White nunca machucou a ninguém, nunca fez mal a ninguém, sempre tratou bem seus empregados, cuidou de seus filhos e seu esposo, trabalhava com a terra, educava e ensinava. Acolhia pessoas em sua casa, visitava, aconselhava, só fazia o bem.

E hoje sofre acusações e recebe conceitos ásperos sobre sua pessoa por ter feito apenas o bem, como Jesus, Paulo e tantos outros antigamente fizeram.

Percebo nas pessoas que o mais indigna é o fato de ela haver dito de que havia recebido estas instruções do céu, como Paulo dizia e como todos os profetas bíblicos e os orientadores da igreja pós-apostólica faziam.

Será que o problema é Ellen White, ou é as coisas que ela ensinou?

Creio que se Ellen White houvesse falho em seus conceitos e as obras que ela deixou houvessem demonstrado fracasso, não haveria de ser tanto criticada ainda nos dias de hoje.

Viriam-na como uma pobre coitada ou iludida, assim como vêem o Inri Cristo.

Mas tendo a coisa toda dado certo aí a coisa se complica.

É o velho problema de se fazer boas obras.

Por exemplo, não concordo com a opinião de Xico Xavier acerca de seu doutrinariamento, mas reconheço suas boas obras, reconhecê-las me faz bem.

Para confrontar a veracidade do que ensinou, demonstro melhores obras. E uso a ocasião de suas boas obras para exaltar ainda melhores obras. Obras mais excelentes, mais duradouras.

Veja, os críticos não tem boas obras para mostrar, não tem algo palpável com o que argumentar, não são dados à boas obras e não produzem frutos nem bons nem maus.

Árvores infrutíferas.

Vejo boas obras em Constantino, no papado, até mesmo em ateus. Mas não tenho visto boas obras naqueles que atacam pessoas.

Até mesmo um católico que ora fervorosamente à uma imagem de santo, tem algo de bom a nos ensinar. Queria eu ter tal dedicação e zelo para com as coisas de Deus. Admiro as obras dos budistas e até mesmo o cuidado de muçulmanos para com a família e a dedicação e a seriedade no estudo de suas bíblias, o Alcorão.

E gosto de falar acerca das coias boas que fazem, porque tenho para mostrar algo ainda mais excelente.

E assim a IASD tem conquistado pessoas das mais diversas religiões, posições intelectuais e culturas. Método que também Paulo utilizava para com nações pagãs que tinham em si algumas boas obras.

Porém, o que mais pesa quando leio argumentações acerca de Ellen White é o profundo desconhecimento de suas obras e do que ela ensinou.

Vários ateus e teólogos de outras religiões já leram boa parte de seus livros, porém nenhum jamais disse que o que ela escreveu era algo comum de se encontrar na época, ainda que pesquisando nas melhores bibliotecas.

Havia muito pouca diferença entre a época de Ellen White e a idade média, idade das trevas intelectuais. A tecnologia ainda não havia chegado e os EUA ainda vivia à parte do continente europeu. O mundo de Ellen White ainda era muito parecido com a época de Jesus. Usava-se charretes, a luz era por lampião.

Nem em uma educação formal ou no meio mais intelectualizados de sua época se encontrava tal formação como o exigido para se construir livros do teor escrito por Ellen White, que permanecem até os dias de hoje.

E o que mais nos chama a atenção é a corretude do que ela escreveu. Nenhum intelectual da época era ainda capaz de separar os conceitos corretos dos errôneos. E mais ainda demonstrar através de obras concretizadas com todos os conceitos aplicados e funcionando perfeitamente.

É algo fora da capacidade humana, não se encontraria em nenhum lugar do mundo tal genialidade.

Porém, Ellen White nunca atribuiu à sua própria capacidade a qualidade daquilo que escreveu. Antes de atribuir às ciências e aos estudos, atribuiu tudo isto a Deus.

E percebemos, quando analisamos a vida e história de Ellen White, de que ela era totalmente cercada de limitações. Que vão desde a aprendizagem até a concretização de obras.

Jovem tímida, de saúde frágil, que cursou apenas até a terceira série primária, que sofreu bullyng na escola. E que de um dia para a noite, começou a escrever livros que a tornaram uma das escritoras mais proeminentes de seu tempo e da história.

Médicos conceituados a procuravam, terapeutas a consultavam, gênios, inventores e até presidentes faziam uso dos sanatórios e centros de saúde erguidos por um proeminente médico que esteve sob a tutela de Ellen G. White e que garantia o sucesso de suas empreitadas à consulta das instruções e recomendações de Ellen G. White.

E nunca exaltando a si mesma nem suas boas obras, sempre a Bíblia e Deus ela exaltava.

Seria então a gênia mais burra da história por exaltar a um Deus e Sua Palavra, antes da confiança nas ciências humanas, e em líderes das religiões.

Isto fere! Ambos os grupos!

Menosprezando o conhecimento humano tanto nas ciências como na religião, Ellen White creu piamente na Bíblia e no Deus que a escreveu.

Esta mulher só pode ser louca! Porque cientistas (boa parcela) não crê em deus e líderes religiosos (boa parcela) não crê na Bíblia.

Isto deve ser história da carochinha, ela pegou isto de algum livro, ou teve alucinações e escreveu o que bem lhe entendeu escrever.

Bem, Ellen White foi uma escritora que realmente acreditou em Deus e na Bíblia.

Se foi realmente guiada por Deus ou se era apenas mais uma louca, pelos seus frutos, diz a Bíblia, os conhecereis.

Bem, os frutos as obras e os ensinamentos nos livros que ela escreveu parecem bem palpáveis nos dias de hoje. Parece que uma mulher religiosa realmente pregou uma peça no mundo cientifico. E parece que uma mulher estudiosa pregou uma peça no mundo religioso.

Talvez porque seja hora de ciência e religião voltarem a fazerem as pazes livrar-se de suas superstições e também da incredulidade e perceber que há um Deus onde estão escondidos todos os mistérios da sabedoria e das ciências.

"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo,
Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Colossenses 2:2,3)

Este foi um dos motivos de toda movimentação ocorrida no período do segundo grande reavivamento, em torno do ano de 1844.

8 comentários:

  1. Olá, sr.adventista. A igreja mórmon que foi fundada anos antes da igreja do sétimo dia também tinha a sua lei da saúde com proibição de álcool e tabaco assim como bebidas quente. Não acha que essas ideias refletem a preocupação geral de uma sociedade que procurava preservar a saúde? Parece-lhe que só as igrejas e especialmente a sua é que tiveram a «grande e única ideia»? Não quero falar mal da senhora pois teve a sua conta de sofrimento aqui na terra mas ela foi uma pessoa que escreveu ou mandou escrever aquilo que já estava escrito. Pode ter sido boa mãe, boa esposa e ter ajudado muita gente mas também teve os seus defeitos. Defeitos que eram postos de lado para um bem maior que era espalhar a Palavra. Para atingir bons fins não se olharam aos meios. A organização tinha que crescer e ponto final.Não é o que todas as organizações religiosas procuram? Aumentar o número de membros mais e mais? Sucesso e prestígio?

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  2. Não sabia que naturopata é um termo depreciativo. Já fui a uma consulta de NATUROPATIA em que a doutora NATUROPATA me receitou medicamentos homeopáticos (que, por sinal, não fizeram efeito) e de fitoterapia (resultado igual).

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  3. A senhora não trouxe nada de novo que não existisse já debaixo do sol. Pode-se dizer é que pôs em prática com o dinheiro dos membros da igreja adventista as tais ideias que circulavam nas mentes brilhantes do seu século.

    «Vários ateus e teólogos de outras religiões já leram boa parte de seus livros, porém nenhum jamais disse que o que ela escreveu era algo comum de se encontrar na época, ainda que pesquisando nas melhores bibliotecas.» Seria ótimo se colocasse o nome dos ateus ilustres e dos teólogos que estão de acordo em que ela foi pioneira na cura através dos tratamentos naturais.De certeza que o que está a dizer foi lido em qualquer lado ou conheceu essa gente toda?

    «Nem em uma educação formal ou no meio mais intelectualizados de sua época se encontrava tal formação como o exigido para se construir livros do teor escrito por Ellen White, que permanecem até os dias de hoje.» Que pérola de frase! Onde é que a foi buscar? Não havia pontes, edifícios, obras literárias, médicos, inventores,físicos,estradas,advogados, juízes,monumentos,músicos e, possivelmente, investigadores na área da saúde embora com as suas limitações? Estamos no séc.XIX, um século riquíssimo em descobertas e invenções!Até se inventou a fotografia e o telefone.

    «É algo fora da capacidade humana, não se encontraria em nenhum lugar do mundo tal genialidade.» Parece-me uma frase de propaganda pois podemos compará-la com os argumentos dos defensores de Joseph Smith ao dizerem que era impossível o Livro de Mórmon ter sido escrito por mão humana.

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  4. «Parece que uma mulher religiosa realmente pregou uma peça no mundo cientifico.»
    Sr.adventista, não está a querer dizer que ela tinha conhecimentos científicos, pois não? Será que os hospitais adventistas usam somente os tratamentos que se faziam no séc. XIX? Ou foram para além do que Ellen White pensava e sabia? Não utilizam Raios-X, não prescrevem medicamentos da medicina convencional,não vacinam, não operam? Porque é que não ficaram apenas com os conselhos dela?

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  5. Olá, Maria Gonçalves, estamos falando de princípios. Princípios não se relativizam.

    De modo que ou os princípios que Ellen White escreveu estão corretos ou estão errados.

    Este é o primeiro ponto que temos que verificar. Estando os princípios que ela escreveu corretos, não há como atacar suas obras. Este é o primeiro ponto!

    Segundo ponto, a idoneidade de Ellen G. White. Ellen White realmente copiou obras integralmente, ou ao invés disto utilizou-se de empréstimos como faziam os demais escritores da Época? Se suas pesquisas estão dentro do parâmetro daqueles escritores, não há como atacar sua idoneidade como escritora.

    Terceiro ponto, a inspiração de Ellen G. White. O modo de construção de seus escritos estão dentro dos parâmetros que encontramos nas Escrituras Sagradas, a Bíblia, ao exemplo seguido por Lucas, Daniel, Moisés, Judas, o relato de Jó e a forma como incorporaram fontes em seus livros?

    Quarto ponto, o ministério profético de Ellen White está dentro do parâmetro dos profetas que encontramos na Bíblia Sagrada?

    Quinto ponto, as obras de Ellen G. White. Os frutos produzidos por Ellen G. White estão consoante com os bons frutos ditos na Bíblia Sagrada?

    A nossa descrença em dons proféticos, tem que ficar fora da questão irmã Maria Gonçalves.

    No acaso, conheço já que tanto críticos quanto ateus e agnósticos duvidam da forma como Ellen White escreveu seus livros porque não creem em Deus se manifestando, ainda mais hoje, nos moldes que encontramos na Bíblia Sagrada e por conseguinte não creem também no ministério profético.

    De fato, apenas a Igreja Adventista do Sétimo Dia continua crendo no dom profético na forma como é apresentado pela Bíblia.

    Este é o motivo de não se crer nisto fora da Igreja Adventista do Sétimo Dia e o motivo de isto ser levado em consideração internamente quando um um novo membro se candidata ao batismo.

    Ateus não creem em nada daquilo que é dito acerca dos profetas Bíblicos, de receber revelações, sonhos e visões diretamente de um Deus pessoal. A cristandade também não crê que isto possa ocorrer hoje em nossos dias.

    Quem crê piamente nestas coisas, realmente, apenas alguns poucos, o resto, os remanescentes. Houveram vários movimentos professando ter a verdade, porém, o povo reunido que representa o livro mais lido em todo o mundo A Bíblia, são hoje os Adventistas do Sétimo Dia. Que creem em cada Jota e cada Til que se encontra ali escrito e que procura ler, ensinar e praticar aquilo que se encontra ali escrito.

    E fomos um dia ateus, agnósticos ou de outras religiões, mas fomos convencidos pelo contato pessoal que tivemos com Deus e que continua se manifestando hoje em nossas vidas, assim como sempre se manifestou ao seu povo durante toda a história.

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  6. Olá, sr.adventista. Como está?
    As obras dela, assim como estão no presente, não se podem atacar. O meio usado para as escrever é que foi fraudulento. Mesmo que outros escritores tenham feito o mesmo que ela, isso também não os desculpa.
    Eu só tenho uma razão para não acreditar na inspiração divina dela: não há superpessoas. Umas são mais bondosas que outras, sem dúvida; outras aprendem com os erros cometidos; outras tiveram experiências interiores profundas e traduziram isso numa viagem incansável como fez Paulo que,no entanto, deixou poucos documentos escritos(também entendo que não era fácil escrever ou mandar escrever naquela época, não havia material de escrita, tipografias,etc). A enorme quantidade de obras produzidas por Ellen White testemunha contra ela. Sozinha não o conseguiria mas o sr.adventista acha que isso fica por conta da inspiração divina. Está no seu direito de acreditar; não fico menos feliz por estar aqui a conversar consigo.
    Tem razão quando diz que fora da igreja do sétimo dia não se acredita no dom profético; quem achar que acredita só tem é que se batizar.
    Um resto de bom dia para si, com Deus a guiá-lo. Aquele Deus incognoscível de que duvido todos os dias mas de que me lembro só para duvidar. Mas gostaria que existisse.

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    1. Olá irmã, escrevi um artigo, assumo que longo, mas vale a pena ler com toda atenção, escrevi com muito carinho para a irmã.

      http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/08/ellen-white-natureza-da-inspiracao.html

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