quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Resposta a Stardust

Stardust,
Não usei isto como peso de argumentação em favor da Lei, o irmão entendeu bem o que lhe disse, sei que o irmão entendeu.
Demonstrei de que o irmão estava faltando com a verdade ao dar a entender a seus irmãos de que a guarda da Lei é coisa de adventista e de Ellen White. O irmão sabe que não é! Sabe que é uma questão ortodoxa defendida por todas as igrejas cristãs tradicionais. Então o irmão mentiu ao dizer que isto é algo oriundo de adventistas.
Apontei também outras inverdades como a de que o sábado seria criação de homens, quando o irmão bem sabe que é criação de Deus;
Também de que o sábado foi dado só para israelitas, onde lhe mostrei de que o sábado era também para o estrangeiro, no qual o irmão mudou de argumento dizendo de que então era opcional, sem porém dar o braço a torcer em reconhecer de que estava errado ao dizer antes de que a Lei foi dada somente ao israelita.
O irmão também atribuiu o ensinamento da vigência da lei e do sábado a Ellen White, sabendo que igualmente a lei e o sábado já eram guardados e ensinados antes que tal escritora construísse seus livros. Igrejas como a Batista já guardavam e ensinavam o sábado, bem como a lei. Portanto, esta foi outra inverdade dita pelo irmão.
Stardust, o irmão sabe quem é o pai da mentira? O irmão acaso não conhece o mandamento que diz para não levantar falso testemunho contra o próximo?
Pois é isto o que acontece quando se propõe a abolir a Lei, a pessoa não sabe mais distinguir o certo do errado.
O irmão encontrará na Bíblia muitos elogios, mas nenhum dirigido àqueles que transgridem a os mandamentos de Deus, ou àqueles que praticam a iniquidade que é viver como se os mandamentos não existissem ou não tivessem validade.
Em contrapartida encontrará muitos nomes feios e ruins, mas nenhum dirigido àqueles que guardam os mandamentos de Deus.
E a questão de uma igreja ser seita ou não, não tem nada a ver com o preconceito que o irmão tem contra mulheres (Atos 21:8-9).
E conheço os ensinamentos dos ex-adventistas e seus testemunhos, ajudei a convencer-los a fechar vários blogs. Não por força legal, mas por fazer ali o mesmo tipo de trabalho de conscientização que faço em outros lugares, usando a mesma metodologia que estou usando para com o irmão, o de mostrar como estão equivocados.
Todo este processo está registrado em meu blog:
Em questão de testemunho, temos vários de pessoas que vieram de várias denominações, ali sim o irmão encontrará verdadeiros testemunhos de pessoas que tiveram contato com a Igreja Adventista do Sétimo dia e a questão dos livros de Ellen White.
E se alguém nunca lhe respondeu, lhe respondo agora, que a questão de mulheres não poderem falar em público, na sociedade de Corinto, era uma questão cultural. Débora, por exemplo:
“E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.” (Juízes 4:4)
Foi uma mulher de Deus. E o que dizer de Ester que não apenas tinha autoridade mas tem um livro inteiro dedicado à ela na Bíblia?
Então não podemos aplicar um costume que era local (em uma cultura onde a mulher falar em público era considerado escandaloso) à toda a igreja, tão somente para satisfazer o preconceito de alguns.
Quanto ao sacerdócio, esta é uma questão que respeito, realmente a Bíblia apresenta apenas homens exercendo esta função mas quanto a questão de uma mulher ser profetiza aí já temos exemplos nas Escrituras tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
E a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui, em seu nome, antes a palavra Adventista que significa “aqueles que esperam Jesus”. Assim somos, de forma comum, chamados de Adventistas, porque somos aqueles que tem por tradição pregar o Advento, a vinda de Jesus.
Adventista (que esperam Jesus) do Sétimo Dia (que guarda o sábado)
Esperar a Cristo nos lembra da paciência dos Santos e a guarda do sétimo dia nos lembra a plena validade dos mandamentos de Deus e sua irrevogabilidade (Apocalipse 14:12).
E não haveria problema algum em não ter qualquer referência a Deus no nome de uma igreja de modo que não vejo razão em sua crítica.
E temos recomendação para a guarda do sábado, como um dia para se fazer o bem, nas Escrituras, por meio dos evangelhos. Temos recomendação, em profecia de Jesus, para que os cristãos ainda se preocupassem com o sábado, mesmo 40 anos depois da morte de Cristo (Mateus 24:20).
E Cristo recomenda constantemente que se guarde os mandamentos de Deus onde neles está incluído o sábado que Ele mesmo guardava.
No Apocalipse e que também faz parte das Escrituras, encontramos várias recomendações para que a igreja continue guardando os mandamentos de Deus (Apocalipse 22:14, Apocalipse 14:12).
Quando o irmão menciona Novo Testamento, ou Igreja, o irmão tem em mente somente as cartas de Paulo e por isto não encontra recomendação para a guarda do sábado, ainda que encontre recomendações para a guarda dos demais mandamentos de Deus, ou da Lei, em termos genéricos.
O que não te ensinaram, querido irmão é de que as Epístolas de Paulo foram escritas para resolver PROBLEMAS que iam surgindo nas igrejas, segundo o que cada igreja lhe consultava. E NÃO para servir como uma NOVA REGRA DE FÉ à igreja cristã em substituição às Escrituras e aos Evangelhos.
A regra de fé para a igreja continuava sendo os ensinamentos de Jesus e Seu exemplo.
O irmão consegue corrigir estes problemas tão somente aceitando os evangelhos como parte da nova aliança. Aceitando também os evangelhos como já sendo o Novo Testamento. E aceitando os evangelhos também como regra de fé e conduta para a igreja Cristã.
Fazendo assim o irmão perceberá de que terá que harmonizar os versos das cartas de Paulo ao que é dito nos evangelhos e corrigirá todos os problemas interpretativos que o irmão apresenta.
Quanto ao dízimo:
O Templo Israelita já possuía um sistema monetário chamado “Ciclos” e que era empregado em cada mercadoria que era apresentada como dízimo ou oferta (Êxodo 30:24, Números 3:50).
E mesmo que não houvesse, não haveria problema algum, porque o princípio do Dízimo segundo Abraão e Jacó é tudo de valor que recebemos. E moedas é apenas um meio de facilitar a aquisição daquilo que é preciso para a pregação do evangelho, inclusive alimentos.
E nos tempos de Cristo, moedas já eram apresentadas como ofertas (ver o relato da viúva e das moedinhas em Marcos 12 e Lucas 21);
E Cristo foi bem claro quanto a questão do dízimo e da caridade:
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.” (Mateus 23:23)
O que percebo querido irmão, e isto é crônico, é um profundo desconhecimento do texto Bíblico no meio abolicionista. Uma lida completa da Bíblia, incluindo o Antigo Testamento a que são ensinados a desprezar, já tem servido para tirar muitos sinceros cristãos deste meio perigoso e que levará muita gente à perdição, por fazerem justamente o contrário daquilo que as Escrituras realmente ensinam.

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