"Nem Sheol, e nem Hades, significam sepultura, mas o mundo invisível, subterrâneo; e isto pode ser facilmente provado."
O irmão não acredita realmente que o inferno é no subterrâneo da terra, acredita?
E isto pode ser facilmente provado?
E o que o irmão mostrou é que a morte e o mundo dos mortos serão aniquilados. O que a Bíblia nos mostra é que os ímpios terão o mesmo destino da morte e do mundo dos mortos.
Se morte, mundo dos mortos e os ímpios forem jogados no lago de fogo, mas não para serem aniquilados, deveríamos então crer de que a morte e o mundo dos mortos seriam na verdade, também atormentados eternamente.
Porém, qualquer imoralista, como o próprio irmão, admite de que o jogar da morte e do mundo dos mortos no lago de fogo é com o objetivo de deixarem de existir.
Isto abre precedentes para se crer de que os impios igualmente, estão sendo jogados ali para, ao final, terem o mesmo destino.
E a Bíblia mostra que o lago de fogo, inicialmente é a céu aberto, assim como Gehenna era uma acontecimento a céu aberto, e não em um suposto interior da terra como ensina a dualidade grega.
Apocalipse 20:9;
O que apresenta a mesma visão de Isaías:
Isaías 66:24;
Cheque!
"Quando a terra é totalmente queimada, de dentro para fora, não restam mais sepulcros, e nem tem sentido "a sepultura"," (Paulo Cadi)
Agora raciocine, sendo que concordamos de que a terra será queimada (o irmão crê que de dentro para fora, eu porém creio que de cima, para baixo), quando é que terminará o lago de fogo?
Quando a terra for reformada, querido irmão! Óbvio.
"a segunda morte não é a dissolução do corpo," (Paulo Cadi)
O irmão não aceita que o lago de fogo culminará na dissolução do corpo, mas creio que lhe parece claro de que culminará na dissolução de toda a terra!
Cheque!
E sendo que a terra, então, será reformada, não haverá mais lugar para o ímpio! Porque sabemos de que não poderão ser jogados novamente, para um inferno no interior da terra, porque este já deixou de existir no lago de fogo!
Cheque!
E não poderão continuar queimando sobre a nova terra reformada!
A quantidade dos ímpios serão deveras superior aos salvos, creio que nisto concordamos.
Ao comparar o lugar de tormento queimando eternamente, o paraíso pareceria apenas uma pequena ilha em um mundo de tormento.
E concordamos aqui de que os ímpios estão com seus corpos físicos!
Cheque!
Imagine então um paraíso com 7/10 ou 9/10 de seu espaço ocupado por ímpios queimando eternamente, e outrs 3/10 ou 1/10 ocupado por salvos a observar o ímpios queimando eternamente!
Porque se formos interpretar Isaías e o Gehenna segundo a imortalidade, os bichos que nunca morrem e o fogo que nunca apaga, após os salvos saírem da cidade santa, significaria realmente que andariam vendo pessoas atormentadas diante deles naquele mundo reformado.
Cheque!
Isto contradiria a revelação que diz:
"E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." (Apocalipse 21:4)
Se os ímpios estiverem com seus corpos, ainda vivos, após a reforma da terra, esta revelação jamais poderia se cumprir.
Primeiro porque as primeiras coisas não serão passadas, mas visíveis e presentes, diante dos olhos dos salvos.
Segundo que observarão eternamente pessoas, incluindo entes queridos, sofrendo por toda a eternidade.
Cheque!
Assim a terra se dividiria entre o paraíso eterno e o inferno eterno! A parábola do rico e Lázaro então poderia se cumprir, naquele contexto, havendo um abismo entre eles.
Isto mostra de que a visão de paraíso dos Israelitas ainda assim estaria ligada a um reino terrestre, excluindo-se um milênio de estadia no céu.
Usando da influência grega, onde criariam um pequeno espaço, na terra, chamada de seio de abraão que lhes seriam por paraíso, onde iriam para os justos, e um lugar de tormento, chamado inferno, onde iriam parar os ímpios.
Cheque!
Porém a Bíblia exclui, em suas promessas, qualquer possibilidade de os salvos dividirem a nova terra e a vida eterna com os ímpios, ainda que estes ímpios supostamente estivessem em tormento.
Então, se não se provar de que os salvos realmente dividirão a terra devidamente reformada com os ímpios, não há razão para se crer de que os ímpios continuarão realmente a existir nesta nova terra.
E isto seria uma cheque mate! Pois comprovaria a definitiva aniquilação daqueles ímpios.
E particularmente, se céu fosse realmente assim, ao lado do inferno, eu procuraria outro Deus, ou uma outra fonte de revelação, porque se a solução definitiva do pecado é colocar, justos e ímpios habitando um mesmo planeta, uns em gozo eterno e outros em tormento eterno, isto é mais macabro do que qualquer história de terror que possa haver neste mundo.
Questionaria: Por que Deus não coloca o inferno em outro planeta? Por que não tira das vistas a imagem daquele povo, gritando, blasfemando?
Por que os salvos teriam que viver eternamente convivendo com o terror do pecado?
Creio que, hoje, ninguém consiga festejar ou se alegrar, enquanto há uma pessoa agonizando em algum canto, porque teve uma de suas pernas devoradas por um tubarão!
Se os seres humanos e Deus assim conseguissem viver, significaria de que o plano da salvação incluiria tornar as pessoas psicopatas, a ponto de não se incomodar mais com o sofrimento alheio, vizinho ao lado.
E tornaria o próprio Deus psicopata, em ter que se apoiar no eterno sofrimento dos ímpios, para saciar seu desejo de justiça, contrariando o que diz sobre Deus não se agradar de tal coisa.
Particularmente creio de que o motivo de as igrejas protestantes, não darem valor e ainda ignorarem as Antigas Escrituras, é devido ao fato de se mostrar como uma vacina eficaz contra más interpretações das Novas Escrituras!
Dentre os exemplares trazidos aqui pelos irmãos adventistas, poderia deixar mais um:
"Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo." (Provérbios 10)
É claro o contraste entre o perverso e o justo no que tange ao seu destino, nas Antigas Escrituras!
Motivo pelo qual espíritas não se fiam no antigo testamento, e pelo qual, imortalistas da alma, também não se fiam!
Porque não podem fiar-se naquilo que os contradiz!
Então deveriam dizer em um só tom:
Repitamos com os mortalistas e adventistas:
- As Antigas Escrituras realmente pregam de que os ímpios desaparecerão!
Neste contexto de debate entre mortalidade ou imortalidade, os mortalistas tem como vantagem as antigas escrituras. Os imortalistas porém: filosofias e argumentos, sob os quais interpretam as novas escrituras.
Porém, façamos como os mortalistas, interpretando as Novas Escrituras à partir das Antigas Escrituras. Harmonizando o Novo, segundo o Antigo Testamento e deixando de lado aquilo que tradicionalmente cremos.
Somente assim a luz poderá resplandecer nos corações (dos sinceros).