sábado, 17 de junho de 2017
O sustento dos obreiros
Quais velhas práticas? Aquelas que Deus ensinou ao povo para se manter afastado da idolatria e das práticas comuns naqueles dias?
Aquelas, irmão, eram as novas praticas dada a um povo separado e que deveria viver diferente do mundo. A pratica da lei foi uma novidade em um mundo de pecado e visa apartar os que foram salvos do mundo que gera cidades como Sodoma e Gomorra.
A Nova Aliança não contradiz a antiga, ela completa, amplia. A base da Nova Aliança são todos os ensinamentos antes dados. Ou vivemos conforme a Bíblia, ou vivemos conforme o mundo, ou praticamos os ensinamentos passados por Deus na Bíblia, ou praticamos os ensinamentos do mundo.
Ocorre que hoje, irmão, as igrejas não tem mais levado uma vida em conformidade com a vontade de Deus, mas sim com o mundo. Assim, tratam de abolir certos mandamentos de Deus para viverem conforme preceitos do mundo.
Acerca do dízimo, está explicito nos versos os princípios de que:
O obreiro deve viver do trabalho que exerce;
Tal recebimento é digno;
Seus exemplos irmão, são fora de contexto, a Bíblia já nos apresenta os exemplos, por meio da pessoa de Jesus, seus apóstolos. Viviam da obra que faziam, sendo sustentados por seus irmãos judeus.
Paulo amplia esta noção ao dizer que aqueles que pregam o evangelho devem viver do evangelho, usando como base o sacerdócio levita.
Assim, irmão, os obreiros vivem do trabalho que fazem, que é o de pregação.
Este é um trabalho tão digno quanto qualquer outro e os que se dedicam a este trabalho tiram dali o seu sustento como qualquer outro trabalhador.
O dízimo, irmão, foi instituído justamente para este fim, o dízimo não tem outra serventia senão este, sustentar o pregador e financiar a disseminação o evangelho.
Deus é dono de tudo e decidiu que 10% não pertence a nós! Devolvemos o dízimo então a Deus que emprega este valor no financiamento da obra de pregação do evangelho. Assim, irmão, quando retemos o dízimo, nós é que estamos roubando algo que não nos pertence!
Somente 90% do que recebemos é nosso, 10% não nos pertence. Então você não dá nada ao sacerdote, você apenas entrega aquilo que lhe é de direito.
O cristão tem que colocar na cabeça de que aqueles 10% não é seu, o suor foi do teu rosto, mas todos os recurso vem de Deus, porque foram criados por Deus, são mantidos por Deus e providos a todo ser humano por Deus. Minha é a prata e meu é o ouro, ensinou Deus, deus é o dono de tudo e do que produzimos aqui neste mundo 10% é daquele que criou mantêm todas as coisas. Deus entregou a ordem do dízimo ao homem justamente para que a obra de pregação do Deus vivo a todo o mundo nunca fosse interrompida.
Assim, o problema é a falta de bons obreiros aliados a bons dizimistas. Com maus obreiros e com maus dizimistas, realmente a coisa não funciona. E se os obreiros pararem de pregar e os cristãos pararem de dizimar, finda-se a obra de pregação do evangelho, porque cristão algum se disporá a faltar alguns dias de trabalho na semana, para fazer o trabalho de pregação, viajar para outros países, como haverá de se sustentar?
Proponha-se, irmão, de ser um pregador e viver, não entre os seus irmãos cristão, como Cristo e os apóstolos viveram entre os judeus, mas chegue para uma nação descrente e espere que algum deles lhe sustente em sua casa por anos enquanto faz a pregação do evangelho, levando-o ao hospital quando precisar, tratando dos dentes dos teus filhos, pagando o parto de sua esposa, dando roupa para toda a sua família...
Somente quem já recebeu o evangelho tem este desprendimento! Porém Deus sendo sábio, sabia que este sistema não iria funcionar para a pregação em todo o mundo, por isto Abraão e Jacó em seu tempo entregavam o dízimo de tudo que recebiam e que atribuíam a Deus.
Imagine, irmão que, ao invés do dízimo, cada um dos milhares de levitas que trabalhavam no tempo, vivesse sendo mantido por uma família da casa de Israel?
Uns iriam manter estes levitas enquanto outros nãos, alguns iriam aceitá-los, enquanto outros iriam sempre rejeitá-los!
A fim de colocar a responsabilidade sobre TODA a nação crente em Deus e ao mesmo tempo dar dignidade ao sacerdote e sua família, dando-lhe liberdade para pregar onde fosse necessário e ele próprio adquirir o que for necessário, Deus instituiu o dízimo.
Este sistema não mudou irmão! Já existia antes de Jacó e continua existindo enquanto for necessário o trabalho de pregação do evangelho e acompanhamento das ovelhas já conquistadas.
E mesmo desconsiderando o dízimo, irmão, isto não redime nenhum cristão de ter que receber os obreiros em sua casa e prover-lhe sustento enquanto faz o trabalho de pregação em sua cidade.
Veja que os anti-dizimistas não querem devolver o dízimo, mas também não querem sustentar a obra de pregação do evangelho provendo ao obreiro tudo o que ele precisa. Ao passo que também não fazem por si mesmos a obra de pregação do evangelho, quer missionária ou pastoral.
Assim, o resultado pretendido é tão somente o fim do trabalho de pregação, adotando, cada um, a isto como um hobby, empregado da forma e quando cada um julgar oportuno.
A obra de pregação porém, irmão, é um trabalho que Deus instituiu e elegeu pessoas para fazê-lo com dedicação e em tempo integral, desde os tempos de Melquisedeque.
Jesus nos concedeu dons segundo o Espírito Santo e alguns destes são direcionados à pregação do evangelho, ao trabalho missionário, outros de assistência ao rebanho e outros de organização e liderança.
Todos contribuem com o dízimo, inclusive o próprio obreiro, mas faz uso do recurso dos dízimos aqueles que haverão de emprega-los na obra de pregação do evangelho, fazendo isto, tem direito de fazer uso do dízimos também para se sustentarem, como foi feito com Melquisedeque, os levitas e como tem sido feito com os obreiros que se dedicam EXCLUSIVAMENTE à causa de pregação do evangelho.
Pastor aqui na adventista, irmão, trabalha um mínimo de 8 horas por dia, além de comparecer aos cultos para pregar, quer à noite, ou no sábado, que é seu dia de folga. Enquanto não está pregando na igreja, está viajando levando materiais, ajudando a erguer uma nova igreja, dando assistência à famílias, participando de evangelização por outros meios como rádio, TV, gravação de pregações em vídeo, fazendo curso de mestrado, doutorado em teologia.
E o que mais falta hoje são obreiros, pastores, missionários, assim alguns pastores têm que dar assistência à duas ou até três igrejas.
Um abraço.
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