quarta-feira, 27 de abril de 2016

O trabalho lícito no dia de sábado


Olá irmão, é sempre gratificante receber perguntas sinceras como a do irmão. Toda obra é lícita no sábado, exceto aquelas que se tratam do trabalho comum que realizamos nos demais dias da semana para nosso sustento. O sábado foi instituído antes do pecado e naquele tempo não existiam doença, miséria e nem necessitados. O trabalho que era deixado à parte eram aqueles realizados por Adão e Eva na manutenção do jardim que Deus lhes deixou. Deus porém não proíbe, em Sua Palavra, a realização de boas obras em favor daqueles que necessitam, por conta da entrada do pecado neste mundo.

Disse Cristo, acerca deste tipo de trabalho no sábado:

"E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado.
E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." (João 5:17)

Trabalho que tradicionalmente os judeus também faziam, porém apenas em prol de seus animais:

"E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará?" (Mateus 12:11)

Disse também acerca daqueles que trabalham neste dia em prol do evangelho:

"Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?" (Mateus 12:5)

O tipo de trabalho proibido era o laboral, de mantimento diário. Deus ensinou que este tipo de trabalho deveria ser realizado nos seis primeiros dias da semana, deixando-se o sábado, como um dia especial.

"Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra." (Êxodo 20:9)

Algumas práticas proibidas eram praticar a colheita, praticar o carregamento e praticar o comércio.

A prática da colheita consistia em percorrer longa extensão de terra recolhendo e guardando o alimento como fazemos hoje no meio agrícola. Igualmente a prática de carregamento consistia em mover estes alimentos de um lugar a outro. E a prática do comércio era a venda ao público destes alimentos.

Este era o tipo de trabalho que Deus ordenou que cessasse no dia de sábado.

Através da experiência com o maná no deserto, Deus ensinou que, quanto à manutenção diária e às nossas próprias necessidades pessoais, deveríamos colher tudo no decorrer da semana, reservando parte deste nosso mantimento para o sábado, o qual ensinou interrompendo o envio do maná no dia de sábado para que o povo pudesse aprender didaticamente.

Assim Deus nos ensinou a separar o que necessitarmos nos demais dias da semana para usarmos no sábado.

E assim fazendo, temos um sábado totalmente livre, não para a prática da ociosidade, mas sim do bem, o qual podemos aproveitar para, também, fazer a obra Deus aqui na terra.

Assim não apenas Deus, nem Cristo e nem os sacerdotes, mas os filhos de Deus também trabalham no sábado, porém não em prol de si mesmo, mas de Deus e do próximo, porque o resumo da lei é amar a Deus e ao próximo e o sábado, como um mandamento, não poderia contradizer este princípio fundamental da Lei de Deus.

E assim nos lembramos da palavra de Deus:

"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse." (Isaías 58:13,14)

O sábado deve ser deleitoso, inclusive para os doentes e necessitados, deve ser um dia especial. Assim deixamos de fazer as nossas próprias obras no dia de sábado para nos dedicarmos à prática do bem neste dia especial.

Nos dedicarmos à família, à congregação de irmãos, a dar estudos bíblicos, orar uns pelos outros e louvar a Deus.

O povo de Deus havia entendido antigamente de que o sábado deveria ser um dia de ociosidade, por conta das proibições, porém, de forma fanática, estenderam as recomendações de Deus para coisas simples, como o ato de apanhar uma fruta apropriada para o consumo no dia de sábado.

Isto veio depois da experiência em cativeiro na Babilônia, um castigo sofrido por terem se afastado totalmente dos mandamentos de Deus.

Cristo combateu esta forma fanática de seguir os mandamentos de Deus, que colocavam até mesmo o ato de levar a própria cama como equivalente ao ato levar cargas, os quais tornavam impossíveis a guarda do sábado e sobretudo a prática do bem.

"E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Marcos 2:27)

E em tudo Deus perdoava a transgressão de seu povo, porém havia apenas uma coisa que Deus não admitia:

"Somente uma lei haverá para todo aquele que pecar sem intenção, seja ele israelita nato, seja estrangeiro residente. "Mas todo aquele que pecar com atitude DESAFIADORA, seja natural da terra, seja estrangeiro residente, insulta ao Senhor, e será eliminado do meio do seu povo. Por ter desprezado a palavra do Senhor e quebrado os seus mandamentos, terá que ser eliminado; sua culpa estará sobre ele"." (Números 15:29-31)

O que Deus não perdoava eram atitudes desafiadoras, conscientes e devotadas a desmerecer a Palavra de Deus diante de Sua presença, de forma inarrependida sem o mínimo de temor a Deus. O que seria um extremo mal exemplo entre um povo de dura cerviz, desumanizados no Egito, os quais Deus estava passando por um longo e paciente processo de reeducação.

A este, Deus deu o castigo de morte, a outros, por serem ainda ignorantes, Deus concedia outros castigos, como antes da entrega dos mandamentos escritos, no evento da colheita do maná:

"Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o sábado, nada acharão. " Apesar disso, alguns deles saíram no sétimo dia para recolhê-lo, mas não encontraram nada. Então o Senhor disse a Moisés: "Até quando vocês se recusarão a obedecer aos meus mandamentos e às minhas instruções? Vejam que o Senhor lhes deu o sábado; e por isso, no sexto dia, ele lhes dá pão para dois dias. No sétimo dia, fiquem todos onde estiverem; ninguém deve sair". Então o povo descansou no sétimo dia." (Êxodo 16:26-30)

Como uma mãe proíbe o filho desobediente de sequer sair de casa, Deus teve que fazer outras proibições, lembrando daquele evento do homem que desafiou a Deus de forma consciente juntando lenha no sábado:

"Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado." (Êxodo 35:2,3)

O juntar lenha para fazer fogo envolvia, deixar a congregação, ir para o deserto e dedicar longo tempo a achar lenha e esforço para acender fogo. Era ir contra todo o princípio de comunhão com Deus e a congregação. Contra o descansar no dia de sábado.

Ninguém naquele tempo era obrigado a adorar a Deus, ou entrar em comunhão com a congregação. Porém, Deus exigia o mínimo de respeito e os que não quisessem guardar o sábado como os demais poderiam ficar em suas próprias tendas, porém, sem acender fogo, nem trabalhar em prol de si, mas apenas descansar.

Não poderiam deixar a congregação, de forma desafiadora e sem motivo justo, ou executar um trabalho laboral, dando mal exemplo aos demais.

E o motivo primordial era a presença de Deus naquela congregação em conflito com o egoísmo que havia dentro de cada pessoa da congregação em relação a Deus. E naquela época o povo se ajudava, levava água ao doente, trazia comida ao que estava acamado. Levava um irmão aleijado até o centro da congregação. Isto tudo era feito de forma natural e Deus jamais proibiu.

Deus estava então ensinando que o motivo das proibições era para que o povo se atentasse de que o sábado era um dia especial de comunhão íntima com Deus.

O propósito do sábado de descanso no Éden foi para que a humanidade tivesse um dia livre para encontro com o Seu Criador. E mais do que isto, servisse de memorial de toda a criação.

E o sábado nos aponta para Cristo, por meio do qual foram criadas todas as coisas:

"Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito." (João 1:3)

Memorial não apenas da criação mas também da libertação de Seu povo, pois Cristo é o mesmo "Eu Sou" que guiou Moisés, na libertação de seu povo.

"Respondeu Jesus: "Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou! " (João 8:58)

"Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês"." (Êxodo 3:14)

O qual pôs o sábado também como um lembrete da libertação de seu povo da escravidão do Egito, prenuncio da libertação da humanidade da escravidão do pecado:

"mas o sétimo dia é um sábado para o Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu nem teu filho ou filha, nem o teu servo ou serva, nem o teu boi, teu jumento ou qualquer dos teus animais, nem o estrangeiro que estiver em tua propriedade; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu. Lembra-te de que foste escravo no Egito e que o Senhor, o teu Deus, te tirou de lá com mão poderosa e com braço forte. Por isso o Senhor, o teu Deus, te ordenou que guardes o dia de sábado." (Deuteronômio 5:14,15)

Então descobrimos que Cristo é o Senhor do sábado:

"E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado". (Lucas 6:5)

É o seu dia especial de homenagens:

"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor..." (Isaías 58:13)

Um dia idealizado pra lhe servir de adoração:

"E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor." (Isaías 66:23)

Por conta de tudo que fez pela humanidade, antes e depois do pecado.

E ninguém melhor que o próprio dono e criador do sábado para nos ensinar, neste mundo duro, como guardar corretamente este dia tão especial:

"Alguns fariseus perguntaram: "Por que vocês estão fazendo o que não é permitido no sábado? "Jesus lhes respondeu: "Vocês nunca leram o que fez Davi, quando ele e seus companheiros estavam com fome? Ele entrou na casa de Deus e, tomando os pães da Presença, comeu o que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e os deu também aos seus companheiros". E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado". Noutro sábado, ele entrou na sinagoga e começou a ensinar; estava ali um homem cuja mão direita era atrofiada." (Lucas 6:2-6)

Jesus ocupou a ociosidade do sábado derivada, não da lei em si, mas da má interpretação da lei, pelo ensino didático de fazer o bem, assim não teríamos dúvidas sobre o que é lícito ou não fazer no sábado e fez a distinção entre trabalhar de forma egoísta em prol de si mesmo, e trabalhar em favor do pobre, doente e necessitado, que é parte da obra de Deus aqui na terra, inclusive no dia de sábado.

E assim estamos em comunhão com Deus, colocando-o acima de nossos interesses pessoais no Seu santo dia e ajudando-o a realizar a Sua obra de redução do sofrimento e das dificuldades de nossos irmãos neste mundo de pecado.

Assim nos tornamos UM em proposito com Deus. E por meio desta comunhão e unidade de propósito, realizamos boas obras, pelo resultado da transformação que a graça opera em nós, por meio de Cristo.

Que Deus te abençoe, irmão.

sábado, 23 de abril de 2016

Tell the World Trailer

Deus realmente escreveu a lei nas tábuas de pedra com Seu próprio Dedo, ou foi Moisés?



Olá irmãos e irmãs, embora haja tendência a se ignorar estes dois primeiros versos claros de Êxodo 31:18, Deuteronômio 10:1-4 e ficar com o terceiro que parece contradizer o que o próprio Deus havia dito anteriormente, devemos na verdade ficar com os três versos e isto é possível quando harmonizamos esta aparente contradição:

Uma outra tradução nos dá melhor a informação:

"Moisés ficou ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão e sem beber água. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os Dez Mandamentos." (Êxodo 34:28)

A pergunta que devemos fazer é: Quem escreveu? Moisés ou o Senhor?

Pelos dois primeiros versos sabemos que só pode ser o Senhor, senão a própria bíblia estaria se contradizendo.

"Então disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste." (Êxodo 34:1)

Veja esta outra tradução, daquele mesmo verso e que está em uma Bíblia versão Católica:

"Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras." (Êxodo 34:28)

Claro como a luz do dia não é mesmo?

Mas por que hoje tem se ensinado de que foi Moisés e não Deus quem escreveu nas tábuas da lei com Seu próprio Dedo?

Simples! Porque hoje há um movimento que pretende revogar a lei de Deus, mas note que esta parte é a ÚNICA que Deus não permitiu que nenhum homem escrevesse! É a única parte em que o próprio Deus escreve e com o Seu próprio dedo. Toda a Escritura é inspirada, mas esta parte é a escrita direta do próprio Deus e isto tem um grande significado. O que foi feito por duas vezes, o que mostra que estes princípios eternos jamais podem ser quebrados.

E os motivos para se querer quebrar esta lei de Deus é por conta de um único mandamento, o quarto, que nos pede para guardar o sétimo dia da semana, como um dia especial de homenagens ao Deus criador:

" Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou."

Uma homenagem à pessoa de Deus filho, por meio do qual, a criação de todas as coisas neste mundo foram possíveis segundo João 1:3.

A fim de servir como dia especial de descanso e homenagem ao Senhor Jesus, criador de todas as coisas:

"E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado"." (Lucas 6:5)

"Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações, então encontrarás tua felicidade no Senhor: eu te farei galgar as alturas da terra, e gozar a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor falou." (Isaías 58:13,14)

Este é o motivo por se querer que a lei de Deus houvesse sido escrita por Moisés e não pelo próprio Deus. O fato de Deus ter escrito com seu próprio dedo Divino, nos confirma a certeza de que nenhum homem pode apagar ou mudar.

E por uma terceira vez Deus escreve esta mesma lei, agora no coração de cada Cristão, conforme prometido em Jeremias 31:33 e cumprindo-se em Hebreus 8:10 e Hebreus 10:16;

"Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes"; Hebreus 10:16

"Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor: "Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Jeremias 31:33

E no tempo de Hoje, onde se fala muito de evolucionismo, Deus novamente faz um apelo para que voltemos a adorar a Deus como Criador de todas as coisas em seu livro de revelações do apocalipse:

"Clamava em alta voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu julgamento. Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes." (Apocalipse 14:7)

Parafraseando aquilo que Ele mesmo havia escrito no 4º mandamento de Sua Lei, escrita de Seu próprio punho.

Leia : Romanos 7:12, Romanos 3:31, Mateus 5:17, Timóteo 3:16, João 5:39 e Mateus 19:17 sob a luz de Tiago 2.

A salvação é única e inteiramente pela graça (Efésios 2:8-9), porém, esta graça traz resultados na obediência, inclusive à Lei de Deus.

"Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta." (Tiago 2:17)

E uma informação extra: Foi o próprio Cristo quem escreveu nas tábuas entregues a Moisés, o mesmo que um dia libertara aquele povo  cativo, colocando o quarto mandamento, também, como um lembrete de Sua obra libertadora em Deuteronômio 5:15.

Veja a declaração de Cristo em João 8:58 sobre o "Eu Sou" que se apresentou a Moisés em Êxodo 3:14.

E sabendo-se que Cristo é senhor do Sábado e que o sábado é o dia do Senhor. Sabendo-se também que Cristo morreu na sexta, descansou no sábado na sepultura (no sono da morte como Cristo ensinava) e ressuscitou no primeiro dia da semana. E sabendo do dia apropriado, separado e santificado (Êxodo 20:11 e Gênesis 2:3) onde homenagens das antigas obras de Cristo foram relembradas, qual seria o dia mais apropriado para se homenagear tanto a morte como a ressurreição de Cristo, em Seu trabalho de redenção de toda a humanidade?

O domingo não tem lugar nas escrituras, nem no 4º mandamento. A lei de Deus continuou sendo ensinada, segundo Atos 15:21 e este mandamento continuaria sendo observado 40 anos depois da morte de Cristo, segundo profecia do próprio Cristo, Mateus 24:20, conforme podemos ver que assim se seguiu em Lucas 23:56, Atos 13:44, Atos 13:14, Atos 17:2, Atos 18:4, Atos 13:42 dentre outros versos.

Além do sábado, o apóstolo nos convida para um OUTRO descanso, não em substituto àquele, mas para que se possa descansar em Cristo, senhor do sábado, nos demais dias da semana.

Pois em certo lugar ele falou sobre o sétimo dia, nestas palavras: "No sétimo dia Deus descansou de toda obra que realizara". Hebreus 4:4

E nesta comparação o apóstolo usa o sábado e não o domingo como comparação ao Descaso no Senhor.

Isto nos mostra duas coisas: De que não havia naquela época um domingo (como dia do Senhor) que pudesse ser usado como referência ao descanso no Senhor. E que o sábado continuava vigente, a fim de servir de base comparativa para o Descanso no Senhor. Não haveria por que o apóstolo se basear em um mandamento abolido ao invés do domingo, que melhor representaria o descanso no Senhor caso este fosse o novo dia do Senhor.

E pelo fato de a palavra Domingo não constar nas Escrituras e não haver um único verso constando ordem ou autorização para mudança do 4º mandamento da Lei de Deus, e sendo o dia sétimo o dia de repouso divinamente instituído, não podemos nos atrever a mudar aquilo que Deus escreveu com Seu próprio dedo, baseando-nos em 5 citações sobre o primeiro dia da semana, em que nenhum dá ordem, autorização ou define explicitamente que tal mandamento houvesse sido mudado.

E o problema com a Lei de Deus e sua irrevogabilidade, hoje, é unicamente isto, a existência do 4º mandamento.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A deficiência analítica do Prof. Paulo Cristiano da Silva quanto a Colossenses 2:16



Uma análise sobre o artigo:

http://www.cacp.org.br/uma-resposta-ao-sr-leandro-quadros-sobre-cl-2-16-3/

"Poderia aumentar ainda mais as citações, mas creio que tais depoimentos sejam suficientes e fortes o bastante para remover os últimos vestígios de dúvidas sobre se a famigerada “heresia colossense” incorporava ou não práticas judaicas. A evidência positiva é esmagadora, somente o pré-conceito do senhor Leandro Quadros é que não o deixa enxergar." (Prof. Paulo Cristiano da Silva )

http://www.cacp.org.br/uma-resposta-ao-sr-leandro-quadros-sobre-cl-2-16-3/

Destaque-se o trecho:

 "dúvidas sobre se a famigerada “heresia colossense” incorporava ou não práticas judaicas"

Há uma falha bem evidente na metodologia de análise de Paulo Cristiano e que se resume à seguinte questão:

O que se define como prática judaica? Aquelas provindas de leis escritas na Bíblia, ou aquelas provinda da tradição do próprio judaísmo?

Embora seja um estudioso e conhecedor da diferença entre estas duas origens de preceitos judaicos, o estudioso Prof. Paulo Cristiano, tende a tratar ambas as coisas como sendo uma só, indo mais além, tratando esta unidade como uma heresia, sem fazer as devidas considerações!

Independente de Colossenses 2:16 estar incorporando elementos heréticos quer puramente helenistas ou também do judaísmo tradicional, jamais poderíamos considerar os preceitos bíblicos, em si, como sendo heresia! 

Neste ponto o Prof. Leandro Quadros está certo, bem como todas as fontes manuseadas incorretamente pelo Prof. Paulo Cristiano. O que Paulo estaria criticando seriam elementos heréticos contidos naquelas práticas citadas e não as práticas em si e que são de origem divina.

Quando caracterizamos um preceito como o sábado semanal como sendo meramente religioso, judaico e não bíblico, trazemos ao ensino um terrível engano.

Cuidemo-nos dos artigos contidos no CACP, que tem mais contribuído para a ignorância do que para o real aprendizado da Bíblia Sagrada.

terça-feira, 19 de abril de 2016

A implantação do decreto dominical



A pergunta que ressoa sobre esta questão, geralmente é: quando sairá tal decreto?

Já não se tem mais dúvida da existência do projeto e das investidas do papado em unir as religiões e implantar o domingo legalmente. É algo que vemos constantemente nas mídias.


O que é este decreto?

É uma medida encabeçada pelo papado e que visa regulamentar constitucionalmente o uso do domingo no mundo inteiro.

Qual o objetivo deste decreto?

É garantir que se tenha um dia de descanso semanal resguardado legalmente. Hoje naturalmente se usa o domingo como dia em que não se trabalha, mas a medida pretende estender isto para todo o comércio, de modo que nenhum supermercado ou outro estabelecimento não essencial funcione neste dia.

Os benefícios deste decreto?

Além de um dia regular de descanso, garantido por lei, visa-se dar ênfase em ações sociais, sobretudo de proteção à família e o bem estar da comunidade. Também na questão de benefícios ambientais e um dia com menos degradação e poluição.

Quem se beneficiará com este decreto?

Todo o mundo, será um dia de conscientização sobre o que é mais importante. Um dia para se pensar nos valores mais essenciais.

De que forma este decreto será implantado em todo o mundo?

Por meio do exemplo e da influência dos Estados Unidos da América a maior nação protestante do mundo.

O que é necessário para a implantação deste decreto?

A solidificação da relação entre os EUA e o Vaticano e de outro lado a união ecumênica das religiões, especialmente Catolicismo e Protestantismo.

Quais religiões serão beneficiadas com este decreto?

Todas as religiões mundiais que aceitarem o decreto e guardarem o domingo, ainda que guardem, em conjunto, um segundo dia na semana.

Por que alguns cristãos se negarão a aceitar este decreto?

Porque entendem que este decreto é resultante de uma lei mundial que é contra a lei de Deus. Estes cristãos entendem de que a Lei de Deus está acima da lei dos homens e antes importa obedecer a Deus do que aos homens baseando-se, por exemplo, em Atos 5:29.

O que será a marca da Besta?

A marca da besta será uma questão de obediência (Mateus 6:24).

Mas por que o domingo?

Por uma questão de adoração. O sábado sempre foi o verdadeiro dia abençoado e santificado, onde, especialmente neste dia, o povo de Deus se reunia para adorá-lo, desde a criação do mundo.

A quem representa a marca da Besta?

O papado e seu poder em mudar os tempos e a lei de Deus.

Por que não se deve aceitar esta marca da Besta?

Porque ela define a quem, de fato, você segue.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Resposta - Jesus ou Moisés: quem é “as primícias dos mortos”?

 Que alguns críticos de religião alheia não tem costume de estudar a Bíblia é algo conhecido, mas, poxa, não conhecer nem o fato de que várias pessoas foram ressuscitadas antes de Cristo?

"Por último, Jesus Cristo é chamado de “primícias dos mortos” (I Co 15.23), mas se Moisés já estava ressurreto na glória então o apóstolo Paulo se equivocou, pois nesse caso Moisés deveria ser chamado de “as primícias” dos mortos." (CACP - http://www.cacp.org.br/jesus-ou-moises-quem-e-as-primicias-dos-mortos/)



O significado de "primícias" e as pessoas que foram ressuscitadas antes de cristo:



Um outro exemplo:

"Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano. E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram uma tropa, e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu, e se levantou sobre os seus pés." 2 Reis 13:20,21

Tinha que ser o CACP!

domingo, 3 de abril de 2016

Resposta - A lei exige que se dê a identidade para desconhecidos?

"Prezado Carlos (anônimo), tendo em vista que já coloquei ao Sr Adventista, se identificar, o mínimo que a lei brasileira pede..." (Luciano Sena)

Usando a lei agora como desculpa irmão Luciano?

Não creio haver tantas pessoas desinformadas a ponto de o amigo usar tal argumento enganoso.

A proteção da identidade pessoal é algo não apenas garantido pela lei, mas também pela política do blogger, servidor que hospeda o blog que o amigo utiliza. Sou obrigado a fornecer minha identidade apenas para autoridades legais, e não desconhecidos através da internet.

Fato interessante é a revogação de sua permissão. O amigo não havia permitido que eu voltasse a comentar mesmo usando de pseudônimo?

Agora volta atrás no comum acordo e usa novamente a desculpa de pseudônimo.

Vamos então rebater esta afirmação do irmão e ver realmente se sou obrigado a dar minha identidade para o amigo?

Dê um clique na lista do "Responder como" contida na opção de comentários e veja se em tal lista está contida a "criminosa opção" do comentário "anônimo"!

Pois é, irmão Luciano Sena, um monte de criminosos brasileiros comentando de forma anônima apoiados pelo criminoso servidor blogger, não é isto?

Um monte de criminosos no youtube comentando com pseudônimo.

Agora vamos falar de escritores famosos que escreveram livros por diversos anos usando de pseudônimos.

De jornalistas que escreveram artigos por anos em jornais usando pseudônimos.

E como lhe informei, amigo Luciano, o Google do qual faz parte o blogger, possui todos os meus dados reais veiculados à esta conta que utilizo, o que no entanto, não está disponível a outros usuários do serviço.

Este é tão somente um login/nick/pseudônimo que utilizo para uma conta real!

Então não tenho por que dar dado pessoal algum para o amigo! E o amigo nem pode, por insistência, assediar minha pessoa exigindo tal coisa.

O amigo pode solicitar, no que posso ou não negar.

E pelo que consta o amigo já tinha me feito este pedido, no que declinei.

Porém ao invés de respeitar minha decisão, o amigo usou de exigência!

Depois da exigência veio a ameaça de impedir que eu comentasse.

Então, o amigo em nada respeitou minha decisão.

E por fim usou a desculpa de pseudônimo, por não achar em minhas palavras e atitudes coisa que pudesse usar como argumento.

Isto demonstra de que o amigo não agiu de uma forma muito cristã.

Quando comecei a comentar em seu blog e isto por mais ano, não havia qualquer regra, solicitação ou incômodo quanto ao uso de pseudônimo.

Porém, por causa de minha pessoa, o amigo impôs esta regra. Tão somente para atender a uma exigência de nosso amigo Décio, assim como o faz novamente por indução do amigo Paulo Cadi.

E o amigo deixou bem claro que os motivos eram dentre outros, minha "petulância".

Agora está ai o amigo, tentando a todo custo se livrar desse "Sr. Adventista".

O amigo deve esta pensando "por que que eu tinha que permitir a este cidadão voltar a comentar em meu blog, mesmo usando o dito pseudônimo"?

E te relembro:

Basta olhar como o blog está agora, com comentários que em mais de 3 vezes excedem o limite da página, com boa quantidade de participantes e grande conteúdo de debates.

O que de fato coloca o amigo entre a espada e a cruz!

Um blog com muitos comentários e interações com a presença de adventistas? Ou um blog sem a presença de adventistas, porém entregue às moscas?

Porque como da outra vez, logo em seguida, o amigo começará a inventar várias outras regras, dizendo que OS ADVENTISTAS, não se atêm a postagem, não respondem às questões e um monte de picuinhas, até que seu blog fique novamente jogando em algum canto.

E por mim, não vejo problema algum em transferir os debates que ocorrem aqui para meu blog!

Se o amigo está insatisfeito com esta quantidade de comentários e interação, comprovadamente graças à participação de seus irmãos adventistas, o que podemos fazer?

Terei que voltar a fazer os debates em meu blog.

E a cada novo artigo, o amigo poderá se satisfazer com 01 comentário em cada postagem dizendo: "muito bom irmão Luciano Sena, continue assim"!

É claro, se é isto que realmente lhe satisfaz!

https://support.google.com/plus/answer/3298988?hl=pt