Resposta à página: http://exadventistas.blogspot.com/2012/01/amalgama-o-pecado-esquecido.html
Ora, todos sabem que quando não se há comprovação cientifica para um determinado entendimento, assume-se que o entendimento correto é aquele que esteja mais próximo do natural.
O que é mais provável, que haja amalgamação de homem com homem e de besta com besta, ou amalgamação entre homem e besta?
Outra coisa, Ellen White deu como exemplo, homens fortes e poderosos, como sendo o resultado desta amalgamação. Não citou centauros, homens macacos nem nada do tipo. Da para se ver claramente que ela estava falando de uma possível alteração genética. Vou dar um exemplo de amalgamação animal:
Pitbull. Percebe que se enquadra na descrição da profetiza? Animal mais forte e agressivo.
Quanto à homens, são os links que eu citei.
Outro fato importante é que Ellen White não citou as raças provenientes desta amalgamação. Ora se ela estivesse se referindo à união entre homem e animal, pelo menos em alguma parte deveria haver detalhes, pois o resultado seria algo notoriamente diferente.
Quanto à amalgamação de homem com homem e besta com besta, sabemos bem que o resultado não é algo muito diferente. Por exemplo o pitbull continua sendo um cachorro com todas as características de cachorro. Os homens que citei, continuam sendo homens, porém com características mais rústicas, porte físico e força além do normal.
Ora qualquer pessoa em sã consciência observaria isto.
Se fosse amalgamação de homem com besta, Ellen White não usaria como exemplo sua força e poder, mas sim as características físicas, exm: Homem com 4 patas, Homens com braços desenvolvidos como os gorilas. Porém está longe disto. O fato é que a defesa feita em favor de Ellen White tinha fundamento, porém não eram os melhores argumentos. Pois o correto seria que procurassem fósseis dos tais homens poderosos e agressivos de porte incomum, o que não era possível, naquela época. Porém hoje a arqueologia tem encontrado restos de tais homens e por incrível que pareça, após o dilúvio, a amalgamação está ocorrendo mais intensivamente nos dias de hoje. Querem um exemplo, pesquisem sobre os Ligers, origem dos Pitbuls e alguns animais gigantescos que andam aparecendo na natureza tanto da terra como do mar.
Também existem os fósseis de crânos de homens que sugerem uma altura equivalente a 3m.
Portanto se interpretarmos do modo correto, o que a Sra. White disse faz muito sentido, porem se tomarmos por base a interpretação de Gordon Shigley, claro que teremos como resultado, algo cientificamente improvável.
Um dos principais argumentos que se tem por aí é a inexistência de tais homens na bíblia enquanto que isto não é bem assim.
Haviam sim os homens gigantes, de porte físico e força descomunal após o dilúvio. Também haviam homens de agressividade tamanha antes do dilúvio, pois o próprio povo que residia próximo a Noé, tinham uma agressividade e força de batalha incomuns.
Outro fato é que Noé e sua família também eram incomuns, ou acha que conseguiriam construir uma arca naquelas proporções se não tivessem porte físico compatível.
Entretanto isto tudo requer um conhecimento histórico maior do que a maioria tem. O fato é que mesmo os antediluvianos sendo de porte físico invejável, haviam aqueles que estrapolaram, ao qual chamavam de bárbaros, sendo que alguns os confundiam com bestas, por apresentarem muitos pelos cobrindo o próprio corpo. Traços físicos rústicos e bastante fortes.
Se acham que sansão era forte, este mesmo sansão pareceria uma criança perto de tais homens.
Agora o fato é que Gordon Shigley contestou basicamente a gramática e a subjetividade dos textos de Ellen White.
Como resultado ele não pôde provar que Ellen White estava falando de amalgamação entre homem e besta. Ninguém porém, gramaticalmente conseguiu provar que Gordon Shigley estava errado e subjetivamente, não haviam estudos suficientes de qualquer área científica para demonstrar grande modificação genética de homens e animais.
Entretanto quando há um imparse, mantêm-se a idéia original que é mais próxima do natural. Neste caso, de que a amalgamação era de homem com homem e besta com besta.
Se Ellen White tivesse dito, "amalgamação de homem e vegetal" Pronto! Ninguém teria dúvida alguma, nem mesmo Gordon Shigley. O autor aproveitou-se do fato de que alguns homens naquela época se relacionavam com animais, para dar a entender que Ellen White estava criticando esta relação e exagerando ao dizer que houveram raças resultante disto. Porém há de se observar que Ellen White sequer mencionou os atos sexuais entre homem e besta. Este não era o foco, mas sim a drástica mudança, que pelo que foi escrito por Ellen White demonstra mais características físicas e de perversidade moral, do que uma mutação em si.
Outra coisa que Gordon Shigley não observou é que há várias referências em torno deste trabalho relativo à raças.
Ora todos sabemos que raça se referem a família de animais compatíveis. É a mesma raça referida na Torre de Babel. A união entre homem e besta não geraria algo que Ellen White pudesse chamar de raça. Conhecendo os escritos de Ellen White seria mais provável que ela utilizasse termos como, "aberrações da natureza", monstros, mutantes ou algo do tipo.
Também se fosse o caso, Ellen White teria se demorado mais na escrita sobre este fato, pois compo poderia ela escrever algo sem garantir que a pessoa que está lendo possa entender do que ela estava falando.
Resultados deformados da união entre homem e besta seria algo incomum, portanto ela teria que explicar no que consistia e como eram para que os leitores pudessem entender do que ela estava falando.
A auxência de referência à tal "união entre homem e besta" é uma prova de que ela estava falando de algo entendível a todos, algo não muito incomum. Homens e animais com Brutalidade acima do normal é algo entendível à todos e não carece de maiores explicações ou exemplificações.
Com estes argumentos consigo provar que no mínimo a teoria de que Ellen White estava falando de amalgamação de homem com homem e besta com besta é mais plausível, natural, possível e harmoniosa do que as afirmações de Gordon Shigley.
Agora cada um defende seus interesses não é mesmo, e através destes interesses é que a maioria das pessoas decidem no que acreditar. Quando há interesse, não existe espaço para a coerência.
Portanto a minha conclusão é:
É muito mais coerente acreditar que Ellen White estava se referindo à amalgamação de homem com homem e besta com besta. Lembrando que bestas lembram mais a "Feras" e não a animais domésticos, que era o comum das pessoas manterem relações. O fato é óbvio, bestas não permitiriam o ato e acabariam matando os homens que tentassem.
Observando isto, dá para se perceber que os argumentos de Gordon Shigley é de tão fraca sustentação que o melhor seria mesmo tirar a referência sobre isto e evitar contestações, (embora eu não concorde), pois não traria benefício algum. Mesmo que provassem por A+B que Gordon Shigley estava muito equivocado, o resultado seria o mesmo, pois apenas geraria mais controvérsia e denegriria o caráter dos escritos. Creio que aquela foi mais uma decisão política, pois é melhor sacrificar uma parte da verdade do que comprometer toda ela por causa de pessoas, respeitosamente (sensacionalistas).
A base de todo o argumento de Gordon Shigley é este:
"It was difficult to read the statements within their context without seeing a series of sins, of which the last sin--the 'one sin above another'--was obviously the climax. It was not likely that Ellen White was talking about intermarriage since she already had described that sin in an earlier paragraph. ...it is impossible to make the amalgamation of beast with beast or man with man the one sin greater than idolatry, adultery, polygamy, theft, or murder."
Ora somente porque do ponto de vista dele, somente a união entre homem e besta poderia justificar o extermínio daqueles homens, devemos tomar isto como verdade? Afinal haverá novamente um extermínio semelhante ao dilúvio, entretanto não será necessário que nasça misturas de homem com besta para que isto ocorra.
Os parâmetros de Deus também não cabem no argumento de Gordon Shigley, pois Sodoma e Gomorra foram destruídas justamente pelas coisas que Gordon Shigley afirmou:
"idolatry, adultery, polygamy, theft, or murder."
Aqueles homens na época de noé não estavam muito longe disto, pelo contrário! Porém entre tudo isto o que mais prevalecia contra eles era a violência desmedida.
Por que Deus então não formou um exército de homens para combater aquele povo? Como fez posteriormente? Justamente por causa da força e porte físico descomunal que os tornavam quase imbatíveis.
Também não deviam haver muitos "Davis derrubadores de gigantes" naquela época e os que realmente temiam a Deus eram os que construíram a Arca de Noé.
Ora sim a impossibilidade de derrotar tais homens por batalha ou de convertê-los, prova que o mal já havia encontrado um jeito de criar seu exército de brutamontes para combater os bons de coração.
Claro que o único jeito de vencer tais homens colossais seria o próprio Deus que em verdade era o único sobre a Terra mais forte do que eles.
Realmente não sei como tais argumentos apontados Gordon Shigley, tão fracos, falhos e faltosos de embasamento possa ter justificado essa possível "supressão de textos" nos escritos de Ellen White.
Creio que o que Gordon Shigley conseguiu demonstrar e que foi relevante é que tal afirmação de Ellen White poderia gerar muita controvérsia, devido à algumas pessoas entenderem que ela poderia estar se referindo realmente à união entre Homem e besta. E que isto poderia ser usado falsa e indiscriminadamente por pessoas de má fé para atender interesses pessoais ou coletivos.
Justificativa para a escravidão seria uma delas, também para a discriminação racial.
Pois sabemos que isto é possível e já ocorreu, quando da exposição do Darvinismo.
Sendo Ellen White do jeito que era, duvido que tenha concordado com a retirada de algum texto. Se o fizeram foram pessoas tentando protegê-la e evitar um mal maior, tal qual a distorção das teorias de Darwin.
Bem, não tendo nada mais a ser explicado, termino aqui minha defesa, apoiando que Ellen White realmente se referiu a união de homem com homem e besta com besta, quanto à amalgamação.
Paz amigo Adventista!
ResponderExcluirComo vai, Tudo bem?
Você concluiu que o aviltante crime que deturpou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte se referia a união de homem com homem e besta com besta? O que isso tem de errado?
Você considera isso o pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio? É isso?
De uma olhada novamente no que a Sra White disse:
"Mas se há um pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e besta que deturpou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte." (Spiritual Gifts, Vol. 3, pg.64, 1864).
"Toda espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As espécies confusas que Deus não criara, resultantes da amálgama, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio, tem havido amálgama de homem e besta como pode ser visto nas quase infindáveis variedades de espécies animais e em certas raças de homens." ( Spiritual Gifts, Vol. 3, pg. 75, 1864).
Se puder visite:
Adventismo Na Mira da Verdade
Amálgama de Homem e Besta & Ellen G. White
"Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros." Romanos 14:19
Em Cristo...
Hélio S. Júnior
"Você considera isso o pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio? É isso?"
ExcluirNão a união de homem com homem e besta com besta, mas o modo como esta união estava sendo feita. Modificações que estavam sendo feitas no meio humano e no meio animal e não uma modificação resultante da união entre homem e animal.
Veja o artigo sobre amalgamação e hibridismo. Não há como se comprovar que naquela época existiam conhecimento e recursos suficientes para a fusão entre genes humanos e de animais. Tudo que temos são estudos arqueológicos fósseis que indicam diferentes raças antediluvianos com características distintas. Exemplo temos o chamado "Homem de lagoa santa".
O erro de muitos é traduzir amalgamação como sendo (cruzamento) isto é um grande equívoco. Amalgamação não se trata de bestialismo, mas um processo que ainda não foi confirmado que pode ser de seleção, cruzamento entre raças ou outros meios para se produzir homens ou animais com as características descritas por Ellen White, vida longa e maior poder físico.
O processo que temos atualmente que mais se aproximaria da amálgama seria o hibridismo, muito comum de se observar no reino animal e que ocorre com a intervenção humana, porém sem a necessidade de intervenção científica mais agressiva. Acontecendo quase que de uma forma "natural".
Claro que não descarto a hipótese de se tratar de fusão entre homem e animal, porém conforme demonstreis seria muito pouco provável. E o texto de Ellen White não diz tal coisa. As pessoas apenas pressupõem tal entendimento. Que considero um exagero.
Prefiro fazer estudos conforme o que está dito na bíblia:
"Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados." (Levítico 19:19)"
Estou fazendo estudos sobre as raças antediluvianas e pós-diluvianas tenho encontrado as diferenças de longevidade, alguns viviam mais de 900 anos, porte físico, alguns com quase 4 metros e características que poderiam ser chamadas de animalescas, traços mais rústicos e fortes e evidências que indicam a existência de pêlos mais espessos que o comum por todo o corpo.
Não sou eu quem estou dizendo que existe tal possibilidade, muito grande de feto, mas a ciência e a bíblia. Por isto afirmo que a interpretação que eu dei é mais harmoniosa com os escritos de Ellen White e com a ciência. Portanto até que se tenha uma comprovação científica de que tal união entre homem e besta tenha ocorrido, o que temos são as provas e evidências das ciências arqueológicas e biológica que apontam para simples união entre raças de forma a criar indivíduos híbridos. Sendo homem com homem e animal com animal.
Mas estou aberto para que me mostrem comprovações científicas, históricas ou arqueológicas que possam indicar cruzamento entre homem e animal. Terei prazer em colocar tal estudo na forma de artigo neste blog e responder.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Qual era nefando crime, o pecado acima de outros que levou a destruição pelo Dilúvio?
ExcluirResposta: Não foi o casamento de justos com ímpios. Não foi a idolatria. Nem a poligamia, nem o roubo e o assassinato [tratados nos capítulos anteriores do livro]. Foi a Amalgamação de homens e animal.
Quais as conseqüências desse pecado?
Resposta: Desfigurava a imagem de Deus [o homem], e causava confusão por toda parte.
Coisa que talvez você não saiba:
Em 1868, o dirigente adventista Urias Smith publicou sua defesa de Ellen White. Nesse livro, Smith conjecturava que a união entre seres humanos e bestas havia criado raças como os bosquímanos (indígenas) da África, algumas tribos de hotentotes, entre outras. A Sra White não fizera qualquer declaração com respeito à defesa de Urian Smith. Porém, Tiago White o marido de Ellen White, revisou o livro de Smith antes da publicação e o recomendou aos leitores da revista oficial da igreja, a Review and Herald. E no mesmo ano, o Sr e a Sra White levaram 2.000 exemplares do livro de Smith consigo para oferecê-los durante as reuniões campais.
Pergunto: Porque Ellen White não falou nada a Smith, sendo que ele ao defende-la estava usando o argumento de ser possível o cruzamento de homem com animal? Não parece que ela concordava com a interpretação de Smith?
Em Cristo...
Hélio S. Júnior
"Porque Ellen White não falou nada a Smith, sendo que ele ao defende-la estava usando o argumento de ser possível o cruzamento de homem com animal? Não parece que ela concordava com a interpretação de Smith?"
ExcluirPenso justamente o contrário, pelo fato de Ellen White não ter apoiado tais argumentos a favor de cruzamento entre homem e animal, demonstra que tais afirmações não se mostravam corretas. Quanto à distribuição de livros isto é algo duvidoso, eram 2.000 exemplares? Qual dos livros de Smith foram oferecidos nas reuniões? Os livros de Smith realmente afirmavam tais coisas? Ainda não tive acesso à este tal livro de Smith e tais afirmações, começo a achar que não passam de especulações. Não há fontes primárias nem documentais sobre tais fatos. Historicamente tais coisas se mostram como se nunca tivessem acontecidos. Se o amigo tiver acesso aos tais livros e escritos e puder me mandar ficarei grato.
Desculpe-me...
ResponderExcluirO link correto é esse:
Adventismo Na Mira da Verdade
Amálgama de Homem e Besta & Ellen G. White
Graça e Paz!
Hélio S. Júnior
Eu aconselharia o amigo adeixar idéias de terceiros de lado e toda "patota" de comentaristas sobre os textos, tanto de Ellen White, quanto bíblicos.
ExcluirProcure diretamente nos escritos de Ellen White, contraponha com o que diz a bíblia, em seguida faça um estudo histórico para ver o contexto em que tais afirmações foram feitas. Em seguida busque na arqueologia e biologia, bases que permitam vossa pessoa concluir o que de fato Ellen White disse sobre amálgama. Claro que vossa pessoa pode se aventurar em estudos mais duvidosos sobre experiências ocultas com espécies feitas em laboratórios escondidos por todo o mundo. Mas aconselho que fique com o que é de fato comprovado pela ciência, cuja fonte seja confiável. No final das contas fique com este texto bíblico de (Levítico 19:19).
Isto foi o que concluí em meus estudos, mas este blog está aberto, se quiser manifestar seu entendimento e compartilhar conosco sua linha de raciocínio e estudos ficaria grato.
Cordialmente,
(Sr. Adventista)
Sr. Adventista
ResponderExcluir"Sendo Ellen White do jeito que era, duvido que tenha concordado com a retirada de algum texto. Se o fizeram foram pessoas tentando protegê-la e evitar um mal maior..."
Resposta:
Após 1871, os parágrafos do amálgama, como o Sr. sabe, foram omitidos das edições posteriores. E o filho de Ellen White, W.C. White, explicou:
"Quanto aos dois parágrafos que se encontram em Spiritual Gifts e também em Spirit of Prophecy, relativamente ao amálgama e à razão por que foram omitidos dos livros posteriores, e à questão de quem assumiu a responsabilidade de omiti-los, posso falar com perfeita clareza e convicção. Eles foram omitidos por Ellen G. White".
"A Sra. White não só tinha bom juízo baseado numa compreensão clara e abarcante das condições e as conseqüências naturais de publicar o que escrevia, como muitas vezes recebia instruções diretas do anjo do Senhor em relação com o que devia ser omitido ou acrescentado nas novas edições." (mensagens escolhidas vol 3 pg 452).
Agora você já sabe qual a razão, explicado pelo próprio filho da profeta.
• Será que a Sra. White removeu as declarações porque criou uma controvérsia? Não!
• Ela removê-os porque eles estavam errados? Não!
• Ela removê-os porque os irmãos enfrentam uma situação difícil tentando explicá-las aos novos convertidos? Não!
• Ela removê-os porque eles a fizeram parecer preconceituosa e ignorante? Não!
Supostamente ela retirou-os, porque um anjo instruiu-a a fazê-lo. Isso nos leva à nossa pergunta final:
POR QUE O ANJO NÃO A INSTRUÍU PARA OMITIR AS LINHAS ANTES DE SEREM PUBLICADAS?
Em Cristo...
Hélio S. Júnior
"Ela removê-os porque eles estavam errados? Não!"
ResponderExcluirEu poderia até concordar se não fosse por um fato:
O que Ellen White disse sobre amalgama realmente aconteceu e é comprovado pela ciências arqueológicas e biológicas. Eu poderia dizer que Ellen White teria cometido um exagero, porém as evidências e provas históricas atuais só vem a contribuir com tais afirmações.
Estranhamente animais resultantes da união de diferentes raças a exemplo do leão e do tigre (para não falar diferente espécies), têm acontecido em toda a natureza simplesmente fazendo aquilo que (Levítico 19:19) condena, ou seja ajuntá-los em cativeiro. O mesmo ocorre com certas espécies de plantas o que também é citado em (Levítico 19:19).
A ciência busca hoje respostas para alguns eventos não explicados no desenvolvimento humano que está permitindo que homens nasçam com estatura muito maior que o natural de hoje, com força bruta descomunal e por incrível que pareça, totalmente dominantes de suas faculdades mentais. Ou seja, não são homens que nasceram com distúrbios de gigantismo que traz consequências bastante óbvias que não convém detalhar, apenas homens mais poderosos que o comum.
Isto é fato, o caro amigo pode até dizer que Ellen White estaria escondendo um erro, mas eu não chamaria isto de erro! Estudos arqueológicos recentes apontam para existência de várias raças de homens e algumas em especial possuiam algumas anomalias que sugerem um porte físico e resistência muito acima do comum. Estudos estão sendo feitos para identificar quais raças geraram tais homens e por que tais homens vieram a existir e acabaram desaparecendo. Procure pelo "homem de lagoa santa" como te falei.
Agora se vossa pessoa me dissesse que Ellen White teria removido porque "achava" que seus escritos estavam errado eu concordaria com esta possibilidade. Mas dizer que Ellen White estava errada, bem hoje a ciência é capaz de comprovar que não.
Os resultados do que aconteceu na época de Noé está se repetindo hoje para todos que quiserem ver.
"POR QUE O ANJO NÃO A INSTRUÍU PARA OMITIR AS LINHAS ANTES DE SEREM PUBLICADAS?"
Bem isto vossa pessoa terá que pesquisar, não conheço totalmente a forma de funcionamento das profecias e as regras que digam quais coisas devem ser omitidas. Como em um jogo de xadrez, creio que muitos movimentos são feitos com base na peça em que o adversário movimenta. Claro que o resultado desta disputa será a vitória de Deus, porém as pedras que serão mexidas ou omitidas dependem da reação do adversário em face de uma pedra movimentada.
Tomando como verdadeira vossa afirmação, (adotando esta hipótese porque não tenho conhecimento disto), seria mais como um conselho do anjo de não mais movimentar um peão. Mas houve um motivo para aquele peão ser movimentado e o resultado disto só saberemos no decorrer da disputa.
Particularmente não procuro tirar conclusões sem antes analisar vários aspectos de um fato. Não estávamos prontos para assimilar estas idéias sobre amalgamação, por motivos óbvios. Não é culpa de Ellen White nem de anjo algum. Mas sim da falta de fé das pessoas, da incredulidade diante daquilo que não se podia comprovar na época. Ellen Poderia ter mantido tais coisas sobre amálgama e permitido que seu livro se tornasse uma das maiores controvérsias da humanidade. E hoje ao invés de alienígenas e chupa-cabras teríamos ideologias e filmes sobre misturas de homem com animal, que de fato até existem. Ou Ellen White poderia omitir tais revelações e deixar que seu livro fizesse apenas o papel que estava designado para o livro que é revelar profecias. Satanás e seus asseclas provavelmente não estavam muito satisfeitos com o que Ellen White estava escrevendo. Tais afirmações seriam um prato cheio para se criar confusões que é uma das armas do adversário nesta disputa espiritual.
Então peço que o amigo faça sua análise e depois compartilhe conosco.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Paz Sr. Adventista!
ResponderExcluirComa vai!
Você parece um pouco confuso nas suas explicações... parece não querer assumir uma posição definida em relação ao assunto amálgama...
Então vou deixar só mais um pensamento, para provar que ela realmente acreditava que o pecado mencionado era a união homem e animal gerando descendentes:
Leiamos novamente o que Sra White disse:
"Mas se há um pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e besta que deturpou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte." (Spiritual Gifts, Vol. 3, pg.64, 1864).
Agora reflita:
Quem foi criado a imagem de Deus?
Como os animais podem desfigurar a imagem de Deus por amalgamação, já que eles não são criados à sua imagem?
Abaixo alguns links caso queira se aprofundar no assunto:
Amalgamação de homens e animais(Opinião Oficial Adventista)
Declaração do Centro de Pesquisas Ellen G. White
Amalgamação por Dirk Anderson
Um embaraço Denominacional
"Amálgama de homem e besta" por Gordon Shigley
O que Ellen White quis dizer?
O que Ellen G. White entendia por "amálgama de homem e animais"?porRobert K. Sanders
A Nuvem Brancapor Dirk Anderson
Alterações, Revisões, e Mudanças
O aviltante crime de amálgama de homem e besta
Graça e Paz!
Em Cristo, nossa Esperança
Hélio S. Júnior
"Imagem" em questão tem sentido de "Reputação", não pode ser visto com uma interpretação literal baseado no fato de que somos imagem e semelhança de Deus. É como vossa própria imagem, perante a sociedade, sua índole. Então homens e animais teriam sofrido mudanças em suas características, se tornando algo muito diferente do que Deus planejou.
ExcluirMe admira que os comentaristas neste ponto não adotem esta possibilidade tão óbvia, porque utilizamos este termo "imagem" constantemente em nosso dia a dia para nos referirmos a reputação.
Minha posição sobre amálgama é conforme o que expus em meu artigo, porém não sou tolo ao ponto de descartar possibilidades, fazendo isto eu estaria sacrificando a crítica e o raciocínio. Procuro pesar várias possibilidades, analisar através de várias perspectivas, enxergar as interpretações possíveis e dentre elas escolher a mais científica e teológicamente correta.
Sinceramente, união de homem com animal a fim de gerar um ser resultante é algo que se mostra ilógico e no mínimo improvável.
Por outro lado, hibridismo entre raças é algo comprovado científicamente e se harmoniza melhor com o que foi escrito por Ellen White.
O único motivo que vejo para as pessoas assumirem que Ellen White estaria se referindo ao cruzamento entre homem e animal, seria uma tentativa de atribuir erros aos seus escritos.
Porém isto não é uma análise lógica ou científica, nem teológica. Ou seja, não procuram a verdade, apenas tentam juntar evidências para um fim proposto que é contradizer os escritos. Neste ponto ignoram todos e quaisquer métodos de investigação, historicista por exemplo.
Até a bíblia pode ser totalmente deturpada de forma a sustentar uma ideologia, como aconteceu na época da chamada "Santa inquisição". Seguindo análise e raciocínio de comentaristas, conseguiriam perfeitamente nos convencer de qualquer idéia.
Mas isto muda quando fazemos uma análise imparcial e procuramos os fatos verdadeiros.
Existem quatro posturas geralmente adotadas ao se estudar os livros de Ellen White.
1) Acreditar e procurar entender à luz da verdade.
2) Desacreditar e procurar razões que contestem sua veracidade.
3) Ignorar.
4) Investigar adotando a possibilidade dos escritos serem verdadeiramente proféticos ou não.
Portanto devemos executar um processo investigativo que visa primeiro encontrar evidências de que Ellen White tenha tido realmente dom profético, ou seja, detectar sobrenaturalidades nos eventos que a levaram a construir os escritos.
O segundo passo é verificar se tais escritos não entram em desacordo com as doutrinas bíblicas. Claro que devemos adotar que em tais escritos existam novas doutrinas, porque este é o papel das profecias, trazer coisas novas em conhecimento.
O terceiro passo é analizar tudo de um ângulo crítico, procurando não apenas encontrar razões que comprovem mas que também possam indicar uma falha profética.
(continua...)
O fato é que os críticos atuais só executam metade do processo investigativo, que é tentar contrar as falhas e ignoram as comprovações.
ExcluirSaltam o primeiro passo e não se preocupam em investigar se Ellen White tenha tido dom profético ou não.
Adotando a possibilidade de que Ellen White seja uma falsa profetiza, não encontram meios de comprovar tal coisa, porque não fizeram um processo investigativo, historicista por exemplo.
Portanto quando eu digo que tais afirmações sobre amálgama não tem base nem fundamento é porque não tem mesmo. São todos baseados em uma forma interpretativa expostas por alguém e não em uma análise, seguindo todos os passos necessários.
Claro que temos que ter tolerância para com o descuido destas pessoas, mas não podemos ignorar.
Li o que vossa pessoa me passou e percebi que minhas conclusões se harmonizam com a opinião de uma parcela dos estudiosos.
Então creio que cabe a cada um escolher no que acreditar.
O fato é que os que apenas procuram encontrar contradição em escritos de Ellen White verão a possibilidade de amalgamação entre homem e besta como um argumento mais agradável aos seus objetivos, apenas isto.
Mas vossa pessoa tem que levar um fato em consideração que é a idoneidade dos que passam as informações. Em uma escala de confiabilidade, os que deixam um ideologia ou doutrina e passam a criticá-la, estão nas posições mais desfavoráveis, porque suas análises, geralmente, nunca são imparciais e buscam sempre o contraditório.
Portanto o ideal é buscar fontes primárias, como nas "Declaração do Centro de Pesquisas Ellen G. White" e contrapor com a opinião de cientistas, biólogos, historiadores, arqueólogos e antropólogos.
E tirar suas próprias conclusões.
Se não fizermos isto, não seremo críticos, mas apenas pessoas que escolhem em quem acreditar, escolhendo copiar para nós a opinião dos críticos que mais nos agradar.
Se eu puder ajudar-lhe em mais alguma coisa em suas investigações, estarei à disposição.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Sou adventista e não entendo uma coisa: Por que Ellen G. White declarou que o consumo da carne de porco causaria lepras?
ResponderExcluirEstou na igreja faz 2 anos, e nesse ano li tal fato num livro de espírito de profecia.
Me ajude!
Abraços!
Olá irmão Paulo Fillipe,
ResponderExcluirSeja bem vindo ao blog!
Desde muito tempo as pessoas já suspeitavam que a carne de porco poderia ter alguma relação com a lepra. Ellen White ao escrever em um de seus livros que o hábito de comer a carne de porco (não o porco em si), seria um dos causadores deste mal que aflinge o homem desde muito tempo.
Na época não haviam estudos que pudessem comprovar tal relação, portanto alguns viam esta afirmação com desconfiança.
Entretanto, posteriormente, tal mal, a lepra voltou a atacar com intencsidade, pessoas por todo o mundo, inclusive aqui no brasil.
Sem muito alarde os profissionais da saúde buscaram meios de descobri, aqui no brasil, que fatores poderiam contribuir para o desenvolvimento da lepra.
Fizeram estudos e analizaram uma epidemina que ocorreu no Brasil: E como resultado não deu outra:
http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2012/07/carne-de-porco-e-lepra.html
O fato é que medidas de contenção da doença foram tomadas sem alarmar a população, porque isto poderia prejudicar a suinocultura.
Como podemos notar, mais um acerto da profetiza Ellen White. Há muitos documentos, verdadeiros tesouros, que corroboram com os avisos de Ellen White e que ainda não conhecemos mas com o tempo serão revelados.
Qualquer outra dúvida, estou à disposição para compartilhar o que tenho de conhecimento.
Atenciosamente.
Bom dia, sr. adventista. Os judeus não comiam carne de porco e a lepra era uma doença muito espalhada entre eles. Até Job ficou coberto de uma grande chaga da cabeça até aos pés. Eu como às vezes mas graças a Deus isso ainda não me chegou.Acha que isso teria a ver com as condições de higiene da época?
ResponderExcluirA lepra ainda existe em Ãfrica. Será do consumo exagerado de carne de porco? Afinal, o que provoca a lepra?
"Acha que isso teria a ver com as condições de higiene da época?"
ExcluirBem, doenças deste tipo se aproveitam de fatores do ambiente para se proliferar. Mas não é nada para se alarmar, porque a carne de porco apenas contribui para o desenvolvimento da doença. Sendo que tomando os devidos cuidados, como o ambiente e a saúde, se mantêm o mau afastado. Mas veja isto:
"O Brasil inclui-se entre os países de média endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (dado desatualizado)(MS, 1989)."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra
Percebemos que a epidemia que assolou o brasil não era algo natural. Em condiçõs normais a lepra não consegue se desenvolver de tal maneira a se tornar uma epidemia. Para isto é necessário que haja condições extras que favoreçam o contágio ou o desenvolvimento da doença.
Embora os pesquisadores não apontem a carne de porco no quesito contágio, admitem que tal carne atua no quesito desenvolvimento. Fazendo com que o indivíduo acostumado com tal carne fique mais propenso a desenvolver a doença.
Nos caso específico do documento que demonstrei, o fator de desenvolvimento responsável pela epidemia que assolou várias regiões do Brasil era justamente o consumo da carne de Porco.
Deus sabe o que faz. Se este proibiu o consumo de carnes de certos animais, é porque a abstenção destas carnes certamente bem nos fará.
Atenciosamente.
Irmãos, boa tarde.
ResponderExcluirQuero aproveitar o ensejo para pedir que visitem http://exadventistas.blogspot.com/2012/01/amalgama-o-pecado-esquecido.html.
É que lá, além do artigo, foram feitos muitos comentários que ajudarão a esclarecer melhor a questão.