quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A santificação de Dias



Um dúvida que paira sobre nossos irmãos guardadores do domingo é o porque de o domingo não poder ser santificado. A resposta é até bem simples e consiste no fato de que o domingo não foi santificado por Deus, separado para este propósito.

O sábado foi instituído na criação, abençoado e santificado e assim guardamos o sábado porque foi criado como um dia santo. Os adventistas, por exemplo, se reúnem também no domingo e fazem um culto aos domingos à noite, mas não atribuem nenhum status de santidade a este dia.

Certo néscio, crítico adventista, recentemente fez a pergunta de o porquê os adventistas não guardarem o domingo por supostamente ser pagão, mas guardarem o natal por supostamente também ser pagão?!

E a resposta é de que os adventistas não se pautam no fato de que algo seja pagão ou não, mas no fato de que se determinado dia foi santificado ou não.

Dias que não foram tornado santos, não podem ser santificado, sob o risco de se estar cometendo idolatria é por isto que adventistas pode fazer seus cultos no domingo e apreciar o natal como uma comemoração do nascimento de Cristo.

No antigo Israel, todas as datas festivas eram declaradas santas, separadas e recebiam status de sábado de descanso, tendo sido igualmente santificados por Deus e dado ao Seu povo. Com a queda porém do poder imperial romano, a igreja se viu na liberdade de tomar o poder e promulgar seus dias santos às nações.

Igualmente a igreja adventista não aceita a santidade destes dias e se dispõem a fazer normalmente as atividades às quais deixam de ser realizadas no dia de sábado.

O domingo foi declarado santo pela própria igreja e rende homenagens àquele que o criou. Isto se deu, porém, por meio de uma autoridade que estava sobre a igreja, um mediador, posto no lugar de Cristo, como substituto de Cristo aqui na terra. As igrejas propõem que se adote que o poder que mudaria os tempos e a lei seja jogado sobre Antíoco, mas se percebe de que o real poder que fez mudanças nos dias comemorativos, tonando-os santos, assim como fizera com o domingo é o poder papal que regeu a igreja por um bom tempo com cetro de ferro.

Os dias declarados santos no antigo Israel, sempre remetiam a uma particularidade de Cristo e de Seu ministério, sua morte por exemplo, como cordeiro pascal. Os dias estabelecidos por roma, porém, rendem homenagem a seus santos, ritos e costumes, desenvolvidos pela própria igreja e que não foram dados, nem ordenados nem santificados por Deus.

Nisto consiste a idolatria em guardar tais dias como se fossem santos. O sábado foi santificado com um propósito e separado para Deus, para que o homem não se esquecesse de quem Criou este mundo e portanto é o único digno de honras e homenagens. Guardando o sábado e o santificando está se rendendo homenagens àquele que fez todas as cosas e que portanto até do sábado é Senhor.

O domingo não foi reivindicado por Deus, não foi santificado por Deus, assim como não foram os dias santos instituídos pela igreja de Roma. Cada dia, como um dia de homenagem, para que o santifica,  pertence àquele que o instituiu e quem o santifica rende homenagens a quem instituiu.

Pois bem, o poder que instituiu o domingo como dia santo na igreja foi o papado! Aquele despontar de honras e homenagens no domingo que víamos nos primeiros séculos já era resultado deste poder que estava crescendo e que viria para tomar o poder tanto no estado como na igreja.

Nossos irmãos protestantes bem fazem em não santificar os dias declarados santos por poderio temporal humano, mas santificam o domingo que é de mesma origem.

Tanto o sábado quanto o segundo mandamento que diz para não se ter imagens de santos, foram repelidos da lei divina, escrita pelo próprio dedo de Deus e no lugar do quarto mandamento foi posta a santificação do domingo e de dias santos.

Quando se guarda o domingo está se apoiando o poder, segundo a tradição, que se colocou sobre a igreja, ainda que se justifique tal dia como uma homenagem à ressurreição de Cristo. O problema não está em render homenagens a Cristo no primeiro dia da semana, ou fazer seus cultos também ali, o problema está em o homem de sua própria autoridade declarar tal dia santo, como se fosse Deus e santificá-lo.

Inicialmente, o domingo parece ser semelhante à um daqueles sábados de homenagens ao Cristo que estava por vir, no antigo Israel, rendendo homenagens também a Cristo, pela Sua ressurreição e hoje a igreja guarda o domingo mas não com status de santidade como antes se guardava o sábado.

A igreja romana, agora, porém, tem reivindicado cada vez mais uma verdadeira santificação do domingo, interrompendo os trabalhos em tal dia, de forma obrigatória, assim como se fazia com o sábado antigamente.

Defendem um domingo sagrado como era o sábado, onde os comércios fechem todos as suas portas, ao mesmo tempo em que agora afirmam de que o domingo é de autoria e propriedade do poder que o instituiu, o poder que convenceu a igreja através dos séculos a deixar de lado o sábado em prol do domingo, poder este que se viu plenamente manifesto no papado.

Futuramente, por força de lei, a santificação do domingo será resguardada pela proibição do trabalho naquele dia. Honras e homenagens se direcionarão, mais uma vez, por parte da classe religiosa, ao poder que conseguiu esta façanha. Assim o domingo resguardado em lei será graças ao papado, estando seu feito agregado ao valor deste dia e não algum novo feito de Jesus Cristo.

O domingo na lei, o que será promulgado, ficará eternamente registrado como um feito atribuído ao papado, que será de fato o poder que tornará realidade a promulgação da separação do domingo na lei dos homens, tanto para descanso das atividades como proteção das práticas religiosas costumeiramente realizadas neste dia.

Satanás é quem têm atuado na implantação da santificação do domingo no lugar da santificação do Sábado de homenagens a Deus, nosso Criador. O inimigo não apenas se vê no direito como haverá de reivindicar Sua autoria sobre o domingo pois o mesmo foi quem tratou de implantar a santificação deste dia na igreja, enquanto removia a adoração a Deus no sábado segundo o trabalho que efetuou durante toda a história.

Assim, o inimigo das almas leva a igreja a santificar um falso dia, para então reivindicar sua propriedade sobre este dia, o qual trabalhou arduamente para tornar realidade. No fim, perceberão que o domingo se completa como um dia de homenagem àquele que mudou a lei de Deus, fazendo com que a igreja deixasse de adorar a Deus no sábado para uma santificação que não é de autoria divina, a um dia agora separado que é de autoria humana, mas também diabólica. Esta autoria diabólica se mostrou em toda a sua arrogância durante o período de supremacia papal da idade média, ali se reconheceu o autor das mudanças na lei e por consequência, nas práticas da igreja cristã.

Mas, como diz a Bíblia, o fim deste poder e dos que o apoiam será o mesmo de satanás, mas o destino dos justos é o mesmo Daquele que nos resgatou e estes viverão eternamente com Cristo nosso Senhor.

(Sr. Adventista)

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