quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os perigos trazidos pelas disputas legais envolvendo a religião

O papel da igreja não é impor a aceitação do cristianismo, mas convidar e exercer influência para que as pessoas tenham a possibilidade de escolher estar ao lado de Cristo.



Porém a maior mentira neste tipo de vídeo é dizer que o estado seja laico (como se não admitisse proteção à religião), diante de uma população onde a grande maioria professa crer em Deus e onde princípios cristão estão ainda profundamente arraigados na sociedade dos dias de hoje.

Portanto a situação se mostra mais como o inverso do apresentado:

Não se trata de uma minoria religiosa tentando interferir em um estado laico. Mas sim de uma minoria não cristã tentando impor uma aceitação de comportamento à uma maioria que é religiosamente cristã, mediante aspectos legais. Ao mesmo passo que esta maioria procura garantir seus direitos também através de aspectos legais, ou talvez, obter privilégios, segundo alguns defensores do estado laico.

Por enquanto, nenhuma lei aqui no brasil impõe que os cristãos tenham que escolher entre seguir o estado ou seguir a religião cristã. Também não há lei que obrigue uma pessoa a ser religiosa. Em verdade têm mantido liberdades e restrições para ambos.

No dia em que obrigarem as religiões a fazerem casamentos homosexuais, ou outra prática que fira os princípios morais da igreja, então sim teremos, não uma igreja interferindo nos assuntos do estado, mas um estado interferindo nos assuntos da igreja.

A dita união homosexual já existe desde muito tempo, o problema de se constitucionalizar este tipo de união é que se tornará crime negar a execução deste tipo de união junto à igreja, por questões morais.

Claro que os homosexuais são privados de vários direitos garantidos à casais heterosexuais, mas em um país democrático leva se também em consideração a vontade da maioria e não apenas da minoria, por isto temos as eleições através do voto democrático.

A única maneira então de acabar com as diferenças minoritárias seria justamente um acordo entre igreja e estado. É justamente aí que mora o perigo. Porque ao invés de um estado laico estaria se criando um estado novamente associado à igreja, repetindo os erros da época da chamada "santa inquisição".

Qual o papel então da Igreja nos dias de hoje e qual a posição do Estado?

A função do estado é prover as necessidades básicas de todos e não de uma minoria, nem da maioria.

A funçao da igreja é prover orientação moral e espiritual fundamentadas em princípios cristãos.

O problema ocorre quando estas duas instituições entram em conflito, onde um fere os princípios do outro.

Pior acontece quando a Igreja e Estado se misturam, como em um passado não tão distante, onde os cristãos é quem pagaram muito caro por isto.

Na sociedade de hoje ocorre a mesma coisa, onde minorias tentam impor algo à maioria mediante a força da lei, ocasionando que a maioria também responde tentando impor algo à minoria, também por força de lei.

Ocorre que há muitos projetos criados por uma minoria que conseguem empetrar resoluções que ferem a opinião da maioria. Muitas delas sem que haja um conhecimento amplo sobre o que está sendo aprovado. Assim o estado passa de um estado democrático à um estado que procurar sanar o problema garantindo cada vez mais e mais direitos indepentende se à maoiria ou à minoria.

Seria isto o que chamam de estado laico? Direitos à todos não importando as consequências?

O estado deve se basear em PRINCÍPIOS LEGAIS e não em medidas provisórias ou emendas constitucionais. Acontece que estes próprios princípios legais possuem valores cristãos agregados, a exemplo do casamento que óbviamente é entre Homem e Mulher.

Mas o que os cristãos tem a ver com isto?

Além do fato de que serão atingidos por qualquer medida nova que se tome seguindo esta tangente de imposição, tanto da igreja, como do estado, NADA!

Não cabe à Igreja discutir as questões do estado, nem ao estado discutir os princípios à muito seguidos pelos cristãos. O que cabe é o respeito. Portanto qualquer medida que leve a criar uma situação conflitante deve ser evitada, porém isto significaria na maioria dos casos, rejeitar mudanças. Portanto que se disculta, mas às claras e com o uso do bom senso.

A lei não foi feita para ser dicutida, a lei foi feita para ser cumprida!

Assim como o estado tem suas leis e a igreja respeita estas leis, a igreja também possui seus princípios morais e suas leis, portanto convém que também seja respeitada.

Disto percebemos que nenhum dos lados, nem os que acreditam nos princípios Divinos, nem os que lhe são contrários, conseguirão impor, constitucionalmente, a preferencial. Isto só poderá ocorrer no dia em que houver um acordo entre igreja e estado. Aí então meu amigo, aqueles que desejarem seguir integralmente os princípios cristãos, acabarão por descumprir decisões legais. Isto ou abandonar certos princípios para se adequar à vindoura nova ordem constitucional que se propõe favorecer a todos, até mesmo as minorias.

Como diz o velho ditado: Os incomodados que se retirem! Infelizmente para nós cristão, independente do estado se unir à igreja ou ir contra seus princípios, nós cristãos seremos os únicos que pagaremos o "pato".

Exemplo do que tem acontecido são as festas de carnavais, onde os cristãos já se vêem obrigados a se retirar das cidades para ficar isento de observar certas coisas contidas nestas festa. Talvez num futuro bem próximo isto também ocorra quanto às passeatas Gays que tendem a se tornar cada vez mais populares e não têm se diferido em muito do carnaval.

Passeatas em favor da legalização da maconha e outros assuntos conflitantes com os princípios religiosos cristãos se tornarão cada vez mais assíduos, então temos que aproveitar o tempo e a liberdade que ainda tempos pars pregar o evangelho nas cidades.

Portanto fiquemos longe desta briga politico-teológica. Concentremo-nos em pregar o evangelho a todos os povos.

Vejamos os efeitos que este tipo de discussão traz à sociedade.


No vídeo acima vemos um dos motivos de haver tal tipo de discussão no congreso:

De um lado grupos de apoio à minoria gay intentando a aprovação de uma medida legal proibindo que profisionais de psicologia ofereçam "tratamento" contra a homosexualidade. De outro, evangélicos inconformados com uma resolução que tendia a passar por aprovação desapercebida.

Percebemos então os motivos de os evangélicos intentarem exigir que o estado submeta, projetos conflitantes, ao conhecimento da classe religiosa. Porém, supostamente, iriam além disto, exigindo um poder de vetar medidas que julguem inaceitáveis, segundo alguns defensores de um estado laico. Mas seria isto mesmo?

Como vemos, tais discussões não têm acrescentado benefício algum para a sociedade. Talvez devêssemos dirigir nossas energias para assuntos, não digo mais importantes, porém, mais urgentes, como a da fome que ainda existe no Brasil, da miséria crescente, da criminalidade e do consumo de drogas que têm destruídos lares e criado uma legião de pessoas guiadas pelo vício. Tratemos de escolher nossos melhores representantes, devidamente preparados para lidar com este tipo de questão. Façamos bom uso do voto!

Votemos naqueles que pretendem realmente fazer bem ao país e tratar dos assuntos urgentes, antes de ocupar o congresso com conflitos de interesses que tanto atrapalham a aprovação de projetos de cunho vital para a sociedade.

Quanto a nós cristãos, este mundo pertence à satanás, portanto somos forasteiros. Não convém desviar a atenção da pregação do evangelho e do atendimento às necessidades básicas de nossos amigos e irmãos para conflitos legais. Deus tem o destino do mundo em suas mãos, ELE sabe o que é melhor!

Portanto que o estado dê mais ênfase à resolução dos problemas básicos e de infra-estrutura de nossa sociedade e que a igreja também se proponha a colaborar com este propósito. Assim atenderemos aos reais interesses de Deus que é levar uma mensagem de fé e cuidado a todos que necessitam.


(Sr. Adventista)

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