"Sr. adventista, estas três hipóteses não vêm de uma só pessoa ao mesmo tempo. São provenientes de vários críticos."
Percebo isto, irmã Maria, e a irmã também, mas nossos críticos atuais não, despejando as três hipóteses e garantindo sua veracidade ainda que sejam contraditórias.
"Aquilo que ela não conseguiu fazer na infância e na adolescência realizou anos mais tarde sem a pressão da frequência das aulas e sem a rigidez do sistema de ensino de então"
Então Ellen White não teria problemas mentais, nem seria débil, assim, não há como conciliar as duas opiniões, compreende? Contradizendo a primeira opinião.
E se "O ser humano vai-se formando ao longo da vida. Aquilo que ela não conseguiu fazer na infância e na adolescência realizou anos mais tarde sem a pressão da frequência das aulas e sem a rigidez do sistema de ensino de então". Logo Ellen White se desenvolveu bem como suas obras. Assim, plágio como sendo puramente cópia indiscriminada em vista de uma incapacidade intelectual, não se sustenta.
"Não é possível pedir a nenhum profissional de saúde que investigue se há outros livros parecidos com os de Ellen White visto que é uma tarefa assombrosa e, mesmo que levasse a vida a ler, nunca conseguiria chegar ao fim porque são imensas as obras produzidas no século XIX, em vários países, não apenas na América do Norte."
Se não é possível a um profissional fazer isto, como seria possível Ellen White fazê-lo sozinha naquela época e ainda produzir livros com corretude à partir de tal investigação? Além de investigar, assimilar, separar, identificar o que é correto e utilizável.
Nesta linha de raciocínio, Veltman deu um giro de 180 graus em seus conceitos, motivo pelo qual declarou que ainda que as acusações fossem verdades e houvesse retirado tudo que escreveu de outros livros da época seria impossível explicar o fato de ela ter conseguido separar o que era correto do que era incorreto.
Particularmente vejo que o grau de leitura, estudo, raciocínio e produção de novos conceitos e ainda a orientação de toda a perspectiva científica para o lado religioso já seria uma tarefa muito difícil.
Embasar tudo isto por uma perspectiva doutrinária, baseando tudo na Bíblia (que não era considerado um livro fácil de entender em sua época), já seria ainda mais difícil.
Pegar tudo isto e transformar em vários livros nas mais diversas áreas seria ainda mais difícil.
E no fim, o que escreveu acabar se tornando realmente verdadeiro, trazendo resultados práticos em instituições que fazem sucesso hoje seria algo impensável e inimaginável.
Ao perceber as implicações de adotar a origem das obras de Ellen White à uma seleção em outros livros, o estudioso percebeu que seria uma tarefa impossível para uma pessoa humana, ainda que do mais alto gabarito intelectual e profundo conhecedor de religião, história e das várias ciências humanas.
Seria impossível um ser humano produzir tal coisa.
Assim, o estudioso esteve convencido que mesmo que suas obras houvessem tido origem à partir de seleção, algo sobrenatural teria que ocorrer sobre aquela pessoa, a fim de produzir o que ela produziu. Só o fato de conseguir separar o que era correto do que era falso, já era algo impossível para os melhores profissionais em cada área de sua época. Ninguém poderia fazer isto.
Assim, consta-se no relatória que ainda que Ellen White houvesse realmente copiado tudo de outros livros, o fato de conseguir separar o que era correto, mediante à quantidade de incorretude já justificaria algum tipo de inspiração.
E veja, irmã Maria Gonçalves, era a Ellen White, adolescente geniosa, frágil de saúde, que se tornou viúva, que cuidava de seus filhos, cuidava ainda de jovens e os formava, trabalhava com a terra, de onde tirava o sustento. Quem é mãe e cuida de uma família sabe o quanto de tempo que isto toma. Ellen White ainda cuidava de toda uma igreja, e de questões doutrinárias e religiosas. Viajava muito para pregar.
Impossível, irmã Maria Gonçalves. Dentre tudo isto, Ellen White era ainda uma simples mulher humana.
100 mil páginas é ainda muito mais do que uma pessoa comum consegue escrever durante toda a sua vida e ainda tornar isto na produção de livros é algo que tomaria toda uma vida.
E tendo em vista que para escrever um único livro você tem que pesquisar em vários outros livros e que a quantidade de livros consultados irá inferir na corretude e qualidade da produção, temos ideia de quanto Ellen White deveria ter lido para produzir todos aqueles livros.
E a consulta, pesquisa e entendimento da Bíblia aplicando complicados conceitos doutrinários sobre toda a produção é algo que é bastante difícil até para os maiores teólogos da atualidade.
E harmonizar recomendações das várias áreas da ciência humana à questões religiosas, ligando a versos é algo que vai para o lado do sobre-humano.
E acertar o que foi escrito e torná-lo real em coisas palpáveis, escolas, sanatórios e hospitais, sem contradizer ponto algum daquilo que ela própria escreveu, já foge de qualquer explicação lógica.
E ainda o que ela criou, não apenas se solidificar mas se tornar proeminente, na melhor rede de hospitais norte americano, em uma das igrejas com melhor qualidade de estudos e doutrinas, escolas, fábricas de produtos alimentícios, casa produtora de livros e ainda transformar os que leem seus escritos em um dos povos com a maior longevidade do planeta e, ainda, o povo com a maior longevidade dentro de cidades junto ao resto da sociedades com baixa expectativa de vida, é algo impensável.
Assim, não tenho dúvidas e os próprios resultados concretos nos mostram isto. A produção dos livros de Ellen White foi algo sobrenatural. E não é à toa que seus livros, hoje, continuam sendo atuais, onde vemos as coisas que ela escreveu sendo cumpridas, quando ligamos o rádio, a TV, ou acessamos a internet e vemos as notícias do dia publicadas em todo o mundo.
«Então Ellen White não teria problemas mentais, nem seria débil, assim, não há como conciliar as duas opiniões, compreende? Contradizendo a primeira opinião.»
ResponderExcluirA opinião de quem, sr.adventista? Acaso eu me estou contradizendo? Fui eu que disse que ela era louca?
«Logo Ellen White se desenvolveu bem como suas obras. Assim, plágio como sendo puramente cópia indiscriminada em vista de uma incapacidade intelectual, não se sustenta.»
Uma coisa é eu ter sabedoria para escrever um livro, outra é eu conseguir ler e interpretar um livro.A minha capacidade de análise vai-se desenvolvendo com sucessivas leituras e melhorando se fizer resumos. Até posso pegar em determinadas frases e depois explorá-las dando-lhes o meu cunho pessoal.No entanto, não sou capaz de escrever um livro sem os empréstimos literários e sem consulta de uma dezena de obras sobre o mesmo assunto.
«Se não é possível a um profissional fazer isto, como seria possível Ellen White fazê-lo sozinha naquela época e ainda produzir livros com corretude à partir de tal investigação? Além de investigar, assimilar, separar, identificar o que é correto e utilizável.»
Ela não precisava de milhares de livros para copiar. O investigador é que tinha grande variedade de livros para fazer essa verificação. E tenho a certeza de que as coisas incorretas dos seus livros foram retiradas há muito tempo com as novas edições.
«Pegar tudo isto e transformar em vários livros nas mais diversas áreas seria ainda mais difícil.»
Pois seria. Para isso contratou secretárias. A igreja era rica. Podia-se dar a esse luxo.
«Seria impossível um ser humano produzir tal coisa.»
Uma equipa de trabalho dava jeito.
«Assim, consta-se no relatória que ainda que Ellen White houvesse realmente copiado tudo de outros livros, o fato de conseguir separar o que era correto, mediante à quantidade de incorretude já justificaria algum tipo de inspiração.»
Esse Veltman parece-me suspeito.Tinha crenças religiosas? Até que ponto elas não interferiram no seu trabalho?
« ainda transformar os que leem seus escritos em um dos povos com a maior longevidade do planeta e, ainda, o povo com a maior longevidade dentro de cidades junto ao resto da sociedades com baixa expectativa de vida, é algo impensável.» É pena que tenha transformado os adventistas do sétimo dia num «povo». Talvez o povo eleito? Quantos adventistas morreram aos 40 anos, aos 50, aos 60, e quantos chegaram aos 100? Fez esse estudo? É possível a igreja que frequenta fornecer tais dados? Quem emite essa estatística? Como chegou ao seu conhecimento? Através de uma notícia de TV? Através de um artigo na Internet? Tem gráficos? Como sugestão para futuros artigos do seu blog procure tudo o que se relacione com a longevidade dos membros das igrejas adventistas.
Conheci uma senhora adventista que gostava muito de doces. O açúcar proporciona longevidade? E não comia ovos. Mas se houvesse um bolinho não questionava se tinha ovos. Um dia disse-lhe que aquele doce que lhe ofereci tinha fios de ovos. Tratou de os afastar para a borda do prato. Seria que daria por isso antes de eu lhe dizer? Mas isto é um caso raro e estou a ser má-língua.