terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O estado dos mortos e o castigo

Olá, irmão Elias, João, Cristo e Ezequiel, falaram a um povo que sabia distinguir uma narrativa de uma figura de linguagem, relatos de parábolas. Igualmente temos esta capacidade irmão, veja, não podemos crer em um céu e inferno tão próximos que se possa bater papo e ao mesmo tempo tão longe que haja um abismo entre eles! E que ao mesmo tempo se possa esticar um braço sobre este abismo a fim de pingar uma gota de água a fim de refrescar alguém que está em tormento. Ou que uma pessoa tenha ido parar no castigo por ter levado uma vida boa para dar o privilégio ao mendigo que tinha levado uma vida de Misérias. Veja que até mesmos para os mortos ali conversarem com os vivos, parentes do rico, alguém deveria ressuscitar! Nem mesmo a parábola por mais absurda que seja admite a possibilidade de um morto levar mensagem a vivos. Em Ezequiel 32:21, jazer é o que irmão? Quando se diz que uma pessoa jaz é onde, irmão? Sheol significa o que, irmão? A tradução de Sheol é mundo dos mortos/sepultura, mundo dos mortos é aquele mundo de silêncio, onde o sol não bate, onde não se faz planos, onde não se louva a Deus e onde não se tem parte alguma do que acontece no mundo dos vivos, onde bate o sol/debaixo do sol. Compare a expressão "desce ao Sheol" com o "desce ao abismo" (Salmos 28:1) "desce ao silêncio" (Salmos 115:17) e o "descem à sepultura" (Jó 21:13, 1 Reis 2:6). Sheol tem um significado diferente do inferno grego onde as pessoas estariam em um lugar de tormento em chamas. Temos que desarraigar de nossa cabeça que Sheol seja inferno. Poderíamos criticar os tradutores, mas temos Bíblias com tradução que mantêm o original, onde se conservam as palavras Sheol, Hades, Geena. E perceba, irmão, como os mortos poderiam estar conscientes sendo que o verso que o irmão colocou diz que "jazem quietos"? É por isto, irmão, que Oscar Cullman, maior autoridade em Novo Testamento de nosso século, ao analisar as palavras e expressões originais contidas no Antigo Testamento concluiu que as expressões nada tinham a ver com a nossa concepção sobre um inferno de tormentos. Hoje, muitos estudioso, inclusive católicos estão abandonando a crença na imortalidade da alma, após perceberem que a Bíblia não dá base para esta doutrina. O que restam, irmão, são a parábola do rico e Lázaro bem como aquela expressão de apocalipse onde se sabe que são realmente uma parábola e uma figura de linguagem comum de se encontrar nas Escrituras. Até mesmo a parte onde se cria que Jesus teria descido a um inferno para pregar aos mortos já foi superada, no que se percebeu que o verso estava falando de outro assunto, o dos antediluvianos vivos, que rejeitaram a mensagem do Espírito Santo pregada por meio de Moisés, antes de ocorrer o dilúvio. A Bíblia, irmão, não da nenhuma base para o inferno que vem à nossa mente, por conta do que assimilamos no dia-a-dia. Nem a um estado intermediário onde os mortos estejam conscientes quer em um paraíso ou em um inferno. A cultura hebraica ensina a morte como um sono inconsciente no pó da terra e a mensagem de Cristo é a ressurreição como forma de resolver este problema da morte. A única punição e castigo que há é aquele que ainda não foi inaugurado, para o qual os anjos rebeldes estão reservados, que é o lago de fogo e enxofre que eliminará não apenas Satanás e os ímpios mas desfará os próprios elementos desta terra, (2 Pedro 3:10) Os resultados: "cf. Pv.2:22; Sl.37:9; Sl.37:22; Sl.104:35; Is.29:18-20), destruídos (cf. 2Pe.2:3; 2Pe.2:12,13; Tg.4:12; Mt.10:28; 2Pe.3:7; Dt.7:10; Fp.1:28; Rm.9:22; Sl.145:20; Gl.6:8; 1Co.3:16,17; 1Ts.5:3;2Pe.2:1; Sl.145:20; Sl.94:23; Pv.1:29; 1Ts.5:3; Jó 4:9; Sl.1:4-6; Sl.73:17-20; Sl.92:6,7; Sl.94:23; Pv.24:21,22; Is.1:28; Is.16:4,5; Is.33:1; Lc.9:25; Gl.6:8; 1Ts.1:8,9), arrancados (cf. Pv.2:22), mortos (cf. Jo.8:24; Jo.11:28; Jo.6:47-51; Is.65:15; Rm.6:23; Is.11:4; Pv.11:19; Sl.34:21; Rm.8:13; Sl.62:3; Pv.15:10; Tg.1:15; Rm.8:13; Pv.19:16; Is.66:16; Jr.12:3; Rm.1:32; Ez.18:21; Ez.18:23,24; Ez.18:16,28; 2Co.7:10; Rm.6:16; 2Co.3:6; Hb.6:1), exterminados (cf. Sl.37:9; Mc.12:5-9; At.3:23), executados (cf. Lc.19:14,27), devorados (cf. Ap.20:9; Jó 20:26-29; Is.29:5,6; Sl.21:9), se farão em cinzas (cf. 2Pe.2:6; Is.5:23,24; Ml.4:3), não terão futuro (cf. Sl.37:38; Pv.24:20), perderão a vida (cf. Lc.9:24), serão consumidos (cf. Sf.1:18; Lc.17:27-29; Is.47:14; Sl.21:9; Jó 20:26-29; Ap.20:9; Is.26:11; Naum 1:10; Sl.21:9; Lc.17:27-29), perecerão (cf. Jo.10:28; Jo.3:16; Sl.37:20; Jó 4:9; Is.66:17; Sl.37:20; Sl.68:2; Sl.73:27; At.13:40,41; Is.1:28; Is.41:11,12; 1Co.1:18; Rm.2:12; 2Co.4:3; 2Co.2:15,16; Lc.13:2,3; Lc.13:4,5; 2Ts.2:10), serão despedaçados (cf.Lc.20:17,18; Mt.21:44; 1Sm.2:10), virarão estrado para os pés dos justos (cf.At.2:34,35), desvanecerão como fumaça (cf. Sl.37:20; Sl.68:2; Is.5:24), terão um fim repentino (cf. Sf.1:18; Pv.24:21,22; Is.29:5,6; 1Ts.5:3; Is.29:18-20; 2Pe.2:1), serão como a palha que o vento leva (cf. Sl.1:4-6; Is.5:24; Is.29:5,6), serão como a palha para ser pisada pelos que vencerem (cf. Ml.1:1,3; Mt.5:13; Hb.10:12,13), serão reduzidos ao pó (cf. Sl.9:17; Is.5:24; Is.29:5,6; Lc.20:17,18; Mt.21:44; 2Pe.2:6), desaparecerão (cf. Sl.73:17-20; Is.16:4,5; Is.29:18-20), deixarão de existir (cf. Sl.104:35), serão apagados (cf. Pv.24:20), serão reduzidos a nada (cf. Is.41:11,12; 1Co.2:6), serão como se nunca tivessem existido (cf. Ob.1:16), serão evaporados (cf. Os.13:3), será lhes tirada a vida (cf. Pv.22:23; Jo.12:25), e não mais existirão (cf. Sl.104:35; Pv.10:25)." O ser humano é mortal, destrutível e não há nada nele que possa sobreviver ao poder de Deus, porque somente Deus tem a imortalidade inerente (1 Timóteo 6:16). Nós, irmão, assim como Adão e Eva o eram, antes do pecado, seremos REVESTIDOS da imortalidade (1 Coríntios 15:54), que é condicionada ao uso do fruto da árvore da vida (Gênesis 3:22, Apocalipse 22:2). Um abraço.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Paulo modificou a natureza do dom profético?

Olá, irmão Stewieland 1, para entender esta afirmação de Paulo, o irmão deve perguntar, do que Paulo estava falando. Leia o verso imediatamente anterior, irmão:

"Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor." (1 Coríntios 4:5)

Paulo fala acerca das coisas ocultas e encobertas e que não haviam ainda sido reveladas. Tudo o que tinham era o que se encontrava escrito, na lei e nos profetas, Antigo Testamento, a Bíblia de sua época.

Posteriormente, os ensinamentos de Paulo e também as revelações de apocalipse, também foram incorporadas às escrituras e assim o conselho de Paulo vai se atualizando!

Deus mandou Moisés escrever aquilo que havia de revelar em livro, assim também mandou que Daniel escrevesse tudo que lhe foi passado em livro, da mesma forma como ordenou que João escrevesse tudo que viu em livro.

É neste sentido que não devemos ultrapassar o que se encontra ESCRITO.

Agora, onde nas epístolas, Paulo ensina de que Deus não mais mandaria profetas e servos escreverem coisas que lhes foram reveladas?

Se fosse isto o que Paulo quis dizer com sua afirmação, nem mesmo as próprias cartas de Paulo poderiam estar contidas hoje nas Escrituras, nem as de João, nem as demais escrituras que vieram a incorporar o antigo cânon, naquilo que chamamos de as NOVAS escrituras.

Não se pode ultrapassar aquilo que se encontrava escrito, mas cria-se um cânon inteiro, as Novas Escrituras, contrariando a recomendação de Paulo, irmão?

Não, não, não, irmão, Paulo não disse nada disto.

Deus pode continuar entregando revelações e recomendações, mandando-as escritas, quer em cartas ou em livros e enviando a todo o povo de Deus, como sempre fez, por ocasião do uso do dom profético!

De modo que esta recomendação de Paulo em nada revoga o dom profético, senão contrariaria a razão da existência das próprias Novas Escrituras.

Entenda irmão, que assim como não se incorporou as recomendações das filhas de Filipe bem como das dezenas de outros profetas relatados nas Escrituras, nem todo escrito deve fazer parte do cânon Bíblico. Quem definiu o cânon foi o próprio Deus, pegando livros e trechos inspirados, montando a Bíblia sagrada segundo a Sua vontade.

A Bíblia é uma obra completa e acabada. Mas o trabalho dos profetas continuam, tendo suas visões, recebendo instruções e repassando às igrejas, assim como fizera Paulo, assim como fizera João.

Ellen White foi incumbida de levar instruções à igreja Adventita. Seus escritos se destinavam a este povo, a fim de guiá-los ao patamar que encontramos hoje.

Todo cristão tinha a Bíblia como regra de fé na época de Paulo, bem como na época de João, mesmo assim aceitavam de bom grado os conselhos, ensinos, recomendações e visões enviadas a estes por meio de cartas. Nem o próprio Paulo sabia que suas cartas viriam a fazer parte do cânon, mas o próprio pedro Já via inspiração e entendia que assim suas cartas se tornariam, quando comparou as cartas de Paulo ao Antigo Testamento em 2 Pedro 3:16.

E Paulo, irmão, assim como João, continuaram seu ministério por anos levando instruções que não foram incorporadas às Escrituras, nem por isto estas recomendações deixaram de ser importantes, apenas que, não serviam ao propósito da Bíblia Sagrada.

Assim, a existência da Bíblia não combate o trabalho dos profetas em trazer instruções em cada tempo, escrevendo-as e enviando-as onde se torne necessário.

Mesmo existindo a Bíblia, aquilo que um profeta escreve continua sendo inspirado, continua orientando e guiando uma povo segundo a vontade de Deus. Sempre foi assim, irmão! Mesmo já existindo a Bíblia nos livros deixados por Moisés, continuou-se o trabalho dos profetas, no que alguns dos seus escritos, segundo a vontade de Deus, foram incorporados às escrituras, porque serviriam à todo o povo de Deus através dos tempos. Outras recomendações foram estritas para um propósito e período específicos e assim, desapareceram com aquele povo.

Durante toda a história houve o trabalho dos profetas. A Bíblia, irmão é um produto especial da revelação, dada por Deus por meio de seus servos e profetas, com o fim de servir de regra e base de fé. De modo a também guiar todo o povo e ensinar a avaliar, também por ela, os ensinamentos de cada profeta. Até para saber se trata-se de um verdadeiro ou um falso profetas.

E quando Cristo nos revela sobre o surgimento de falsos profetas, irmão, estava falando de propostos profetas à moda antiga, com sinais, prodígios e maravilhas.

A Bíblia não ensina diminuição de dons, segundo seu propósito e eficácia, nem de sua importância, pelo contrário, Paulo exata o dom de profetizar, o mesmo que João teve e o mesmo que Paulo experimentou, quando lhe foram mostradas as coisas no céu, no terceiro céu, conforme Paulo define.

O profetizar que a Bíblia apresenta nos últimos dias é na mesma essência mostrada no pentecostes. Chuva temporã e chuva serôdia, irmão. E a chuva serôdia, nos tempos do Antigo Israel representava a chuva mais forte, enquanto que a temporã era a de preparação.

É neste sentido que a Bíblia diz que Deus DERRAMARÁ do Seu Espírito sobre toda carne e que assim os filhos e filhas profetizarão.

Então, um verdadeiro profeta, irmão, tem sonhos e visões, da forma como a Bíblia sempre relatou acerca destes mesmos profetas. Recebe recomendações, as escreve e as envia com propósitos específicos, segundo a vontade de Deus.

De modo que, de forma alguma, Paulo estava revogando esta natureza do dom quando fez aquela afirmação. Por isto irmão não podemos fazer doutrina em cima de palavras, frases ou versos isolados.

De modo algum podemos limitar as Escrituras tendo como base a incapacidade e a ineficácia do "dom de profecia" apresentado por pastores nas igrejas e que se limitam a tratar de particularidades das pessoas.

Tal "dom de profetizar" é assim hoje porque não se tratam de verdadeiros profetas, nem do verdadeiro dom de profecia.

Assim, irmão, devemos julgar os profetas pelos relatos das Escrituras e não as Escrituras pelo exemplo dos pretensos profetas dos dias atuais.

Devemos verificar se o dom apresentado por um profeta, corresponde ao que se encontra escrito nas Escrituras e não reformatar o sentido Bíblico segundo aquilo tais pessoas nos ensinam e nos mostram nos tempos atuais como sendo um dom profético.

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mateus 7:22,23)

De modo que se cremos em profetas, devemos procurar um que se encaixe exatamente com os relatos Bíblicos.

Ellen White, irmão, a escritora cristã mais traduzida de toda a história, apresenta um dom nos moldes dos relatos Bíblicos, sem ter que limitá-los. Teve sonhos, visões, profecias, cartas enviadas às congregações, todo um ministério destinado a guiar a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Assim, cremos que ela foi uma profetiza enviada por Deus para ajudar no estabelecimento da igreja. A eficácia de suas recomendações se cumpriram fielmente, estando a igreja hoje no patamar que Ellen White esperava que estivesse, segundo o propósito que foi estabelecido, de acordo com as revelações que recebeu.

As igrejas não são obrigadas a aceitar uma profetiza que foi enviada com um propósito especial à Igreja Adventistas. Mas também não estão autorizadas a diminuir a importância e abrangência do dom profético mostrado na Bíblia a fim de justificar a limitação deste dom, segundo o que consta hoje nas igrejas.

A natureza do dom profético não mudou irmão. O que percebemos é que o que se diz ser proveniente de dom profético, hoje, sendo  apresentado em algumas igrejas não tem nada a ver com o dom profético que é apresentado nas Escrituras.

Um abraço.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Curiosidade - As duas testemunhas de Apocalipse 11

Encontramos expressões parecidas ao de Apocalipse 11:4 em Zacarias 4:3. Compare também a expressão no finalzinho de Apocalipse 11:4 e Zacarias 4:14: "Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra." Apocalipse 11:4: "Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra." Zacarias 4:14

Em Zacarias 4 estes dois ungidos são chamados também de as duas oliveiras, conforme os versos 3 e 11.

A diferença é que um diz que uma testemunha está à direita e o outro à esquerda do castiçal, enquanto o outro diz que as duas testemunhas são os dois castiçais

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O temor a Deus e a prosperidade

Deus não exigia cumprimento cego da lei, irmão ideabox. Havia um conjunto de procedimentos e elementos necessários ao julgamento. Levar ambos os adúlteros diante do sacerdote, apresentar testemunhas, ouvir a parte queixosa, o marido, ouvir os acusados, enfim, Davi e demais reis e antes dele o sacerdote utilizavam todo um conjunto de trâmites, assim como temos atualmente. Tinha-se que ser doutor da lei e conhecer cada detalhe, a fim de exercer cargo de juízes, assim como ocorre atualmente. Haviam mestres da lei, que ensinavam nas sinagogas, ali aprendiam as leis civis. Em casa as mães ensinavam seus filhos segundo os conceitos morais estabelecidos na Lei. Por seguir estas leis e conselhos de forma sábia como Salomão, a nação de Israel se engrandeceu perante as demais nações. Pelo contrário, a nação israelita tornou-se um dos povos mais civilizados e exemplo para as demais nações. Se engrandeceram na agricultura, criação de animais, construção civil e nos tempos de Salomão vinham governantes de vários lugares consultar aquele que era tido como o homem mais sábio de sua época. A lei, irmão, não era um conjunto de instruções para se seguir cegamente, mas leis que levam a um resultado prático que resulta na prosperidade, enquanto que sua transgressão resulta na inevitável ruína. Os sacerdotes, no tempo de Cristo, viviam como reis, eram doutos e entendidos assim como Paulo, o antigo Saulo. O maior historiador daquele tempo era judeu, dominavam bem a arte da escrita e produção de literatura. Desenvolvidos nas artes, especialmente de entalhes em madeira e pedra, construíram templos de beleza e arquitetura inigualável. De tamanha grandeza que até Tito intentou conservá-lo durante a invasão. A base da conduta dos apóstolos de Jesus e a formação moral que tiveram, foi a lei dada por Deus a moisés. Veja que mesmo com tamanha quantidade de leis e ainda a aplicação da pena capital em certos casos, não ocorria uma carnificina entre o povo! Morriam muito menos gente em função da aplicação de penas do que morre hoje em nosso tempo em relação ao trânsito, por exemplo. Guardar a lei de Deus dada a Moisés, era tão difícil quanto guardar a lei em países sérios que exigem a pena capital para crimes hediondos. Ao invés de ameaça, a lei protegia o cidadão de bem, naquela época. A sabedoria de Paulo e de Cristo, vieram do conhecimento das Escrituras, do relacionamento com Deus e desenvolvimento com base nos sábios conselhos e ensinamentos como o de Salomão. E na sabedoria que a Bíblia promove sobre a vivência neste mundo, com base nas histórias e exemplos, tantos os bons quanto os ruins. As Leis de Deus dadas a Moisés, sempre foi a base da civilização Israelita! Este era o propósito das leis dadas a Moisés, irmão, e não servir de meio de salvação. Os 10 mandamentos são o coração desta lei. Assim a lei de moisés são como artérias que levam o conteúdo dos mandamentos, dando vida, prosperidade e proteção ao povo de Israel. A lei dada a Israel foi a responsável em promover a prosperidade daquele povo. Também trouxe saúde e sabedoria, israel tinha um dos melhores sistemas de aquedutos de sua época, era um dos povos mais higienizados, também um dos mais sadios e fecundos, por isto a nação cresceu tão rápido e se tornou tão grandiosa em seu tempo. Deus exigia um cumprimento cego da Lei irmão? ""Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. "Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão." (Isaías 1:18) Enquanto não entendiam a Lei, pode ser que sim, irmão (Jó 32:11) Mas sabendo das maravilhas na vida de Abraão (Gênesis 26:5) o povo já sabia que havia um Deus capaz de dar dignidade aos servos e até mesmo a uma grande nação. Deus tirou o povo de uma situação desumanizada do Egito, envoltos em práticas que jamais trariam liberdade ou prosperidade ao povo. Os fiéis servos de Deus sempre foram bem aventurados, irmão, Jó era bem rico, Jacó bem abastado, Abraão, um dos mais ricos do oriente, Salomão. Aqueles que ouvem a voz de Deus e guardam suas leis, sempre são bem aventurados. Esta é a finalidade das leis, conselhos e recomendações dadas por Deus aos que O temem. Um abraço.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Guardando a lei

Olá, irmão ideabox, como se guarda os supostos mais de 600 mandamentos da lei de Deus? Simples irmão, indo para debaixo da sobra de uma árvore e lendo um bom livro. Ou assetando-se à mesa e tomando um suco de frutas. Andando de bicicleta no findar da tarde. Por que razão um cristão haveria de querer transgredir qualquer dos supostos mais de 600 mandamentos? A maior parte da lei é acerca do que você NÃO DEVE FAZER. A lei de Cristo, esta sim, vai mais além e diz o que você tem que fazer! Tem que pregar, curar o doente, ajudar o necessitado, praticar a justiça e a misericórdia, sem omitir aquelas coisas ditas na lei. A lei vai muito além de supostos 600 preceitos. Segundo Cristo, até mesmo pensamentos impuros se consiste em transgressão, falta de fé, enfim, passamos o dia pecando, mesmo assim, Deus deu não apenas todos aqueles preceitos, como mais tarefas e um sentido mais apurado da lei através de Jesus. E qual a preocupação irmão!? Mesmo antes da vinda de Cristo, o povo já se encontrava salvo em Deus, já tendo recebido a promessa e mesmo assim eram solicitados a guardar a lei! E mesmo sendo imperfeitos, muitos deles estarão no céu assim como muitos cristãos estarão! Então não vejo problema na lei, ainda que fosse 700, 800, ou mil preceitos, porque a lei nunca foi dada como meio de salvação! "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem". Eclesiastes 12:13 Não há como ser diferente em estar, quer seja um mínimo, em harmonia com a vontade de Deus. A lei, de fato foi dada somente aos que já haviam sido salvos e incluidos na aliança da salvação em Deus. Abraão, por exemplo, recebeu leis estatutos e mandamentos porque já havia aceito e por isto salvo em Deus (Gênesis 26:5). O povo recém liberto, só foi cobrado acerca do sábado e as leis de Deus, por terem sido salvos (Êxodo 16:28). Sabendo que o processo de santificação é gradual e que melhoramos como indivíduos com o passar do tempo, no que a lei serviria de empecilho à nossa salvação? A lei não condenou Davi, nem Salomão, por que há de condenar outros que, mesmo sendo extremamente falhos e pecadores, mantêm um íntimo relacionamento com Deus? Vejo condenação, irmão, somente para aqueles que não amam a Deus e transgridem seus mandamentos atrevidamente. Que vivem na iniquidade sem tentar melhorar um mínimo que seja no que se refere à vontade de Deus. O que era de exercício e atividade e que consumia todo o tempo do povo eram os sacrifícios e as festas e as cerimônias e os simbolismos. Como não temos mais estas coisas, vivemos uma liberdade que os israelitas não tiveram. A harmonia com a lei, irmão, é o resultado natural de todo aquele que vai se tornando em semelhança a Cristo. De todo modo continuaremos sendo falhos e pecadores e portanto, transgredindo a lei, mas não devemos ser rebeldes, nem tornar nossas fraquezas e quedas em hábito. A lei nos mostra aquilo que "papai do céu não gosta", aquilo que Ele repudia, aquilo que O deixa irado, aquilo que ele não gosta de ver suas criaturas praticando. Aquilo que faz mal ao ser humano, tanto ao corpo, quanto à mente quanto à espiritualidade do indivíduo. Enfim, a lei é um meio de colocar ordem na bagunça trazida ao mundo pelo pecado. É o que distingue entre o que é certo e o que é errado. Igualmente em relação às nossas leis constitucionais, irmão, não conseguimos viver em conformidade com ela em todo tempo, nem por isto vivemos a transgredo-la a todo o tempo sem dor na consciência. Também não conseguimos cumprir nossas obrigações para com nossos pais e amigos nem por isto, deixamos de lado nossas obrigações em vista de nossas falhas. Devemos ter cuidado, irmão, em pensar que Deus exige de nós um perfeccionismo. Deus nos exige fidelidade, a perfeição, vem com o tempo por obra da salvação e só será alcançada quando da volta de Cristo. Eu não imagino irmão, que se acaso um homem seja condenado à morte por transgredir as leis constitucionais vigentes, este se sinta livre para pintar e bordar, depois de um Juiz ter se oferecido para pagar a pena no lugar dele e morrer no lugar do transgressor. Pelo contrário, muito mais castigo merece aquele que não se arrepende, depois de ter sido libertado, de tal forma, de uma condenação. A Bíblia apresenta Cristo como justo juiz, Jesus é amor, mas também é justiça e haverá de retribuir a cada um segundo as suas obras, irmão. Um abraço.

Há outros mundos além da terra?

Pois é irmão Naldinhos, o escritor de Jó também devia estar louco quando escreveu Jó 1:6.E Deus deve ter esquecido de que havia apenas a terra quando fez a pergunta a Satanás em Jó 1:7, não é mesmo? E os anjos de Deus são todos da terra, não é mesmo? Não são "extra-terrestres", não é isto? E os anjos não têm seus próprios mundos, mas vivem empoleirados no céu, não é assim que se imagina? "E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles." (Jó 1:6) Ué, os filhos de Deus não estão sempre diante do Senhor? De onde vieram então, a fim de apresentar-se perante o Senhor? Satanás bem foi dito que veio da terra, mas e quanto a estes? Um abraço.