terça-feira, 21 de agosto de 2012

Espírito Santo - O maestro que provêm de Deus




Ao carregar a cruz e pedir insistentemente, com lágrimas nos olhos, perdão para a humanidade que lhe estava afligindo tanta dor, Jesus entoou o mais belo cântico de salvação desde a fundação do mundo. Mais do que isto Jesus estava (mais ou menos) dizendo:

- Vê, eles não me amam, mas mesmo assim eu os amo, perdoa-os ò pai! Eles não me amam, mas amarão a ti através de mim.

Amor foram as únicas palavras que saíam da boca de Jesus ao receber duros golpes em sua carne. Não houve um gemido (de protesto), não houve um protesto, como ovelha muda não reclamou.

Do momento em que Jesus foi procurado pelos soldados que buscavam prendê-lo, o beijo na face provindo do traidor iniciou o entoar da melodia. O Espírito Santo já se aprontava como testemunha do martírio por que passaria o Salvador.

Assim como Jesus preparou suas malas para descer, no momento em que sua pré-ciência demonstrou a perdição do homem. O Espírito Santo também, já se adiantou, para descer e consolar aqueles que sofreriam pela perda do Cristo. Sobre o lugar onde haveria de ser colocada a cruz do calvário, o Espírito olhava atônito toda a perplexidade da cena, onde ao longe, Cristo vinha carregando sua cruz.

Deus assistia a tudo, sofrendo ainda mais que seu filho, cada passo e cada angústia e cada súplica que saía do Salvador. O espetáculo de horror se tornou em beleza, o Regente estava acompanhando cada passo do Salvador e um esplendor sem igual provinha do Cristo que na cena mais terrível já presenciada pela humanidade, se mostrou a mais perfeita flor imaculada, o coração humano mais puro e a expressão de amor mais sublime. Capaz de derrubar do trono, todo e qualquer falso deus que o homem pudesse um dia ter inventado. Porque nenhum deles se sacrificou pela humanidade.

E o Espírito Santo não deixou desafinar sequer um nota. E o coração de Jesus, então batia no mesmo ritmo do coração do Pai, e assim também batia o coração do Espírito. Jesus então sentiu a graça que Davi havia sentido em seu desalento. Ele, porém, estava puro e intocado, embora sua carne estivesse esfacelada.

E a música soou em tom de condenação ao tentador, o sagaz, o ludibriador, o terrível inimigo, que por trás da voz da multidão exigia o sacrifício do Filho de Deus. Ele tentou matar o próprio Deus que o criara.

A música então parou, todo céu se voltou para o Cristo, agora crucificado. Nem uma única abelha (anjo) se atreveu a tocar suas asas. Aquele era o momento sublime, o mais esperado, o fundamento que definiria a salvação ou a perdição de toda humanidade.

E o Cristo não vacilou, e confiou, mesmo temendo a morte se entregou totalmente ao Pai, confiando à ele SUA vida e o resultado de SUA missão.

A natureza chorou, e a terra sacudiu tentando tirar de suas costas os homens que bradavam a morte de Jesus. E um soldado caiu, atônito, ao ver o sangue de Jesus cair sobre duas vertes, mataram o Filho de Deus.

E o céu se enfureceu, e todos olharam para Satanás, que em gritos psicóticos se deliciava com a morte de Jesus. Os anjos aprontaram suas espadas e enrijeceram seus escudos, dispostos a descer imediatamente como relâmpagos e vingar a morte do Salvador.

Mas o Pai, com o ar de um Deus que havia perdido seu Filho, repete as palavras do Cristo: Está consumado!

Os anjos perderam as forças, as espadas o seu brilho, os escudos, o seu vigor e os anjos se compadeceram do salvador. Estava agora evidente o erro de se permitir o pecado. A partir de então a história do universo, voltou a ter seu verdadeiro caráter retomado: JUSTIÇA!

E esta Justiça é Jesus, através dele foi feita toda a justiça contra o pecado e contra todo tipo de mau. Aquele que pagou o terrível preço do pecado, mesmo sem merecer, poderia agora cobrar da própria injustiça, o satanás, por sua injustiça. Nada então poderia segurar a mão do Salvador.

Mas como Este poderia cobrar justiça se não voltasse a viver?

Eis que Satanás já se colocava triunfante, bastava então esperar o terceiro dia, porque em sua mente acreditava que Jesus jamais poderia passar por aquilo sem ter fraquejado. Satanás sabia que se o sacrifício de Jesus não fosse totalmente puro, santo e imaculado, Deus não aceitaria. Jesus morreu (pensou ele), não há remédio para a morte, eu venci.

Mas ao terceiro dia, todos os demônios caíram de joelhos. Soou o badalar da condenação. O Espírito Santo olha para os adversários que ELE em pouco tempo enfrentaria no lugar de Jesus, em um batalha já ganha pelo Salvador.

A pedra foi removida, os demônios procuraram por um corpo sem vida mas não encontraram. Alguém que estava morto saiu de sua própria tumba e Satanás já o sabia, no fundo já esperava. Pois não poderia jamais vencer o filho de Deus.

E a música que era triste se tornou alegre, o nosso regente, o Espírito de Deus estava se preparando para tomar seu lugar de consolador. O Salvador deveria partir para preparar as nossas moradas. Sim ele subiu aos céus e confirmou: Satanás está derrotado! Enfim a humanidade pode ser resgatada, o preço foi pago e aceito. A escritura foi feita, o acordo foi selado. O Espírito Santo foi dado como garantia, penhor até que Jesus volte para nos buscar.

Eis que este Espírito de Deus está ao lado de todo o cristão, pronto a consolá-lo, deixou o lado do Pai, para estar com os que foram feitos filhos de Deus, portanto não o rejeite, porque se rejeitar o penhor estará rejeitando o acordo, estará riscando sua própria parte na escritura. Ele veio para nos ajudar a ser verdadeiros cristãos, assim como Jesus, guardador de todas as leis de Deus e do verdadeiro caráter de um filho de Deus, coisas estas que impedem a entrada do pecado no mundo, ou no mínimo, em nossas vidas.



(Sr. Adventista)



31 comentários:

  1. Sr.Adventista, agora sei de onde provém tantas "expressões poéticas".

    E a música soou em tom de condenação ao tentador, o sagaz, o ludibriador, o terrível inimigo, que por trás da voz da multidão exigia o sacrifício do Filho de Deus. Ele tentou matar o próprio Deus que o criara.

    Quantas crendices!! Isso é o que dá crer em mitos do Cristianismo.

    Outra:
    E o céu se enfureceu, e todos olharam para Satanás, que em gritos psicóticos se deliciava com a morte de Jesus. Os anjos aprontaram suas espadas e enrijeceram seus escudos, dispostos a descer imediatamente como relâmpagos e vingar a morte do Salvador.

    Eis aí um exemplo clássico, de quem ignora a Verdade da Escrituras, e mergulha em MITOS do Cristianismo, e alucinações de uma mulher Norte-Americana.
    .......................
    E o céu se enfureceu, e todos olharam para Satanás, que em gritos psicóticos se deliciava com a morte de Jesus. Os anjos aprontaram suas espadas e enrijeceram seus escudos, dispostos a descer imediatamente como relâmpagos e vingar a morte do Salvador.

    Quanta tolice! Quer dizer que um tal SATANÁS desafiou o Todo-poderoso, e pior, ainda se deliciou da situação? Não é a toa que a IASD prega um tal "Grande Conflito" entre DEUS (O Todo-Poderoso) e um outro (produto da mente humana).

    Isso é mais uma prova que você só conhece de MITOS, e não a verdade do Eterno.

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  2. Este texto é completamente seu, sr.adventista? Se é seu, dou-lhe o desconto.Se for de Ellen White tenho que o criticar.A senhora fez literatura à volta de um acontecimento bíblico, não foi? Não o deveria fazer porque tinha a obrigação de guiar o povo de Deus, segundo os adventistas, com o máximo de sobriedade, rigor e respeito pelos factos históricos presentes na cena da crucificação de Cristo. Ela não era uma realizadora de cinema nem escrevia obras de ficção. E o que acabámos de ler é um monte de conjeturas sem fundamento apropriadas à ficção.Comparando com o Evangelho segundo Lucas, este é mais parco de palavras e reduz o conteúdo ao essencial. Sabemos exatamente o que se passou sem apelar à emoção (embora o horror do sofrimento esteja sempre presente)nem chamar Satanás a intervir no quadro dos acontecimentos.Tem algum sentido pôr um ser celestial, embora danado que eu sei lá,aos gritos psicóticos? A doença psicótica é apanágio do ser humano, detetada por outros seres humanos chamados médicos psiquiatras.O sr. adventista ou Ellen White, não sei,diagnosticou uma doença psiquiátrica no Diabo? Parece-me que este é bem subtil em certos casos.Ver um filme no cinema pode ser uma maneira sofisticada de arrastar o Homem à perdição sem que ele se dê conta. E como este, muitos outros exemplos.Ler determinados livros, etc.Ora, o Diabo punha-se à vista de todo o Céu a contorcer-se de prazer perante a agonia de Jesus? Não condiz com a tentação no deserto em que ele aparentemente dava conselhos a Jesus mas com um objetivo camuflado.
    Depois tem outra frase, desta vez sobre o Pai que tinha o ar de um Deus que tinha perdido um filho.Não seria o mesmo ar de um ser humano quando perde um ente querido? E como é que o Pai que não fora visto por ninguém apresentava tal ar a Ellen White? Se ela teve visões de Deus Pai nunca o pôde descrever, mas o Diabo já ela o tinha descrito não sei em que obra (ver artigos em Ex-adventistas).
    Há ainda as frases que se referem aos anjos armados até aos dentes.Que tipo de corte celestial é esta em que há espadas e escudos? Para matar quem? O Diabo não é um ser espiritual? Uma espada atravessa-o de lado a lado sem deixar danos assim como aos seus acólitos, todos anjos caídos.Com atitudes defensivas? Os anjos podem morrer se não tiverem um arsenal de guerra? Ah, já sei, as espadas são feitas de um material que só existe nas pradarias acima de nós, o açocéu e que põe K.O os inimigos de Deus sem dar tempo a que o Diabo esfregue um olho.
    Espero que o sr.adventista esclareça de quem é a autoria deste texto. Repito, se forem ideias apenas do próprio, está desculpado porque se deixou levar pela imaginação.

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  3. "O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a boca fala do que o coração está cheio." (Lc 6, 45)

    Sim este texto é de minha autoria. Se isto é bom ou mau, deixo que vocês decidam.

    Atenciosamente.

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  4. Sr.adventista, não leve a mal o que eu disse acima. Continue a escrever textos, eu continuarei a lê-los; criticar-nos-emos mutuamente no sentido de crescermos espiritualmente em conjunto. Isto foi uma crítica construtiva.Essa frase que o senhor pôs de Lucas quer dizer que eu estou cheia de malícia? Não, senhor adventista. Eu gosto muito de vir aqui e aprendo muita coisa.Se o senhor me conhecesse ao vivo veria que a minha personalidade (muito ingénua, pacífica) não tem nada a ver com as palavras.Vou continuar a participar com interesse, amizade e com um grande desejo de não beligerância entre nós.

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    1. Estimada amiga Maria Gonçalves, não se preocupe. O versículo de Lucas 6:45 foi para mim, manifesta o motivo de eu ter escrito este artigo.

      Atenciosamente.

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    2. Aproveitando a sua passagem sobre Satanás no texto que escreveu, resolvi recolher algumas informações sobre esta personagem e voltei a pegar num livro que li há anos intitulado «A verdadeira história de Jesus». O seu autor, E.P. Sanders, tem um doutoramento em Teologia.Diz ele:
      «No relato de Marcos, Jesus foi tentado por Satanás(...)A palavra hebraica satan significa «adversário» e, na Bíblia Hebraica, «o adversário» não é necessariamente um inimigo de Deus. Em Nm 22, 22 a palavra designa um dos anjos de Deus. Satanás desempenha um papel importante no Livro de Job onde é um dos conselheiros de Deus que duvida, no entanto, da firmeza da fé de Job e ao qual Deus permite que faça Job sofrer, para ver se este perde a fé.
      Ao que parece, foi durante o cativeiro da Babilónia que Satanás ganhou uma dimensão maléfica, tornando-se, praticamente, um segundo deus, um deus mau(...).»
      Ele explica que os judeus começaram a ser completamente monoteístas durante o cativeiro na Babilónia.Uma religião que defende um único deus tem dificuldade em explicar o mal.
      O judaísmo, influenciado por outras tradições religiosas como o zoroastrismo, deve ter concebido a ideia de um poder maligno, oposto a Deus.O cristianismo, por sua vez, herdou esta ideia do judaísmo.

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    3. Este relato não entre em harmonia com o livro de Gênesis, que já apresenta satanás expulso do céu, onde já trabalha com a tentação, levando o homem a pecar:

      "Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.

      E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

      E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

      E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.

      Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.

      No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."

      (Gênesis 3:14-19)

      Em:

      "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. "

      Faz se uma alusão da relação entre a mulher (igreja) e a serpente (satanás). Entre a semente de satanás e a semente da mulher (Jesus). Uma referência ao apocalipse no versículo:

      "E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta." (Apocalipse 13:3)

      Portanto, desde o gênesis já havia sido elaborado o plano de salvação e Deus já conhecia muito bem o coração de satanás e suas intenções.

      Atenciosamente.

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    4. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido e ele te dominará.
      Esta frase que é da bíblia, na parte «e ele te dominará» faz todo o sentido em várias épocas da nossa história e possivelmente provocou um atraso na emancipação da mulher.Mas nos nossos dias, em que a lei está do lado da mulher agredida física e psicologicamente (em princípio)como conciliar a tradição religiosa com os valores morais inerentes à dignificação da mulher? Não diga que este «dominará» não era fazer mal à mulher, apedrejá-la,torná-la concubina,esposa de terceira ou de quarta categoria quando os homens praticavam a poligamia no antigo Israel, vendê-la como serva nos casos de extrema pobreza...não diga que o homem era um protetor,um cuidador...não, não era. As mulheres eram fêmeas, gado, propriedade.Violadas sem misericórdia como aparecem casos no A.T, por causa de um capricho masculino, vítimas de incesto, etc.
      Saí do assunto porque me chamou a atenção esta particularidade.Agora, quanto ao assunto em si, o que está no Génesis é verdade quanto ao destino do Homem. Saiu do pó,
      trabalhará com sofrimento, a mulher terá filhos com dor e ao pó retornará.É uma verdade inquestionável que retrata a vida do Homem ao longo de vários milhões de anos. O que não me parece correto é a identificação de Satanás com a serpente e toda a história da árvore da Vida, da árvore do Bem e do Mal como o senhor a interpreta, LITERALMENTE.Aliás, Satanás aparece nessa história na altura do exílio para a Babilónia, como disse JACQUES DUQUESNE, o que está de acordo com o que E. P. Sanders afirma.Foi durante o cativeiro que começa a conversão a um Deus único e a necessidade de atribuir a existência do Mal a outras forças. As duas teorias, de dois autores diferentes, conjugam-se.Não se lembra de eu ter dito que a origem do texto do Génesis data dessa época? O senhor pega no texto do Génesis como se ele datasse dos primórdios da humanidade, como se ele não fosse fruto de uma determinada situação social e cultural. Moisés desatou a escrever apenas por inspiração divina um texto que explicava o pecado original e pronto.
      Temos que aliar a fé à razão.Há mecanismos para estudar a bíblia sem ignorar todo um contexto histórico, político e social. Quando eu tenho fé, tenho fé em Deus e não me interessa a serpente, a maçã, a nespereira, a espada flamejante à volta do jardim para impedir o regresso dos infratores.Há algo mais importante, a base para determinadas afirmações bíblicas.Quando o senhor está doente, muito mal, não tem fé num Deus caridoso como um Pai extremoso? Quem é que forneceu essa imagem? Génesis?

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    5. JACQUES DUQUESNE está errado, porque desde muito antes, Abraão já conhecia o Deus único e praticava o monoteísmo. Prosseguiu com Isac, Jacó, José e até Moisés. Já havia a prática da circuncisão, portanto Duquesne, em sua tese, ignorou diversos fatos bíblicos antecedentes à escravidão do povo de Deus no Egito.

      Quanto à dominação da mulher, seria também uma contra-resposta pelo fato de Eva ter dominado Adão a sua vontade e tendo-o convencido a comer também do fruto. Deus percebeu então que o homem seria um melhor líder entre o casal, porque a mulher é mais emotiva e o homem mais racional.

      Fato é que tanto homem quanto mulher eram governados por Deus, porém devido ao pecado, Deus teve que encarregar tanto homem como mulher de tarefas determinadas à sua sobrevivência.

      Fato é que a própria natureza trataria de definir seus líderes, o mais apto a comandar o bando, como vemos entre as espécies de animais.

      Disputa pela sobrevivência em um mundo onde Deus não mais poderia prover todas as necessidades dos seres vivos. Tendo estes que contar e se contentar com o que Deus criara, até o inevitável colapso e fim da natureza que conhecemos.

      Para que o homem não disputasse a liderança com a mulher, deu-lhe a dominação sobre a mulher, mas não apenas isto. Deu-lhe a obrigação de proteger a mulher e a seus filhos com a própria vida se fosse preciso:

      "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela," (Efésios 5:25)

      Portanto não apenas no mundo civilizado, mas também quando do surgimento de algum perigo o homem deveria ser o primeiro a se sacrificar.

      Assim Deus em verdade poupou a mulher de certos sofrimentos, porque ela já teria muitos sofrimentos a enfrentar, como o de dar à luz um filho.

      Se a amiga imgina que o homem se tornou mau no tratamento da mulher, observe como é uma sociedade governada por mulheres, como as amazonas, onde os homens são sumariamente extintos.

      E claro que assim como o homem perverteu a própria religião, também utilizou a mesma religião pervertida para, não apenas estabelecer o domínio, mas para se colocar como superior.

      Nisto se transformaram em covardes porque passaram a viver às custas das mulheres e não as mulheres às custas deles. Pegaram a parte boa incumbida ao homem e roubaram a parte boa incumbida à mulher, a de ser zelada, amada e protejida.

      Se isto é justo?! Claro que não! Depois do pecado, quando foi que o mundo tornou a ser justo?

      (continua...)

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    6. JACQUES DUQUESNE está errado, porque desde muito antes, Abraão já conhecia o Deus único e praticava o monoteísmo. Prosseguiu com Isac, Jacó, José e até Moisés. Já havia a prática da circuncisão, portanto Duquesne, em sua tese, ignorou diversos fatos bíblicos antecedentes à escravidão do povo de Deus no Egito.

      Quanto à dominação da mulher, seria também uma contra-resposta pelo fato de Eva ter dominado Adão a sua vontade e tendo-o convencido a comer também do fruto. Deus percebeu então que o homem seria um melhor líder entre o casal, porque a mulher é mais emotiva e o homem mais racional.

      Fato é que tanto homem quanto mulher eram governados por Deus, porém devido ao pecado, Deus teve que encarregar tanto homem como mulher de tarefas determinadas à sua sobrevivência.

      Fato é que a própria natureza trataria de definir seus líderes, o mais apto a comandar o bando, como vemos entre as espécies de animais.

      Disputa pela sobrevivência em um mundo onde Deus não mais poderia prover todas as necessidades dos seres vivos. Tendo estes que contar e se contentar com o que Deus criara, até o inevitável colapso e fim da natureza que conhecemos.

      Para que o homem não disputasse a liderança com a mulher, deu-lhe a dominação sobre a mulher, mas não apenas isto. Deu-lhe a obrigação de proteger a mulher e a seus filhos com a própria vida se fosse preciso:

      "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela," (Efésios 5:25)

      Portanto não apenas no mundo civilizado, mas também quando do surgimento de algum perigo o homem deveria ser o primeiro a se sacrificar.

      Assim Deus em verdade poupou a mulher de certos sofrimentos, porque ela já teria muitos sofrimentos a enfrentar, como o de dar à luz um filho.

      Se a amiga imgina que o homem se tornou mau no tratamento da mulher, observe como é uma sociedade governada por mulheres, como as amazonas, onde os homens são sumariamente extintos.

      E claro que assim como o homem perverteu a própria religião, também utilizou a mesma religião pervertida para, não apenas estabelecer o domínio, mas para se colocar como superior.

      (continua...)

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    7. Nisto se transformaram em covardes porque passaram a viver às custas das mulheres e não as mulheres às custas deles. Pegaram a parte boa incumbida ao homem e roubaram a parte boa incumbida à mulher, a de ser zelada, amada e protejida.

      Se isto é justo?! Claro que não! Depois do pecado, quando foi que o mundo tornou a ser justo?

      Portanto o sofrimento da mulher é uma consequência da escolha de Eva. Assim como o sofrimento do homem é uma consequência da escolha de Adão.

      Não fora este pecado original, o homem viveria ainda em harmonia com sua mulher e a natureza, não haveria divisão de classes, nem de privilégios.

      Hoje quando homens discutem com as mulheres sobre questões relativas ao papel de cada um, estão a repetir a discussão iniciada no jardim do Éden.

      "Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi." (Gênesis 3:12)

      "E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi." (Gênesis 3:13)

      Desde então um tem colocado a culpa sobre o outro e chegam até a culpar a Deus que "nos deu a mulher por companheira". E colocam culpa sobre a mulher, que se coloca como vítima das circunstâncias.

      Veja que desde o Éden nada mudou, homem e mulher não reconhecem seus erros e procuram justificativas para, cada um se estabelecer, ao invés de buscar a Deus e pedir que este defina o papel de cada um.

      Este é o falso deus denomindado "EU" que surgiu quando o pecado entrou no mundo. Que combate ao "TU" e ignora o "ELE".

      Portanto a condição da mulher é um resultado de sua própria escolha, assim como a condição do homem é resultado de sua própria escolha. Assim como a condição da serpente é resultado de sua própria escolha.

      Entretanto nenhuma destas coisas é resultado da escolha de Deus, que permanece firme e incorruptível diante do pecado. Cabe então a nós voltar ao mundo de perfeição segundo a vontade de Deus.

      Deixando para trás este mundo fracassado onde procuramos fazer nossas próprias vontades e defender nossos próprios interesses.

      Funciona assim para o cristão no mundo de hoje: Cuidamos dos interesses de Deus e ESTE cuida então de nossos interesses, porque desde o princípio se propôs a cuidar de nós plenamente.

      Atenciosamente.

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    8. A sua última frase é muito bonita.
      Queria, no entanto, fazer notar que apesar de Abraão conhecer o Deus único isso não era motivo para o monoteísmo estar bem estabelecido.Recorde-se das quedas que o povo dava ao adorar os deuses das outras tribos.Se os Israelitas tiveram que lutar contra os Filisteus assim como contra outros povos semitas para se poderem instalar em Canaã imagine as influências que esses deuses não teriam na mentalidade do povo simples.

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    9. Em verdade o politeísmo nada é. Porque tais deuses não existem. O monoteísmo sempre esteve estabelecido, o homem é que tem se iludido durante a história no mundo de pecado. O adorar outros deuses significa se afastar de Deus e negar sua companhia e dar o amor à um objeto.

      Deus quer o amor de suas criaturas e é meio humilhante ser trocado por uma peça de barro. Assim o homem volta à infância e passa a brincar novamente com bonecos, fazendo de conta que tem vida, e que tem super poderes.

      Daí o motivo de hoje termos tantos desenhos com super heróis.

      Mas todo menino deve crescer e se tornar homem, deixar as coisas de menino de lado e fazer as coisas de homem.

      "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." (1 Coríntios 13:11)

      O grande mau do pecado é que este nos afasta de Deus, este é o maior perigo, porque então somos presas fáceis para o inimigo. Então temos que dar permissão a Deus para que este possa nos influenciar a fazer o bem, deixando as coisas provindas de nossa rebeldia e infantilidade e que nos impede de nos tornarmos homens plenos como Jesus.

      Jó acreditava em um deus único, mesmo sem o conhecer. O monoteísmo foi praticado pelas primeiras gerações de homens, portanto, o monoteísmo não foi uma coisa nova surgida na escravidão do povo. O politeísmo sim surgiu entre o povo monoteísta, predominou por um tempo, mas logo perdeu força. Hoje temos um mundo onde a maioria acredita em um Deus único, porém a idolatria ainda persiste em altas taxas, ou seja, mesmo sabendo que certas coisas não são deuses, a adoramos.

      Atenciosamente.

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  5. Eis as ordens de Deus, em Deuteronómio: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas estátuas, cortareis os seus bosques e queimareis a fogo as suas imagens de escultura.
    Se o monoteísmo fosse seguido por todos com convicção, não haveria razão para Deus temer «recaídas» e mandar os israelitas rejeitarem qualquer contacto com aquelas gentes: os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os fereseus, os heveus e os jebuseus.

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  6. Os «conselhos» de Deus continuam de modo a extirpar completamente a ideia dos israelitas se deixarem seduzir pelos outros deuses, muito depois de Abraão e dos seus descendentes diretos terem morrido.
    «Quando te incitar o teu irmão, o filho da tua mãe, ou o teu filho, ou a tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo:Vamos e sirvamos a outros deuses, que não conheceste, nem tu nem os teus pais;». O castigo é implacável: a morte por apedrejamento.Nem os familiares nem os amigos poderão ser poupados, esta é uma ordem categórica e clara.
    Portanto, quanto a mim, foram gerações e gerações a serem «persuadidas» a adorar ao Deus único levando todo este processo muito tempo até à destruição de Israel e Judá.No exílio, então, não conformados com a sua sorte, alguns judeus escreveram estas narrativas do Génesis para ao mesmo tempo darem uma explicação plausível para existência do Mal que os tocava de perto.Daí a mutação do significado da palavra satan para Satanás.
    Não vejo qual é o problema desta interpretação.

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    1. Há uma falha nesta interpretação porque novamente ignora a história inicial no mundo. O politeísmo surgiu do monoteísmo e não o contrário. A adoração de outros deuses se dá pelo afastamento gradativo do homem da lembrança de Deus. Em verdade deixam de adorar ao Deus verdadeiro e procuram preencher o vazio com coisas convenientes. Um falso deus mais popular, ou um deus adorado pela família da noiva. Em verdade não gostam muito do caráter Santo de Deus e procuram um outro mais amigável com suas bebedices, ou promiscuidade.

      Em verdade o único que pode manter o homem longe de tais coisas é Deus, assim, quando o homem se apega a estes deuses estão se apegando a promiscuidade que eles representam. Cada um procurando um Deus que se encaixe com seu estilo de vida.

      As imagens de santos funcionam de maneira parecida, entretanto as pessoas procuram a parte correta em tais santos, porém também por este lado erram, porque acabam adorando a estes santos.

      Se antes adoravam deuses pelas características promíscuas que lhes agradavam hoje foram para o outro extremo, adorando pelas características santas que os agradam.

      E assim trabalha o inimigo, pendendo o homem de um a outro extremo.

      Se todos os homens do mundo passassem a adorar somente a Deus. Satanás arrumaria um jeito de criar um fanatismo, de modo que as pessoas passassem a se destruir justamente por se dedicar totalmente a Deus (em demasia). Buda que quase morreu por escesso de jejum e meditação é um bom exemplo.

      E o mau existe desde o gênesis, mesmo que um autor justifique que o mau não surgiu com Adão e Eva, não poderá dizer que Caim não cometeu o mau ao matar Abel.

      O problema é que muitos autores simplesmente ignoram o gênesis ou tentam fazer com que este pareça uma fábula. Porque justamente a real história do homem colabora para destruir qualquer suposição que o homem possa inventar.

      Atenciosamente.

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  7. Lendo em I Reis 8 a oração de Salomão apercebo-me que os judeus no cativeiro deveriam ter procurado consolação nestes versículos que os alerta para a conversão dos pecados. Todo o mal é consequência do pecado na visão de Salomão. Deus perdoa o pecado se os homens se converterem ao Senhor e confessarem o Seu Nome, orarem e suplicarem no templo.Nesses tempos difíceis em que a geração de judeus do cativeiro se encontrava perdida será que não houve uma maior adesão ao monoteísmo? No versículo 34 diz:Ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e torna-o a levar à terra que tens dado aos seus pais.
    Não teriam eles sentido esperança de tornarem a ter uma pátria e houvesse uma maior persistência em adorar ao Único Deus verdadeiro? Não teriam realmente consolidado a sua crença num Único Deus nessa época? Aqui não me servi de livro nenhum. Aproveitei as suposições de E.P. Sanders e procurei justificação no V.T.

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    1. Há uma característica que a amiga não está levando em conta, quando falamos monoteísmo, não estamos falando de adorar a um Deus. Mas de adorar ao único Deus verdadeiro.

      Uma pessoa poderia adorar somente a Baal e se dizer monoteísta. Portanto perceba que novamente esta idéia sobre o monoteísmo está errada.

      O politeísmo surgiu do monoteísmo e não o contrário, a história arqueológica nos mostra isto claramente, uma vez que o lugar onde viviam inicialmente todos os povos demonstravam uma cultura de adoração a um deus a penas e não a vários deuses.

      Portanto é um erro entar encontrar o surgimento do monoteísmo entre o politeísmo. Em verdade o monoteísmo sempre existiu, apenas passou a ser deturpado em quantidade e qualidade.

      Quantidade porque colocaram mais do que 1 deus e qualidade porque também modificaram a personalidade deste deus.

      Assim o Deus deixou de ser adorado e surgiram então falsos deuses.

      Atenciosamente.

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  8. Voltando a Salomão diz em I Reis 11 que Salomão se uniu a muitas mulheres estrangeiras e que estas lhe perverteram o coração.Mandou levantar altares onde estas podiam queimar incenso e sacrificar aos seus deuses.Será que o povo israelita também não entrava na «onda» e voltava a ter «recaídas»? Concluo que no tempo de Salomão, apesar de muitas insistências dos profetas,o monoteísmo ainda não estava bem sedimentado.Já reparou que desde Abraão até Salomão a Bíblia foca constantes casos de retrocesso no monoteísmo? Mesmo que o senhor não concorde comigo estou a aprender muita coisa
    através destas reflexões.

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    1. Sim o povo de Deus sempre passava por recaídas, isto porque não tinham a Jesus e contavam apenas com os mandamentos.

      Hoje é diferente, porque depois que Jesus morreu na cruz, deu direito ao cristão receber em sua vida um poder especial que o protege do pecado. O cristão que se converte se torna outra pessoa, uma nova criatura, herdam o caráter de Jesus e satanás não o toca, porque é propriedade de Jesus.

      O único meio pelo qual satanás pode ainda nos tentar é pela carne, até que Jesus volte e nos transforme a fim de que tenhamos um corpo glorificado e perfeito.

      O tal retrocesso ocorre quando se deixa a carne dominar sobre o espírito, conforme vemos na vida de Salomão. Hoje porém temos um reforço, no qual é o Espírito Santo, este "trunfo", dificulta pesadamente a atuação do pecado na vida do cristão, porque o Espírito de Deus está sempre atuando na consciência do cristão.

      Outro fato é que, quando se conhece o testemunho de Jesus, dificilmente se cai nas armadilhas históricas armadas pelo inimigo.

      Atenciosamente.

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  9. Deus é contraditório nas suas afirmações ou o autor do texto do Êxodo 7,3 é o responsável por isso. Deus quer que o Faraó deixe partir os israelitas mas ao mesmo tempo endurece o coração do Faraó para o impedir a fim de multiplicar os seus sinais e maravilhas na terra do Egito.Parece-me que nesta passagem Satanás ainda não tinha surgido. Então, Deus era o Senhor do Bem e do Mal.Jeová, na época do Êxodo, utilizava o Mal com o propósito de fazer o Bem, não é assim? É um raciocínio um pouco ilógico que, com a introdução de Satanás aos poucos nas escrituras, é posto de parte dando coerência ao sentimento de que o Mal vem do pecado. E quem leva o homem ao pecado é Satanás como está escrito no Génesis (que não foi o primeiro texto da Bíblia a ser escrito).Cabe ao sr.adventista, estou-lhe a a dar trabalho de casa, procurar no Êxodo as referências a Satanás e postá-las. Eu ainda não o fiz porque esta ideia surgiu-me mesmo agora. Se o senhor provar que a personificação do Mal já aparece antes do cativeiro da Babilónia, darei o devido descrédito a esta passagem de E. P. Sanders que, aliás, passa o tempo todo a analisar a figura histórica de Jesus.Gostei muito deste livro quando o li e foi há bastantes anos.Recomendo-o ao senhor. Temos que abrir a mente e repensar as ideias adventistas, aproveitando delas o que têm de bom e não vá contra as pesquisas mais recente sem terem fundamento firme e sólido. O Espírito Santo não pode ser utilizado em qualquer contexto.Os erros que estão em Reis e nas Crónicas não existiriam se tudo se devesse à inspiração do Espírito Santo.Com amizade.

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    1. Embora Deus não trabalhe com a predestinação, Deus possui a pré-ciência. Deus já sabia que o resultado de sua atuação quanto ao faraó, ao invés de amolecer, endureceria ainda mais o seu coração.

      Este é um fato, muitos hoje passam por sofrimento e encontram em Deus um abrigo seguro, entretanto outros passam a amaldiçoar este mesmo Deus.

      Do mesmo modo que a aproximação pode fazer com que o homem propenso ao arrependimento se converta para o lado do bem, pode fazer com que o homem propenso à perversidade se aproxime ainda mais do lado do mau.

      Entretanto não é Deus que obriga as pessoas a tomarem tal posição, tanto em um como em outro caso, a escolha e a liberdade de atitude pertence à própria pessoa.

      Quando Deus passa no meio do povo, alguns se endurecem como o barro e outros se derretem como a cêra. Mas é o mesmo calor que faz ambas as coisas. Deus não muda. O que mudo é o coração de indivíduo para indivíduo.

      No caso do faraó, Deus já sabia que se passasse por ali a fazer maravilhas o coração do faraó se endureceria. Então que assim fosse.

      Deus não trabalha com desculpas, dizendo que passaria ali e que o coração do faraó se endureceria por conta de sua própria vontade e incredulidade. Deus também não diz que passaria ali e que o que ocorresse em seguida era de responsabilidade de cada pessoa.

      Em verdade Deus que não pode mentir disse a mais pura verdade, em sua oniciência disse:

      Endurecerei o coração do faraó (que se embriagaria de inveja e ódio contra Deus).

      Seria o mesmo que uma pessoa altamente bonita e inteligente, vestisse seu modesto vestuário de sempre e dissesse: Sei que infelizmente causarei inveja a muitos, mas sairei por aí a mostrar minhas maravilhas.

      Mas não significa que a pessoa intensionasse colocar a inveja no coração das pessoas. Elas próprias são responsáveis pelo endurecimento de seus corações ao deparar com maravilhas.

      O mesmo sol que derrete a cêra é o mesmo sol que endurece o barro.

      Atenciosamente.

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  10. Sr. adventista, não encontrei quaisquer alusões a Satanás no Êxodo. Sempre que o Faraó persiste na sua recusa em deixar sair os israelitas, é o próprio Deus que assume ser a causa do endurecimento do seu coração. Quando o povo adorou o bezerro de ouro foi severamente castigado. No dia seguinte, Moisés dirigiu-se à multidão e disse-lhe que tinham pecado grande pecado. Vejo, pois, que o pecado é da própria responsabilidade de quem o comete ou então Deus espalha o Mal de acordo com os seus propósitos.

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    1. Xiii, com perdão da expressaõ, mas a amiga escorregou neste comentário. Porque o Êxodo possui uma das provas mais claras da atuação de satanás por trás do reino do faraó e da escravidão do povo de Deus.

      "Então Moisés e Arão foram a Faraó, e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente." (Êxodo 7:10)

      Satanás em seu orgulho não conseguiu sustentar sua ocultação e veja o que ocorre em seguida:

      "E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos." (Êxodo 7:10)

      Pelo que sabemos o homem por si só não tem poder para transformar objetos em serpentes. E o fato de ter sido usado este animal vem bem ao caso, para mostrar aquele que um dia também se disfarçou de serpente. Aqueles encantadores fizeram tal coisa através do poder de satanás.

      "Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles." (Êxodo 7:11)

      Este versículo é uma alusão de que Deus subjugaria o poder de satanás sobre seu povo e prevaleceria, tirando o povo do Egito e da escravidão.

      E veja o que ocorre em seguida:

      "Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha falado." (Êxodo 7:11)

      Veja que no verso acima o coração do faraó se endureceu ao presenciar a maravilha de Deus que subjulgava a dos seus deuses.

      É hábito natural que o coração dos inimigos de Deus se endureçam ao presenciar suas maravilhas, porque pretendem que seus falsos deuses sejam mais poderosos do que Aquele que está do lado dos escravos do Egito.

      Atenciosamente.

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  11. Caro sr.adventista, peço desculpa mas não concordo consigo. Mas é só quanto ao último comentário. Posso dizer que em relação ao anterior, eu também tinha a mesma perspetiva num cantinho do meu cérebro.O homem era ruim, o que é que Deus podia fazer?Ele já sabia que o Faraó não ia ceder de maneira alguma.
    Quanto ao que o sr. disse sobre a vara ter-se transformado em serpente foi que quando os magos egípcios fizeram o mesmo isso aconteceu pelo poder de Satanás. Mas quando Aarão transformou uma vara em Satanás foi pelo poder de Deus? Deus podia fazer Satanás aparecer e desaparecer? Então, Satanás deixava-se manipular por Deus? Deus estalava os dedos: agora vem, agora vai-te?
    Quando li esta passagem pensei: estamos na época em que a serpente ainda não foi transformada em símbolo do Mal, simplesmente é um exemplo dos prodígios que Deus resolveu fazer.E pronto, é esta a minha interpretação. Mas o senhor pode contrapôr com mais alguma coisa pois estamos aqui é para isto mesmo: da discussão sai a luz e, se houver corte de eletricidade, amigos na mesma.

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    1. Há um equívoco. A serpente não era propriamente satanás, mas uma "serpente normal". A de Aarão foi feita pelo poder de Deus e a dos magos por ilusão de satanás. Satanás não tem o poder de criar vida, o que ele faz é se utilizar das criaturas vivas criadas por Deus para seus propósitos.

      A má fama da serpente vem por causa dos atos de satanás no jardim do Éden ao utilizar o pobre animal para sua tentação. Ou pelo menos se disfarçar na imagem do animal.

      Portanto nos versículos demonstrados, satanás atuou nos bastidores e não como as serpentes. Haja vistas que originalmente, as tais serpentes eram varas. Portanto estamos falando mais sobre varas do que serpente. Veja que o versículo diz:

      "mas a vara de Arão tragou as varas deles".

      Não foi dito que a serpente de Arão tragou as serpentes dos encantadores. Mas que a vara tragou as outras varas, que por acaso estavam na forma de serpente.

      Portanto a briga era entre objetos, por assim dizer, a imagem da serpente foi apenas utilizada de forma conveniente. Quanto ao objeto de Arão, de vara voltou a ser vara. A serpente foi apenas um indicativo de quem estava por trás dos encantadores.

      Atenciosamente.

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    2. Já entendi melhor a sua análise. Poderá ter sido como o senhor diz ou a serpente ser um animal que mais se aproximasse da forma da vara e por isso Deus a tivesse utilizado dessa maneira.Fica um ponto de interrogação na minha mente. Não desminto nem confirmo a sua declaração também porque estou influenciada pelas minhas leituras anteriores. O senhor também está influenciado pelas suas.Mas tudo OK.

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  12. Um aparte: os magos não eram nada inteligentes pois fizeram morrer mais peixes, aparecerem mais rãs e só perceberam a asneirada quando fingiram que não conseguiam fazer aparecer os piolhos!

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    1. Eu ri disso! É trágico, mas é a cômica verdade.

      Atenciosamente.

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  13. Em Números 21, os israelitas tiveram que tomar um caminho muito agreste rodeando a terra de Edom.E foram mordidos por serpentes.Até agora, não há alusão a Satanás; nada mais natural do que haver serpentes no deserto. Como não havia medicamentos, então a superstição teve que fazer o seu papel: se olhassem para uma serpente de metal, os mordidos viveriam.Aqui, a figura da serpente não está associada ao Mal mas a um poder curativo. Por isso, não tenho a certeza se a sua interpretação sobre a transformação da vara de Aarão em serpente teria como objetivo mostrar que o demónio estaria ao serviço dos magos egípcios.
    Suponho que os israelitas fariam tudo para tirar o veneno das serpentes do corpo, sugando e cuspindo fora como estamos habituados a ver nos filmes, e ao mesmo tempo serviam-se de uma imagem
    como um amuleto para que o infetado cresse na cura.

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    1. Nem toda serpente é uma alusão a satanás. A do cajado de Arão percebe-se a alusão pelo fato desta serpente engolir as outras. Mostrando que o Deus de Moisés subjulgaria os deuses do faraó, no qual eram falsos e seus poderes, então, se resumiam ao poder de satanás.

      Porque, além de Deus somente os anjos caídos na pessoa do próprio satanás, tem poder para tornar cajados em serpentes.

      Portanto não se trata somente de uma alusão a satanás, mas de uma clara manifestação de seu poder, nas serpentes engolidas pelo cajado de Arão.

      Atenciosamente.

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