domingo, 1 de julho de 2012

Amálgama - O que Ellen White quis dizer?

Aviso: Este texto passará por sucessivas remodelagens, esta é a fase de brainstorm, aproveitem para que vejam a forma como os estudos deste blog são construídos. Percebam que ao contrário do que muitos críticos dizem, utilizamos fontes não apenas do adventistmo, mas das várias ciências humanas. Sintam-se à vontade.

"Cristo nunca plantou as sementes da morte no organismo. Satanás plantou essas sementes quando tentou Adão a comer da árvore do conhecimento, que implicava em desobediência a Deus. Nenhuma planta nociva foi colocada no jardim do Senhor, mas depois que Adão e Eva pecaram, nasceram ervas venenosas. ... Todo joio é semeado pelo maligno. Toda erva nociva é de sua semeadura, e por seus métodos engenhosos de amálgama ele corrompeu a Terra com joio."

Aprofundemos:

Amálgama (sociologia)

“O que caracteriza a amálgama é o facto de o resultado da fusão de dois ou mais grupos ser sempre diferente dos seus elementos anteriores e produzir sempre algo de novo, podendo-se traduzir pela equação A + B + C = W. Amálgama não é o mesmo que assimilação (A + B + C = A). Na assimilação, uma das culturas acaba por absorver as restantes, tornando-as semelhantes a si mesma e dominando-as em termos culturais e biológicos. Tanto os processos de amálgama como os de assimilação são, na prática, muito antigos e desenvolveram-se ao longo de séculos e séculos de migrações e conquistas. Quase todos os países do Sul da Europa, por exemplo, sofreram fenómenos de amálgama ou assimilação de forma biológica e cultural, sendo as atuais nações europeias resultado de grupos anteriores que, entretanto, aí se consolidaram. O processo de amálgama também difere do processo de integração (A + B + C = ABC), dado que, neste último, os diferentes grupos mantêm a diversidade cultural e biológica que os caracterizam participando, ao mesmo tempo, tanto na política, como na vida social e económica da sociedade em questão, como acontece nos EUA, Grã-Bretanha e outros países do mundo ocidental. No entanto, os processos de amálgama são mais raros e menos frequentes do que os processos de assimilação ou de integração, já que para acontecerem necessitam de circunstâncias especiais, como pode acontecer quando o grupo é dominante economicamente mas não o é em termos raciais e culturais, como foi o caso do Brasil ou do México. Em outros países, o processo de amálgama foi acelerado por razões geográficas, como foi o caso das ilhas de Cuba e Cabo Verde, entre outras. Em quase todas as sociedades urbanas ocidentais atuais decorrem a todo o momento processos de assimilação biológica e cultural e de integração relativamente a minorias étnicas e culturais. O processo de amálgama contudo é mais raro dado que não se verifica dominação de um dos grupos, mas sim a fusão num um todo absolutamente novo e diferente das partes que lhe deu origem. Os casos mais significativos de amálgama podem ser encontrados, por exemplo, no Brasil, que é uma amálgama resultante de europeus, africanos e índios autóctones, enquanto que o México é basicamente resultado de espanhóis e índios locais. Países como Cuba ou Cabo Verde são excelentes exemplos de amálgama, já que a fusão de origens, raças e culturas é extremamente completa e o seu resultado é bastante inovador relativamente aos grupos que lhe deram origem.” (Grifos nosso)


Tomemos esta afirmação:

[1]Spiritual Gifts, vol. 3, p. 64. "Cada espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As confusas espécies que Deus não criou, mas que foram resultado de amalgamação, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio tem havido amalgamação de homem e animal, conforme se pode ver nas quase infinitas variedades de espécies de animais e em certas raças humanas" - p. 75.

Conforme as informações que obtivemos sobre amálgama, A+B=W e não A+B=A ou A+B = B.

Porque se o resultado deste cruzamento resultassem em uma mistura de homens com animais, o que definiria que determinadas raças fossem de homens e determinadas raças fossem animais? Lembrando que amálgama não é um processo de assimiliação, ou seja, não seriam animais com assimilação de características humanas, nem homens com assimilação de características animais.

Assim temos que voltar nossa atenção não para o que os outros acham sobre amálgama, mas pelo que a ciência sociológica afirma: Ou seja que a amálgama só é possível entre seres do mesmo grupo. Portanto quando falamos de amálgama em relação ao homem estamos nos referindo a etnias.

“Os casos mais significativos de amálgama podem ser encontrados, por exemplo, no Brasil, que é uma amálgama resultante de europeus, africanos e índios autóctones”

Contraponhamos isto com  o que Ellen White tomava com sendo amálgama:

Todo joio é semeado pelo maligno. Toda erva nociva é de sua semeadura, e por seus métodos engenhosos de amálgama ele corrompeu a Terra com joio.”

Veja que na visão de Ellen White a erva amalgamada continuava sendo uma erva, porém contendo semeaduras de satanás (veneno), Erva+Veneno.

Portanto chegamos à conclusão que amálgama referida por Ellen White consistia em um processo de modificação, de características não étnicas, mas físicas. Mas será que estas modificações não poderiam ser também morais?

Acompanhem o seguinte trecho de um dos livros de Ellen White:

“[3] "Os que professam ser seguidores de Cristo devem ser instrumentos vivos, que cooperem com as inteligências celestiais; mas pela união com o mundo, o caráter do povo de Deus ficou embaciado; pela amalgamação com o que é corrupto, o puro ouro perde o seu brilho" Review and Herald, Aug. 23,1892; veja também The Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 144; e Meditação Matinal (1983) Olhando para o Alto , p. 318.”

Então conseguimos definir qual era o raciocínio de Ellen White quanto ao assunto. Havia um processo de amalgamação física onde satanás implantava suas sementes no corpo homem e também um processo de amálgama onde satanás implantava suas sementes no caráter do homem.

Então concluímos que:

A= homem, B=Engenho de satanás, W=homem amalgamado.

Portanto bicho não entra nesta questão.

Mas onde entrariam os bichos? Simples!

F=animal, B=Engenho de satanás, Y=animal amalgamado.

Vejamos a tabelinha:

A = homem
B = amálgama de satanás
F= animal

W= amalgamação de homem
Y= amalgamação de animal


Adicionemos isto no contexto para verem como faz todo o sentido:

“[1]Spiritual Gifts, vol. 3, p. 64. "Cada espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As confusas espécies que Deus não criou, mas que foram resultado de amalgamação, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio tem havido W e Y, conforme se pode ver nas quase infinitas variedades de espécies de F e em certas raças A" - p. 75.”

Onde está o erro dos críticos? Está em Justamente dizer:

“Desde o dilúvio tem havido amalgamação de A + F, conforme se pode ver nas quase infinitas variedades de espécies de F e em certas raças A" - p. 75.”

Veja que o raciocínio dos críticos é totalmente equivocado, porque vai contra o princípio da amálgama sociológica.

“O que caracteriza a amálgama é o facto de o resultado da fusão de dois ou mais grupos ser sempre diferente dos seus elementos anteriores e produzir sempre algo de novo, podendo-se traduzir pela equação A + B + C = W.”

Portanto A + F nunca poderia gerar A ou F. Portanto a suposta união entre Homem e bicho não poderia gerar, espécie de animal nem espécie de homem, mas uma nova espécie (se é que algum dia isso possa ser possível). Porque do contrário, não seria amálgama, mas uma assimilação.

Portanto quando Ellen White se referiu a amálgama, referiu-se não à um processo natural socio-biológico. Mas um processo sobrenatural.

Alguns então podem perguntar, mas e quanto aquelas afirmações de amálgama consistir em um processo de união étnica?

Bem esta não era a visão de Ellen White mas sim de estudiosos:

“O processo de amálgama contudo é mais raro dado que não se verifica dominação de um dos grupos, mas sim a fusão num um todo absolutamente novo e diferente das partes que lhe deu origem. Os casos mais significativos de amálgama podem ser encontrados, por exemplo, no Brasil, que é uma amálgama resultante de europeus, africanos e índios autóctones, enquanto que o México é basicamente resultado de espanhóis e índios locais. Países como Cuba ou Cabo Verde são excelentes exemplos de amálgama, já que a fusão de origens, raças e culturas é extremamente completa e o seu resultado é bastante inovador relativamente aos grupos que lhe deram origem.”

Mas por que algumas pessoas tentaram justificar as afirmações de Ellen White com base nisto? A resposta é bastante simples!

Porque não conheciam ou não levavam em consideração o B.

B= Engenhos de Satanás.


Alguns já ouviram muito Ellen White dizer sobre “Natureza pecaminosa”. Bem agora sabemos exatamente ao que ela se referia.

“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” ( Isaías 14:12)

Alguns se levantarão e bradarão: Mas Ellen White disse que Jesus tinha uma suposta “natureza pecaminosa”.

Porém esta natureza era apenas física, como Jesus de fato não era equivalente à perfeição física Adão, portanto herdou nossas debilidades físicas, porém não as morais. A amálgama moral de satanás não afetou Jesus.

"Os que professam ser seguidores de Cristo devem ser instrumentos vivos, que cooperem com as inteligências celestiais; mas pela união com o mundo, o caráter do povo de Deus ficou embaciado; pela amalgamação com o que é corrupto, o puro ouro perde o seu brilho" Review and Herald, Aug. 23,1892; veja também The Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 144; e Meditação Matinal (1983) Olhando para o Alto , p. 318.

Já se perguntaram por que a bíblia afirma que todo cristão é nova criatura? Porém ainda com carne pecaminosa? 

Porque assim como Jesus continuaríamos nesta terra com a natureza física pecaminosa, porém em relação ao caráter somos NOVA CRIATURA. Assim como Jesus Cristo não somos mais suscetíveis à amalgamação moral de Satanás. Por isto os apóstolos por muitas vezes se referiam à luta de sua nova natureza moral contra a carne pecaminosa.

8 comentários:

  1. Prezado irmãos, boa noite.

    “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um POVO heroico o brado retumbante, e o sol da liberdade em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria neste instante.”

    A parte acima se refere ao início do hino nacional brasileiro.

    O interessante é notar como a palavra POVO varia no tempo. Por que estou afirmando isso? Porque hoje o sentido da palavra POVO refere-se a todas as pessoas do Brasil.

    Mas na época da escravidão, o negro escravo brasileiro não era considerado como pertencendo ao POVO. Por quê? Porque não tinha direito ou autonomia alguma, uma vez que era um mero objeto do seu Senhor.

    Igualmente, dentro do que estou querendo problematizar, a palavra CIDADANIA da época grega, não possui o mesmo significado da CIDADANIA da Revolução Francesa, e apesar do conceito de CIDADANIA que cultivamos hoje ser de origem burguesa, o seu significado também variou no tempo e hoje também é diferente!

    A razão das minhas observações é porque se torna necessário estudar a forma e a variação da palavra amálgama no tempo histórico, o que não foi feito pelo autor agora, em seu artigo, e nem quando teve toda a oportunidade ao expor seus argumentos no site ex adventistas.

    Daí o motivo de considerar as explicações do artigo insatisfatórias. Nada de significativo foi trazido que mude ou possa justificar, o grave erro que a Sra. cometeu quando escreveu erradamente “amálgama de homem e besta”.

    Um artigo muito bom sobre o assunto poderá ser encontrado em: http://pt.scribd.com/doc/41869537/AMALGAMA-DE-HOMEM-E-BESTA ou em outro artigo que está em: http://adventismonamiradaverdade.blogspot.com.br/2012/03/amalgama-de-homem-e-besta-ellen-g-white.html

    Quando remeti meu e-mail à Academia Brasileira de Letras para perguntar se havia diferenças nas afirmações “amálgama de homem e besta” e “amálgama entre homem e besta” escritas pela Sr.ª Ellen White – que posteriormente foram apagadas pela IASD – a resposta que obtive foi que ambas têm o mesmo significado.

    Quem estiver lendo meus comentários também poderá enviar, se quiser, sua pergunta à Academia Brasileira de Letras, sobre as afirmações “amálgama de homem e besta” e “amálgama entre homem e besta” e assim ter o devido esclarecimento!

    Inclusive a questão gramatical já foi devidamente explicada ao autor do artigo no blog ex adventistas em http://exadventistas.blogspot.com.br/2012/01/amalgama-o-pecado-esquecido.html

    Quem quiser conferir poderá visitar o último endereço citado, no qual encontrará 206 comentários; novamente ratifico, bem explicados, inclusive com a participação do prezado irmão Sr. Adventista.

    Um abraço fraternal a todos.

    Anônimo X.

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  2. Pelo que eu saiba não se analiza um escrito apenas pelo contexto histórico, analiza-se principalmente o conhecimento e conceitos do próprio escritor. Informação histórica algum tem mais peso do que as própria palavras e entendimento do autor.

    Mas é claro, a fonte mais confiável para o amigo é sempre a opinião de terceiros. Daí o motivo do amigo apresentar link de críticos adventistas, como se fossem "fontes confiáveis".

    E quanto a história da Academia Brasileira de Letras. Por que o amigo até hoje não me passou o e-mail de tais pessoas?

    O amigo tem o costume de falar sobre mandar e receber perguntas a determinadas organizações, mas cadê os documentos?

    Não obrigado, prefiro ficar do lado acadêmico com minas fontes primárias e opiniões de porta-vozes oficiais.

    Nem vou perguntar onde o amigo leu aquele negócios do ipiranga, juntamente com povo e com cidadania.

    "A razão das minhas observações é porque se torna necessário estudar a forma e a variação da palavra amálgama no tempo histórico, o que não foi feito pelo autor agora, em seu artigo, e nem quando teve toda a oportunidade ao expor seus argumentos no site ex adventistas."

    Contexto histórico? Variações? "Que papo é esse"?

    Desde quando para se entender o sentido de uma afirmação, é necessário se criar um dicionário com as variantes de uma determinada palavra, ainda mais no tal "tempo histórico"?

    O amigo está me propondo um estudo morfológico?

    "Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição."
    (http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/)

    O amigo sugere que eu estude a palavra amálgama isoladamente? Sem levar em conta sua participação dentro da frase ou período? Seria isto que o amigo sugeriu?

    Por favor esclareça, a mim parece que o amigo não disse "coisa com coisa".

    Seria melhor o amigo começar a trabalhar com citações. Fontes primárias e deixar um pouco de lado as opiniões.

    Atenciosamente.

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  3. Querido irmão Sr. Adventista, boa tarde.

    O Sr. acredite fez um questionamento e buscarei explica-lo da forma mais didática;

    "Pelo que eu saiba não se analiza um escrito apenas pelo contexto histórico, analiza-se principalmente o conhecimento e conceitos do próprio escritor. Informação histórica algum tem mais peso do que as própria palavras e entendimento do autor."

    Contudo irmão sem informação histórica o Sr., nem ninguém, jamais saberá do fato que ocorreu.
    Quando nascemos vivemos num mundo em que as ideias e valores existentes que nos antecederam exercem considerável influência sobre o nosso modo de pensar.

    Daí as diferenças culturais diversas: religião, música, idiomas etc. Um autor que trabalha muito bem questão da memória construída é Eric Hobsbawm no livro a ” A invenção das tradições” ,. se puder leia-o.

    A CIDADANIA, voltando à questão, para os gregos atenienses não contemplava estrangeiros, escravos, mulheres e jovens, tendo em vista que só os homens maiores, nascidos em Atenas, filhos de pai e mãe atenienses, é que tinham direito a participar da política . Era uma democracia escravista.

    Já o conceito de CIDADANIA na França, com a Revolução Francesa, foi erigida a igualdade jurídica de todos perante a lei. Portanto bem diferente da democracia escravista ateniense.

    Por outro lado, hoje o conceito de CIDADANIA oriunda da tradição burguesa liberal Iluminista possui significado diferente daquele da época da Revolução Francesa. Apesar do jargão “ todos são iguais perante a lei” estar presente nas constituições da esmagadora parte dos países ocidentais! Isso inclui a América Latina. Por quê?

    Porque a concepção de CIDADANIA se ampliou muito mais e não significa nos dias em que vivemos somente votar, porém ter participação e se inserir ativa social e politicamente para ter melhor condição de vida individual e coletiva!

    Em se tratando do conceito da palavra POVO. Na Revolução Francesa o conceito de POVO referia-se somente ao 3º Estado, uma vez que o Clero e Nobreza dele não faziam parte!

    Já na letra do Hino Nacional Brasileiro a palavra POVO, como já expliquei não incluía o negro; tendo em vista que este, fosse homem ou mulher, não tinha reconhecida sua cidadania, haja vista ser uma propriedade do Senhor escravista.

    Mesmo hoje embora a palavra POVO se refira a todos os brasileiros. Quando um político em época de eleição afirma; - Tudo farei pelo POVO sofrido e o defenderei das injustiças. O seu significado passa a não ser aquele que abrange todos os brasileiros; ricos, classe média e pobres. Foi isso que quis dizer.

    O Sr. escreveu o seguinte:

    “O amigo sugere que eu estude a palavra amálgama isoladamente? Sem levar em conta sua participação dentro da frase ou período? Seria isto que o amigo sugeriu?”

    RESPOSTA: Claro que não amigo. Tanto assim que sugeri ao irmão que envie sua pergunta do jeito que achar mais conveniente à Academia Brasileira de Letras (ABL) e depois a partilhe comigo.

    A questão da amálgama foi bem debatida por nós no site ex-adventistas e estou fortemente convencido do que penso no presente. Por isso que sugeri que o Sr. mesmo envie um e-mail a ABL. Quem sabe a partir daí, não possa vir a mudar meu ponto de vista?

    Obs: O Sr. me fez um pedido para que coloque o e-mail com a resposta da Academia Brasileira de Letras. Embora acredite ser melhor o Sr. fazer isso com sua própria pergunta. Tudo bem eu coloco, mas me responda primeiramente só uma pergunta, que nada tem a ver com o assunto: as três primeiras letras do seu nome começam com GEN?

    Um abraço fraternal.

    Anônimo X.

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    1. Entendi, e realmente devemos levar me consideração fatores históricos, porem a questão da palavra em si, já não me parece tão importante. Como eu disse ao amigo durante nosso debate, eu estava mudando um pouco minha linha de raciocínio e foi exatamente buscando antecedentes dos escritos de Ellen White (poderíamos dizer que seria mais ou menos o que o amigo propôs em: "sem informação histórica o Sr., nem ninguém, jamais saberá do fato que ocorreu") que encontrei sustentação para meu artigo. E o amigo deve ter percebido que isto ocorreu durante nosso debate, por causa disto, hoje tenho fontes primárias e antecedentes que a própria Ellen White usou para se referir aos processos de amálgama.

      E mais o amigo está tão certo no raciocínio de buscar ajuda para os estudos, utilizando o contexto histórico, que acabei encontrando uma raridade, de um documento que colaborará em muito no desenvolvimento de meus estudos. E tal documento já estou compartilhando com o amigo e demais leitores do blog no mais novo artigo.

      Um abraço,

      Atenciosamente.

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    2. Sr. Adventista, bom dia.

      Realmente o irmão mudou a linha de raciocínio.

      Lerei seu artigo com carinho.

      Um abraço.

      Anônimo X

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  4. Corrigindo:

    A questão da amálgama foi bem debatida por nós no site ex-adventistas e estou fortemente convencido do que penso no presente.

    Por isso foi que sugeri que o Sr. mesmo envie um e-mail |à ABL. Quem sabe a partir daí, se a resposta for diferente da que a ABL já me deu; possa vir a mudar minha compreensão?

    Atenciosamente.

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  5. É notável que a ironia (leia-se 'variante da hipocrisia') rola solta nesses comentários, especialmente por parte desse dito Sr. Adventista. Notável é também a tempestade de exclamações (irônicas, raivosas e ofendidas) que surgem em comentários de algumas postagens do site. É de se esperar, não é mesmo? Não é surpresa.

    Sr. Ideologia No Lugar do Nome, você tem todo direito de achar que suas cadeias de argumentos são coerentes, mas esteja ciente de que o que soa como verdade para você e seu raciocínio pode não funcionar para raciocínios alheios. Mas vejam só, acho mesmo que me é perda de tempo tentar arrazoar contigo e muitos dos que você representa. Afinal não é novidade que tuas crenças te impelem a iniciar todo debate com a certeza de que, mesmo na ausência de respostas, a verdade é uma só. E se não há respostas agora, virão depois. Este é teu raciocínio. Voc~e decide iniciar um debate ou expor opiniões já ciente de que, não importa o que lhe seja exposto, você não vacilará em buscar argumentos para chegar a uma respostas conveniente.

    Apenas tente domar esse impeto de se sentir ofendido quando discordarem de você. Ah, e não precisa chamar de "amigo" alguem que está sendo alvo de sua ironias.

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    1. Henrique, se formos seguir seu modo de pensar, não estaríamos tendo nem mesmo este diálogo. Porque o "não ser hipócrita", exige que não dialoguemos no virtual de uma forma com a qual não dialogaríamos com uma pessoa no real.

      O amigo não chegaria a um desconhecido com o qual não concorda usando esta abordagem, usaria?

      E creio, também, que não usaria de tal abordagem ao conversar com um patrão, um amigo ou alguém com quem tenha algum outro vínculo ou dependência.

      Quanto ao resto do comentário, percebe-se que o amigo está tomando partido de uma lado e isto despe-lhe de toda a razão.

      Para se julgar um assunto ou alguém é preciso antes certificar-se sobre si mesmo se há uma parcialidade.

      Deste modo o próprio amigo não tem cabido nas exigências que tem feito à minha pessoa!

      E a realidade dos fatos é que este blog é apologético, amigo Henrique.

      Usando os argumentos do amigo, o que seria um blog apologético?

      Um blog que possui uma ideologia, onde há pelo menos uma pessoa que considera seus argumentos coerentes e que dialoga, ou debate com outras pessoas e que geralmente possuem um outro raciocínio. Crendo, no caso de questões teológicas, de que a verdade é uma só (e nisto todo os apologistas cristãos concordam). Onde, então, as partes interagem na certeza de que, estando defendendo a verdade, se não houver porventura respostas, elas com certeza virão e elas vêm com uma análise e estudo mais aprofundado.

      E qual o problema disto?

      Ademais, equivoca-se ao definir de que sinto-me ofendido com a discordância, porque quem se sente ofendido, normalmente não cria um blog apologético, a menos que seja masoquista.

      Se trabalho com apologia é justamente porque gosto de tratar do contraditório e me empenhar em buscar respostas.

      Mas se o amigo considera todas estas atitudes erradas, respeito sua opinião. Porém este blog não deixará de funcionar, nem a apologia deixará de ser utilizada tão somente porque o irmão não concorda.

      E os comentários continuarão abertos, livres e sem censura.

      Viva a liberdade de opinião!

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