segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Na roda dos escarnecedores

Olá irmão, se agradar na indignação alheia não é algo normal. Façamos uma diferenciação entre manifestação de opinião e o escárnio: https://www.youtube.com/watch?v=sr4ipFmNtqA

O ódio é o combustível do escarnecedor. o escarnecedor, é meio psicopata, ele provoca a ira, para receber esta ira e assim zombar daqueles que procedem da mesma forma que ele. O zombador é um indivíduo que gosta de provocar e que desde sempre é repudiado por uns e agradado por outros. Nisto se cria o que chamamos de Roda de Escarnecedores.

Veja que se agradar de algo tão vil e baixo e mal, não é uma atitude saudável, nem algo que possamos chamar de louvável. Aquilo que não gostaríamos que outros fizessem a nós ou a nossa família, não fazemos aos outros.

Crença e religião são direitos inalienáveis, quem não tem, precisaria pelo menos respeitar quem tem. Não há lei no mundo que diga que um seja dono de outro, que um seja senhor de outro, a ponto de se colocar em um patamar acima e assim pisar nas crenças de outra pessoa.

E o escarnecedor, como dito no vídeo, é meio covarde e vou mais além!

O escarnecedor, por exemplo, não age do mesmo modo com seu patrão chato, ou com as crenças do seu patrão chato. Também não critica juízes e advogados. O escarnecedor, por exemplo, pensa duas vezes em mexer com grupos perigosos, como os extremistas islâmicos.

O escarnecedor também é mentiroso, tal como prega que para se discutir ideias seja necessário desrespeitar, zombar. O escarnecedor usa o direito de opinião, não para compartilhar idéias, mas como arma para ofender, atacar, instigar. Quando o escarnecedor fala, ele não leva em consideração o sentimento da pessoa que haverá de atacar, a liberdade que esta pessoa tem de professar suas crenças. Pelo contrário, ele se adona de suas próprias razões e do direito e liberdade de tal pessoa, para tentar diminuí-la, oprimi-la. É assim que o escarnecedor encontra seu prazer.

O escárnio é uma forma de sadismo, causa sofrimento e dor, violando a vontade e liberdade daquele a quem ataca, causando-lhe dor. O escarnecedor se agrada desta dor, sabendo usar bem a revolta que há de vir para seu intento.

O escarnecedor brinca com os sentimentos das pessoas, porque aprendeu a manipulá-los. Instiga as pessoas a responderem com o mal e assim se consideram triunfantes, ao mostrar que as pessoas não são melhores do que ele.

A religião, coloca todas estas características na figura de Satanás, Demônio, Capeta, Belzebu, Diabo.

E assim entendemos porque o Diabo não gosta de Deus. Porque Deus seria o oposto de Satanás.

Mas veja que o que vemos, hoje, é o argumento de caracterizar a Deus como contendo os atributes do satanás. Será que os zombadores estariam indignados com as características de satanás e que atribuem a Deus?

Se assim estivessem, incorreriam eles mesmos nas mesmas atitudes que em seus discursos (contraditórios com suas próprias ações) professam repudiar?

Assim, o que o escarnecedor não gosta é da aparente luz presente em pessoas como Madre Tereza de Calcutá em contraste com a escuridão contida em sua própria existência.

Religiosinhos chatos e insuportáveis, estes cristãezinhos e suas crenças ridículas. Ao dizerem isto, prazer iminente vêm como uma droga ao seu cérebro e se agradam disto. Uma satisfação em provocar o mal toma conta de todo o corpo.

É isto normal?

O escarnecedor, em sua covardia, procura não se embrenhar no perigo onde há certeza de que haverá consequências. Diferente de muitos cristãos que enfrentam o perigo já sabendo que o resultado será morte e mesmo assim, prosseguem, porque há neles algo a que chamamos de coragem.

Esta coragem, está em contra-senso com a covardia daqueles que perseguem aos que estão em desvantagem. Em toda a história, houveram aqueles que perseguiram cristãos, não por conta do que tenham feito de mal, mas do que há na essência dos escarnecedores.

Vemos a malignidade de tal atitude em seus mínimos detalhes quando observamos alguém mal, fazendo isto a uma criança. Zombando de suas crenças, ainda que infantis e sem fundamentos. O ser humano adulto não merece menor respeito e consideração. A ninguém é dado o direito de infligir dor moral, intencionalmente à outra pessoa.

O escárnio é também uma forma de violência, que causa sérios danos à integridade psíquica de uma pessoa e não é muito diferente de um Bullying.

Muitos humoristas e comentaristas, deram suas opiniões e críticas a respeito de religiões e crenças, sem o intuito de ofender, e sinceramente sem o intuito de ofender. Chico Anísio bem como vários outros, fizeram a sua manifestação, nem por isto causaram dano intencional ou ofenderam aqueles que os ouviram.

O que vemos, hoje, porém, é uma forma moderna de escárnio disfarçada de manifestação de opinião. Nisto, a manifestação da opinião é apenas o meio, usando por ocasião de um direito, para ferir outras pessoas. Quando a lei sobre a livre manifestação de pensamento foi criada, não tinha em mente dar liberdade para ofender ou causar qualquer dano a um indivíduo da sociedade. A deturpação do conceito de LIBERDADE quanto à expressão é o alvo da deturpação.

A liberdade de cada indivíduo, termina quando começa a do outro. A sua liberdade de expressão, não pode interferir no meu direito de integridade moral. Atentar moralmente contra um indivíduo é contra a lei.

Sabendo desta inconstância e dificuldade de separação em até que ponto se saiu da liberdade de expressão, passando ao crime de atentado moral é que vemos este problema de incerteza acerca  de se algo foi legítima manifestação de opinião, ou não. Porque ao julgamento se dá na aparência e não na intenção ou no efeito, de uma opinião.

Agora, usar esta falha da lei, como liberdade para praticar o escárnio, é algo inadmissível.

O sujeito que quer alimentar as suas concupiscências, por meio do escárnio, precisa antes recorrer a um tratamento médico. Obter prazer por meio de uma prática tão desprezível, não é algo normal. O que todo ser humano deve aprender é a conviver em harmonia em uma sociedade onde cada indivíduo é um indivíduo. De modo que a sua indignação quanto ao modo de vida de uma pessoa, não pode servir de argumento para atacá-la. Isto é papel da Lei, e se a lei dá liberdade para uma pessoa professar suas crenças deve-se respeita-la tanto quanto se deseja que respeitem o seu próprio direito à opinião.

O escárnio, hoje, é feito com o intuito de tentar destruir a fé de uma pessoa, ou, no mínimo, tirar o prazer que a pessoa tem em sua fé. É tentar tirar o direito de escolha da pessoa.

A zombaria, hoje, tem sido dada como um troco, ao próprio escárnio a que pessoas sem religião tem passado por longos anos. Porém, isto não torna tal atitude correta por parte de quem assim procede, por represália. Assim o fosse, poderiam se destruir uns aos outros, mas poupando tanto ateus quanto religiosos que sabem conviver em harmonia dentro da sociedade, respeitando a crença ou descrença de cada pessoa.

Mas veja que o objetivo do escarnecedor é destruir esta harmonia, gerando ódio entre cristãos e ateus. O que tem sido feito hoje não é como medida de reduzir as desavença, mas sim gerar ainda mais desavenças.

É como ter ateus de um lado e cristãos do outro, promovendo uma batalha de cuspes! Algo infantil, impensado e totalmente nulo à razão. É discutindo seriamente, fazendo uso do respeito que se chega a uma conclusão. O escárnio apenas causa ainda mais confusão, ódio e discórdia.

Nisto entendemos por que zombeteiros detestam a figura de Jesus, que apresenta justamente o contrário. Sendo manso, amoroso, cuidadoso e zeloso inclusive para com os que não criam. Pregando a paz e a união, não procurando ofender a ninguém, ainda que firme em suas palavras. Não maltratava, mas curava, não devolvia a ofensa, antes perdoava.

Por isto escarnecedores odeiam a Jesus, pois procuram implantar um mundo de ódio, revolta, indignação e de guerra entre crentes e descrentes, em busca de uma supremacia.

Quando o ateísmo virou supremacia, tivemos os resultados que vimos na frança, onde morreu mais gente do que na santa inquisição, período de supremacia da religião.

A inteligência e a racionalidade diz que, nem religião, nem ateísmo, devem dominar o estado, que deve ser laico, respeitando todas as crenças e também a descrença. Trabalhando e cobrindo ambos e recebendo a contribuição de ambos.

Guerra entre crentes e descrentes é coisas de meninos mimados, que não cresceram em sabedoria, que não aprenderam a respeitar aquele que está próximo, agindo como adulto. Entre birras e argumentos de "estou certo e você está errado", se perdem em brigas e discussões infrutíferas.

Estes não crescem em conhecimento acerca da razão dos ateístas nem dos crentes, no que, aqueles que muito brigam, pouco conhecem acerca da razão do outro e são incapazes de transmitir e trocar conhecimento, senão, são bem dados a discutir, ofender, gesticular, passando a vida inteira em uma competição acerca de quem tem a razão! Nenhum dos dois grupos tem razão! Porque ter razão é fazer uso da razão. Zombarias, críticas maléficas, não são demonstrações de uso da razão, mas sim de uma falta de crescimento nas faculdades da pessoa humana.

Quando crescemos em entendimento e sabedoria, aprendemos o significado de respeito. Infelizmente o amadurecimento vem com décadas, no que, hoje, o mundo rejeita a sabedoria já conquistada e presente em uma vasta quantidade de livros.

"A ignorância é a principal arma da guerra" é pela ignorância, acerca do bom proceder, de noções de respeito e civilidade, que continuam ocorrendo hoje as desavenças. Enquanto se discute em baixo, no raso, as razões egoístas de cada um, os que buscam conhecimento de cima, olham atônitos o que ocorre abaixo. Pessoas bem instruídas, não ficam perdendo tempo, com discussões tolas, vãs e inúteis,  que não chegam a lugar algum, cujo intuito é tentar provar quem tem mais razão.

A humildade e o reconhecimento de que uma pessoa, como indivíduo, é uma parte da sociedade e não toda ela, é o primeiro passo para se sair da ignorância para o patamar da sabedoria.

Que Deus os ajude.

domingo, 30 de outubro de 2016

Pecado - Um estado de alienação

Olá irmão Salatiel, quando não se sabe de algo, o mais natural é ler para saber. Oura coisa, os problemas da humanidade são causados pela própria humanidade. Agora, podemos deixar isto de lado e usar o argumento da ignorância, justificando nossa crença ou descrença pela falta de informação. O que Jesus está fazendo hoje, está contido nos livros de Gênesis a Apocalipse. No israel antigo, havia um santuário terrestre e um conjunto de cerimônias e representações que ensinavam ao povo de israel, o que cristo faria no futuro. Ocorre que é preciso tanto interpretar os simbolismos do santuário como as próprias profecias, além de extrair as doutrinas ensinadas. E não estou falando de religião, mas de Bíblia, o irmão consegue ler a Bíblia? E pergunto acerca de ler no sentido de entender. Veja, se pegamos um livro médico e não o entendemos significa apenas que não temos base nem conhecimento suficiente para entendê-lo, quanto menos questioná-lo ou contradizê-lo. Veja que estou usando o argumento da ignorância. O livro de Hebreus, nos fala acerca do lugar e da obra que está sendo executada. Fala de um tribunal estabelecido e de um juízo. Creio que o irmão entenda um pouco de como funcionava um tribunal nos tempos de Israel. Uma pergunta: por que Deus teria que que salvar cada pessoa dos problemas que estes mesmo têm criado? Para exemplificar a forma como Deus atua, peguemos um pouco da filosofia médica. Veja, um paciente para ser curado de uma doença contagiosa, precisa antes, estar disposto a se submeter a um tratamento. Um médico, não pode forçar um ateu, ou agnóstico, ou cristão a se submeter a uma cura. Outro ponto é que a doença de tal pessoa afeta outras pessoas e o resultado é doença e morte à todos. Agora e se um dos pacientes, porém, não acredita que o médico exista? Não acredita na receita que ele deixou, nem permite aplicar em si o medicamento que combaterá a doença? Poderá ele culpar o médico pela dor e morte de cada pessoa? O remédio de Deus veio por meio de recomendações simples: parem de matar, furtar, adulterar, caluniar o próximo, desonrar pai e mãe, cobiçar as coisas dos outros. Seguindo isto, a humanidade já resolveria a maior parte dos problemas, derivados das ações do próprio homem. Mas e quanto a catástrofes, novas doenças e outras coisas que fogem das mãos humanas? Então você evoca a Deus e Ele, completa o trabalho, na disposição humana. Agora, do que adianta Deus segurar terremotos e o homem fazer guerra? Fazer cair a chuva, enquanto o homem devasta o planeta? Controlar o clima enquanto o homem joga toneladas de gases na atmosfera? A culpa é de Deus? Veja, a humanidade se considera inteligente, que não precisa de Deus, mas consideram que se há problemas a serem resolvidos isto é tarefa de Deus? Então Deus é uma babá, que serve para limpar as sujeiras que meninos inconsequentes fazem pelo mundo? Imagine um jovem filho saindo de casa, dizendo não querer saber de nada do seu pai, que não quer saber dos ensinamentos e dos conselhos do seu pai. Daí encontra um outro jovem, com a mesma opinião, que lhe aponta um revolver e anuncia o assalto. Dois jovens que não quiseram saber de seus pais, nem dos conselhos de seus pais, um atirou e o outro morreu, mas não sem antes lembrar dos conselhos de seu pai, para permanecer junto aos seus, porque lá fora haveriam muitos que não dão ouvidos aos conselhos dos seus pais. O que Cristo, então, está fazendo no céu? O mínimo do mínimo do entendimento da Bíblia, nos diz que Cristo está tentando "limpar a barra da humanidade", em um universo onde outras criaturas estão a observar o quanto a humanidade é, com perdão da palavra, "estúpida". Sujando a cama onde dorme, contaminando a comida que come e fazendo tudo de errado, mesmo tendo o conhecimento. Será que é Deus, lá em seu trono, rodeado de criaturas perfeitas, que não agem de forma insensata como a humanidade, que têm que se preocupar com os problemas de nosso planeta? Por que não, destruir o planeta, acabar com tudo e fazer uma outra criação no lugar da humana? Agora veja, que os animais, não procedem desta maneira, matando a si mesmos sem causa aparente. Você, porém, coloca dois seres humanos, todos abastados de comida, água e nada lhes faltando, mas um compete com o outro até que um mate o outro. Se não há problemas, eles criam, se tudo está bom, ainda reclamam. Entenda... Criaturas insignificantes, que se consideram a melhor coisa que já existiu, mas são os únicos que contrariam a perfeição notável neste mundo. Quando comparamos a perfeição com que trabalha o corpo humano, o ecossistema, o quão perfeito e organizado são a estrutura dos animais, desde os ossos até as cores das penas, vemos o grande contraste que é com o CARÁTER humano. De modo que se há algo podre neste mundo, com certeza não é Deus, mas o caráter humano. E como se resolveria isto, sendo que há um Deus? Simples! Para-se de agir como débil, começa a fazer as coisas direito, aceita a ajuda de Deus e a humanidade passa a viver, crescer, se multiplicar e morrer, como os animais, em uma vida pacífica, sem ter a si mesmos como predadores! A humanidade precisa deixar de ser predadora da própria humanidade e depredadora do seu próprio mundo. Agora, se a humanidade fizer a sua parte e Deus não fizer a Dele, aí já é outra história! O que vemos porém é que a humanidade não faz o mínimo do mínimo, a fim de deixar de criar problema, enquanto pretende que Deus arrume um jeito de a humanidade não ser vítima de seus próprios problemas, enquanto os continua criando. É acaso isto, lógico? Razoável? Assim, antes de perguntarmos o que Cristo está fazendo lá em cima, devemos nos perguntar o que estamos fazendo aqui em baixo! Estamos seguindo quantas de suas recomendações? Quantos de seus ensinamentos? Paramos de emporcalhar nosso ambiente? Paramos de comer porcarias? Passamos a cuidar melhor dos doentes e das doenças? Ou não!? Este é um problema de uma classe restrita chamada médico? E os problemas ambientais? Será que é problema de uma classe restrita chamada cientista? E os problemas da família e no convívio com a sociedade? Nisto não confiamos na classe restrita, não é mesmo? Resolvemos na base da bala e da faca, não é isto? Veja que o homem tem sido vítima da sua própria imbecilidade! Quer acabar com a fome? É simples, pare de desperdiçar comida e as dê aos pobres. Quer resolver os problemas da violência, adote cada casal um órfão, ou menino de rua, dê-lhe estudo, educação. Ajude os mendigos e necessitados! Invista na reabilitação da humanidade ao invés de contribuir para a sua debilidade! Ou será que não está claro estes ensinos de Cristo na Bíblia Sagrada?! O irmão já leu a Bíblia sagrada inteira, não leu!? Veja então que a raiz de todos os males é a ignorância, que existe por parte da humanidade, e que independe de intelecto ou de ser uma pessoa, racional. Porque até mesmo animais irracionais sabem cuidar do meio ambiente, da família, de sua sociedade. Se unem e se solidarizam para sobreviver em meio à adversidades e para vencer os problemas. Assim, vejo vídeos perguntando, onde está Deus....?? No que me pergunto, onde está a inteligência e a razão humana...?? Me parece que Deus fez um bom trabalho com o ecossistema e com os animais. Veja, os animais não são acometidos de tantos vírus, por que será hein?! Os problemas deles são basicamente de alimentação, até a higiene para os tais não é problema, estão sempre muito bem limpos (a exceção dos que foram feitos para viver da imundície e vivem muito bem até mesmo nela). Ocorre que os animais irracionais fazem uso corretos de suas faculdades e seus instintos, ao passo que, a humanidade, não faz uso da racionalidade e, quando faz, vêm com alguma ideia mirabolante, para estragar ainda mais ao invés de consertar. Assim, a humanidade não tem feito bom uso da razão! Um dos problemas é a falta de leitura, o outro, são problemas de caráter e todo este estado de alienação tem um significado simples através de uma palavra chamada "pecado". Veja, tendo sido feitos à imagem e semelhança de Deus, o homem não age como Deus! Não cria coisas boas como Deus criou, nem coisas perfeitas como é a criação, tanto animal, quanto vegetal e também o homem (exceto em sua moralidade). De modo que o problema está na moralidade do homem. E sendo que o problema está na moralidade do homem é isto que tem que ser corrigido! Mas, olha, que coisa ruim, quando tratamos de moralidade, aí vem aquele papo religioso! Sabe o que é religião, irmão? É um meio didático, para Deus manter o homem preparado e em sintonia com Ele, Deus, a fim de receber e colocar em prática seus ensinamentos, a fim de resolver os problemas. Não é à toa que o povo de Israel, saiu da condição de escravos no Egito para uma nação dominante no oriente, até que, estando em uma vida de paz, onde tudo parecia próspero, acharam que não era suficiente e começaram a fazer justamente o que fazemos hoje em nossos dias atuais. Agora, como explicar que neste mundo, justamente na parte moral do ser humano, haja esta bagunça em contraste com todo o restante, e que é perfeito? A resposta é bastante simples! Se algo era perfeito e hoje se encontra bagunçado, é porque alguém o bagunçou. Oh sim! Livre arbítrio! O homem em sua liberdade e tendo racionalidade, poderia contrariar toda a natureza e decidir fazer tudo errado! A formiga deixaria de trazer folhas, para estender uma rede e ficar balançando o dia inteiro. As abelhas, agora usariam barro para fazer suas casas ao invés de mel. Os animais porém não saem dos trilhos, mas por que a humanidade saiu? A resposta é que alguma coisa foi quebrada dentro da humanidade, onde, assim como os animais tem o instinto que os guia, o homem também tinha um senso moral internamente implantado e que foi enfraquecido e que hoje se encontra em frangalhos. O homem entrou em um estado de negação de Deus e de sua própria consciência. Basta você rejeitar o Deus que o criou e passar a violar as leis internamente implantada que o homem chega, então, ao estado que se encontra nos dias atuais. Veja que entre as formigas, por exemplo, o que há implantado internamente nestes animais é tão poderoso e tão preciso, que estão sempre fazendo o certo e vivendo em paz, caminhando e sem mais problemas, mesmo neste mundo de conflitos. Ocorre, porém, que o homem quebrou, de vez, aquilo que o guiava internamente. Para entender como isto começou, temos que ir às origens da civilização humana, quando todos então criam em um único Deus. Achados arqueológicos, mostram que nas diversas culturas surgidas no berço da Mesopotâmia, relatam eventos parecidos quanto ao surgimento da vida neste mundo, ali, foi o berço das religiões que se espalharam pela terra. Eis o relato, segundo o que têm de próximo/comum: havia um Deus que criou o homem e também a mulher. Por obra de uma entidade maligna, desobedeceram a Deus e foram expulsos do paraíso. Veja que é uma maneira religiosa de descrever como esta moralidade que deveria funcionar na humanidade, não tem funcionado! Veja que sempre que sentimos que algo é errado, é derivado de um senso moral internamente ainda existente no ser humano. Na quebra desta moralidade de indivíduo para indivíduo é que temos homens praticando o mal e fazendo aquilo que nossa consciência aponta como sendo incorreto. E a incapacidade de atentar para aquilo que é correto, mesmo sendo guiados pela nossa consciência e nosso senso natural de moralidade é o que chamamos também de pecado! O pecado, é a designação de toda esta deficiência, que faz com que o homem não se guie nos eixos das leis naturais existentes neste mundo. Os animais não pecam, por isto continuam seguindo nos trilhos, sendo afetados pelas debilidades que nós, homens, trouxemos também a estes. Há também agentes que não combinam com a naturalidade deste mundo, como são os vírus que causam as doenças e bactérias e outros agentes biológicos que então se tornaram agentes letais. Agora, mesmo alertando a humanidade e pedindo para ela se arrepender, dando oportunidade de voltar ao estado original, o que a humanidade responde, em meio à morte, dor, conflitos e problemas de toda a sorte? Preferimos um mundo assim do que perfeito, onde tenhamos que vivermos também perfeitamente assim como Deus!? Seria, acaso, vivermos como as formigas, nos tornarmos seres escravizados? Não tendo uma disposição interna que nos permita esbofetear alguém que acidentalmente pisou nos nossos pés? Ou pegar emprestado uma ótima ferramenta do irmão, sem intenção de devolvê-la? É uma questão de escolha. Deus haverá de limpar o mundo degradado e restaurar todas as coisas ao estado original. O homem voltará a obedecer às leis internamente implantadas e a humanidade correrá bem e de forma perfeita assim como o resto da natureza. A possibilidade da existência do pecado foi uma consequência do livre arbítrio, mas a sua ocorrência, de fato, foi de responsabilidade humana, porque, mesmo em um mundo perfeito, quiseram fazer uso do único conhecimento que, embora não lhes fossem negado, não deveriam ter, o conhecimento do que é o mal. Caída, a humanidade, ao invés de se arrepender, fez o que? Exatamente isto que o irmão está fazendo, culpou a Deus! Veja que Deus existe desde sempre e é responsável por suas próprias escolhas. Ter vindo à existência foi uma bênção e motivo de agradecimento para o homem. Mas o homem não apenas colocou a culpa em Deus, como passou a amaldiçoar a própria terra. A consequência do pecado era a morte, não este estado de miséria, dor e violência! O homem viveria até seus quase mil anos, não teria doenças e logo Deus consertaria toda a bagunça que o homem ajudou a fazer no universo. Mas Caim, decidiu matar Abel, Lameque, decidiu matar outro jovem, e a humanidade se dividiu entre pessoas de bem, Abel (que morreu), Sete e pessoas do mal, na descendência de Caim. E assim tem sido a humanidade, com o próprio homem trazendo sofrimento e problemas, já não bastasse a morte pela qual teria que passar todo homem. E de aliança-a-aliança entre Satanás e a humanidade, conquanto escolhiam o mal antes do bem, a resolução do problema foi se protelando e se protelando. De modo que a solução veio, mas com Deus já sabendo que não haveria como evitar maiores males e aquilo que deveria ser a morte do Filho de Deus na cruz, se tornou também em tortura, humilhação e flagelo. Hoje, Cristo está fazendo separação entre os maus e os bons. Bom, porém, é aquele que está disposto a renunciar a este mundo, como está, e retornar ao estado de santidade que tinham, no Éden, na terra recém saída das mãos de Deus. Igualmente com o homem retornando ao seu estado de perfeição moral, física e intelectual. Com extirpação de todo o mal, na certeza de que o mal não presta, na confiança de que Deus possa fechar definitivamente a porta aberta pelo pecado, no livre arbítrio da vontade humana e na certeza de agora, conhecendo o mal, nos privarmos desta liberdade de viver o mal. Desde que o pecado entrou no mundo, a saída dele do meio da humanidade e o fim de sua existência é algo provindo da vontade de Deus e da disposição humana e que, então, ocorrerá com definitiva aprovação das criaturas de Deus, que decidiram ficar ao Seu lado, antes de Satanás.
Deus julga o coração de cada um, onde, graças ao sacrifício de Cristo, Deus pode hoje restaurar a humanidade à condição inicial. Mil anos serviriam para a humanidade poder escolher o lado que queriam ficar, mas a maldade foi aumentando, os seres humanos se matando, satanás se apossando deste mundo, o pecado, este estado de alienação, degradando a humanidade. Não bastasse a morte, este terrível castigo, entraram em rebeldia cada vez mais profunda contra Deus. Unicamente por amor e misericórdia, que Deus tolerou a humanidade por tanto tempo em sua rebeldia. Mas cada um é inexcusável, possuindo no mínimo a mesma liberdade dos animais, de fazerem o bem se assim o quiserem e rejeitarem de praticar o mal, ato de consciência e disposição, ainda que sejamos falhos e pecadores e propensos ao mal, graças à degradação que a nós mesmos impomos. Um abraço, que Deus te abençoe.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O dízimo na época apostólica

"E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos." Hebreus 7:9

Este verso coloca o dízimo pago desde Abraão até os levitas (da casa de Levi) no mesmo "saco" digamos assim. Isto se confirma quando lemos também o verso 11, que cita o sacerdócio levita.

Tendo estes versos em mente, vamos para a carta endereçada aos de Corinto onde Paulo usa o exemplo do sacerdócio levita para dizer de que os que pregam o evangelho devem viver do evangelho:

"Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." (1 Coríntios 9:13,14)

Temos também este conselho de Cristo:

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas." Mateus 23:23

Ao recomendar a prática da justiça, da misericórdia e da fidelidade, aos mestres da lei e fariseus, Jesus alerta que isto deveria ser feito sem omitir aqueles dízimos antes mencionados.

Assim, Paulo Liga o dízimo desde Abraão até a pregação do evangelho no tempo apostólico.

Usando o exemplo de Melquisedeque, Paulo ensina que Cristo assumiu as tarefas de sacerdote e sumo-sacerdote, no que Cristo delegou à igreja a tarefa de pregação do evangelho. O dízimo, sempre foi para a pregação do evangelho. Eis um artigo contendo uma explicação acerca da função e importância do dízimo:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2015/02/a-funcao-do-dizimo.html

O cerimonialismo era uma ferramenta de pregação do evangelho. A pregação do evangelho, porém, não pode ser considerada algo cerimonial, tampouco o dízimo usado para tal fim.

Assim, usamos o dízimo para pregar o evangelho ensinado desde sempre ao Povo de Deus porém, agora, em seu cumprimento, anunciando que Cristo morreu na cruz e que, como nosso sumo-sacerdote, hoje, aplica ele próprio os benefícios da salvação na vida de todo aquele que o aceita como Senhor e Salvador.

E se antes o dízimo era importante para a pregação do evangelho por meio de sombras e representações, quanto mais importante é hoje, na pregação de sua realidade em Cristo.

O que os irmãos dados ao dispensacionalismo tem que entender é de que o termo "cumprir" do grego "plerô" significa "alcançar a sua realidade", "alcançar o seu verdadeiro significado", "dar o verdadeiro sentido", "completar", "encher". Como o exemplo do santuário terrestre, que alcançou sua realidade no santuário celestial, do sacerdócio terrestre, que alcançou sua realidade no sacerdócio de Cristo. Outro exemplo é a morte do cordeiro, que alcançou a sua realidade em Cristo morto na cruz. De modo que tudo que estava predito na Lei, haveria de alcançar a sua realidade em Cristo. Para revogar?

A resposta é não! E esta é a maior dificuldade de entendimento de nossos irmãos dados à abolição de toda a lei.

O cerimonialismo foi abolido dentre o Povo de Deus porque sua função foi transferida para Cristo, não estando mais o homem encarregado de representar esta tarefa que Cristo faria, pois, Cristo já as está realizando. Do mesmo modo que não há mais sentido em sacrificar cordeirinhos para ensinar de que Cristo viria morrer na cruz, sendo que Cristo já veio e já morreu na cruz.

Agora veja, se tomarmos o dízimo como cerimonial, teremos, obrigatoriamente, que adotar de que o seu cumprimento é na pregação do evangelho hoje. Porque a mesma coisa que pregavam antigamente, por meio de sombras representativas, é o que pregamos hoje no seu cumprimento em Cristo, que é este evangelho que temos em mãos.

Veja o sentido de "cumprir" do verso de Mateus 5:17:

https://www.bibliaonline.com.br/acf/busca?f=testament%3A2&q=cumprindo

Leia também Lucas 24:27. Neste evento, Cristo explica tudo o que havia sido escrito sobre Ele nas Antigas Escrituras.

Quanto ao dízimo, o que percebemos é que a tarefa de pregação do evangelho a todos os povos, línguas e nações, ainda não se cumpriu, o que nos mostra que o dízimo ainda é necessário, por ser o único meio autorizado por Deus de arrecadação de fundos para este fim.

Notemos que Cristo disse:

"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." (Mateus 5:17,18)

Estes versos se referem ao aspecto de "alcançar o verdadeiro significado", mas e quanto às leis morais? Verso seguinte:

"Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus." Mateus 5:19

A palavra "cumprir" neste verso, agora sim, refere-se ao aspecto de obediência, inclusive das leis morais e notamos que não há nada de revogação, muito pelo contrário!

De igual modo, a palavra "cumprir" dos versos 17 e 18 não dá a ideia de revogação. Veja que as coisas se cumpriram justamente para que pudéssemos pregar a sua realidade em Cristo, falando do Seu sacrifício, de sua intercessão como sacerdote, de seu papel de justo juiz como Sumo-sacerdote e também de mediador e advogado.

E assim, a suma é que pregamos as mesmas coisas, porém hoje, no seu real significado.

A religiosidade

Olá, irmão, a igreja do apóstolo Paulo era a da Bíblia, que Cristo fundou. Paulo pertencia também à religião judaica, assim como Jesus e demais apóstolos. A religião cristã, segundo marcado pelas profecias de Daniel, surgiu depois do apedrejamento de Estêvão. Até este ponto, a igreja era de religião judaica-cristã.

O plano de Deus nunca foi que a igreja se apartasse do povo judeu, a intenção era de que o povo judeu aceitasse a Cristo e continuassem sendo um só povo.

Depois da morte de Cristo, os judeus cristãos, continuaram vivendo junto ao povo judeu, até o ano 70 quando ocorreu a invasão de Jerusalém. Congregavam junto nas sinagogas, para onde iam também os gentios, onde ouviam da lei de Moisés.

Batista, presbiteriano, metodista e adventista, representam características de cada um dos grupos/movimentos que se levantaram durante a história. Estes grupos foram caracterizados segundo a verdade que cada um contribuiu em resgate às verdades da palavra de Deus.

Dentre estes citados a única igreja que representa um movimento de convergência das várias denominações em uma só é a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

O movimento adventista não é placa de igreja, nem CNPJ, trata-se de um movimento surgido em meados de 1790, com o cumprimento de profecias bíblicas. Este movimento cresceu e tomou proporções mundiais no período do Segundo Grande Reavivamento.

O adventismo hoje, é um povo, assim como era o antigo Israel. Possuem igrejas, escolas, hospitais, produtoras de alimentos, tudo voltado ao estilo de vida cristão.

Há hoje, cidades como a de San Martin, onde mais de 85% da população é adventista e o restante vive como adventistas naquela cidade. Há outras cidades com grande incidência de adventistas como Loma Linda.

A IASD possui CNPJ?

A IASD está em todo lugar e em tudo que compete para o ramo da necessidade cristã.

Cristianismo, irmão, não é apenas pregação do evangelho, mas também cuidar, curar, educar, como Cristo ensinou, bem como os apóstolos.

Duas coisas devem estar presente na genuína igreja cristã: Profundo estudo da Palavra e Cuidar das necessidades humanas. O que notamos é que por parte das instituições religiosas, pouca ênfase tem sido dada a uma ou a outra. No meio anti-religioso, ocorre a mesma coisa.

O local em que nos reunimos e que chamamos de igreja é local de estudo, culto e adoração a Deus. Nenhuma destas coisas foi abolida por Deus, também não se instituiu que o culto deva ser no relento, desabrigado. Deus não tem nada contra cristãos se abrigarem debaixo de um teto para louvá-lo. Deus não comprou briga com tijolos e cimento, como alegam alguns anti-religiosos.

O santuário, como moradia de Deus, sim, este já não existe mais na terra, porque Cristo está hoje no mesmo santuário onde Deus habita que é o celestial e que foi usado como modelo na construção do santuário terrestre.

Assim, confessamos nossos pecados diretamente a Deus e adoramos a Deus que está no céu. Onde o mesmo se faz presente entre aqueles que o louvam independente de estarem debaixo de um teto ou não.

O que vejo, hoje, irmão, é uma idolatria à anti-religiosidade, o que nos mostra o motivo da declaração de Paulo em 1 Timóteo 1:9.

Alguns irmãos bebem, fumam, prostituem-se com quem não está casado, usam drogas, dentre várias outras coisas condenadas também na época de Paulo.

A luta destes é contra os religiosos que se abstêm destas coisas, e contra as religiões que impõem regras de permanência a seus membros, assim como ocorria na igreja apostólica, incluindo na época de Paulo.

E como não estudam a Bíblia, fariam o que dentro de uma igreja fabricada de tijolos? Algumas igrejas, irmão, apresentam outras atividades como o falar em línguas estranhas, cair no espírito, entrevista e expulsão de demônios, teologias da prosperidade, dentre várias outras práticas que não o estudo e pregação da Bíblia Sagrada.

A Bíblia mostra que era costume de Cristo ir todos os sábados à sinagoga para ler e pregar a Bíblia de sua época, Moisés e os profetas, e que este costume perpetuou continuadamente no período da igreja cristã, onde judeus, cristãos e gentios se reuniam nas sinagogas, para ouvir.

Assim foi profetizado que os cristãos estariam juntos dos judeus até o ano 70, ocasião da invasão da cidade de Jerusalém pelas tropas de Tito. Somente então os cristãos que fugiram se refugiaram nas montanhas e os judeus que conseguiram escapar se espalharam pelo mundo.

Cavernas e outros tipos de abrigo se constituíram na casa deste cristãos e ali eram realizados seus cultos. Esta prática de realizar cultos nunca cessou, esta é a verdadeira religiosidade.

Anti-religiosos, porém, consideram tal ato como idolatria, ao lugar onde congregam, ao dia que usam para tal prática, ou qualquer outra coisa. Em suas mentes, por conveniência, não adotam que, talvez, a "idolatria" seja àquele a quem o culto é construído, a Deus. Esta é a cabeça de anti-religiosos dos tempos atuais, onde procuram desculpas para condenar uma prática que existe desde a época de Abraão, quando ainda nem se construíam tetos, mas colunas.

Sabe o que acontece, irmão, quando se coloca 30 pessoas, não religiosas, debaixo de um mesmo teto?

Os que bebem incomodam os que não bebem, os que fumam incomodam os que não fumam. Cada um tenta proteger a mulher com quem pratica a fornicação do outro irmão, que também não é casado e também acha que é normal a prática da fornicação.

Irreligiosos, não gostam de igrejas com teto, onde são "obrigados" a se reunirem, devido aos problemas derivados de suas práticas seculares e que geram problemas para com os irmãos.

A Bíblia foi sábia em instituir cada uma das leis, acerca de higiene, comportamento, alimentação e tudo mais. Lepra e outras doenças, a maioria provinda por meio do que comiam, ou da falta de higiene, além de maus hábitos e más atitudes, tornavam quase impossível a congregação daquele povo egoísta.

Tão terrível era para estes congregarem, que alguns arrumavam desculpas para sair da congregação, como apanhar lenhas. Aquele homem apanhado, irmão, foi o primeiro anti-religioso propriamente dito, depois da reapresentação do sábado àquele povo. O problema foi tamanho que Deus resolveu dar castigo de ficarem todos em suas tendas no dia de sábado e nem fogo acenderem.

A mudança porém foi tão grande que passaram a se organizar e, no sábado, já havia um fogo acesso no centro da congregação, acendido no dia que passaram a chamar de o dia da preparação. Com este fogo no centro do acampamento, foram se acostumando a reunir e tempos depois já estavam congregando como irmãos, agora, de forma mais sociável.

Acostumaram a comer religiosamente, a se lavarem depois de tocar em um morto ou ter contato com alguém doente, religiosamente. A limparem os lugares adequadamente onde a mulher haveria depositado fluxo ou onde um irmão ferido teria derramado seu sangue.

Também as vestes lavavam depois do ato sexual e assim os principais métodos de contágios de doenças foram eliminados.

Eliminaram também o rato e o porco de suas casas, em uma época em que os animais dormiam debaixo do mesmo teto que os homens.

Tudo isto, irmão, faz parte da religiosidade e que são bons hábitos e regras que visam uma perfeita convivência entre os irmãos. Cuidados com os modos, com o que fala, respeito e sobretudo educação, tudo isto provinha da religião do Deus vivo, o qual mais tarde, com seu desenvolvimento, tornou-se na religião da tribo de Judá, a religião dos judeus, a religião judaica.

A aceitação desta religiosidade iniciava com o ritual da circuncisão e que significava deixar suas próprias vontades supérfluas de lado, por Deus (Romanos 2:28-29).

Judeus, especialmente os tidos de maior estirpe dentre o povo, lavavam as mãos antes de comer, mas exageravam por fazer várias vezes e de forma cerimonial como uma purificação além da do corpo, além da higiene pessoal. Também davam maior valor aos legumes, difíceis de se cultivar no deserto e prezavam por uma boa saúde, e sabiam que a saúde era derivada de respeitar regras instituídas por Deus, especialmente as alimentares, mas exageravam ao dizer que a causa das doenças seriam de pecados morais graves cometidos pelo doente ou seus pais.

Cristo e os apóstolos vieram para corrigir os exageros e trazer a verdadeira essência das coisas que Deus ordenou ao Seu povo e que sempre foi para o bem do indivíduo e da congregação. E assim, tanto Cristo quanto Paulo ensinavam o espírito da lei, o propósito da lei.

Toda vez, porém, que anti-religiosos, sem entender o propósito de toda aquela religiosidade leem as declarações de Cristo e de Paulo, julgam por seus próprios viés, que estariam abolindo ao invés de estar corrigindo, mostrando a direção correta. E fazem a defesa de seus viés, assim como fazem a defesa de sua vontade em não se ter a igreja reunida debaixo de um teto, afirmando que estão a idolatrar a recomendação ao invés de honrar, Àquele que lhes deu tal recomendação, por meio da obediência (1 Coríntios 10:31, Romanos 12:1,  1 Coríntios 6:20).

Por manterem esta religiosidade é que a IASD é alvo de estudo de entidades científicas reconhecidíssimas em todo o mundo, quanto à sua longevidade, saúde e hábitos saudáveis, como a prática constante de exercícios.

A Bíblia relata que se os Judeus houvessem continuado dando ouvidos a Deus, morrer aos 100 anos seria morrer ainda jovem. Hoje, vemos que isto seria perfeitamente possível, haja vista, por exemplo, o médico que atua fazendo transplantes de coração, já se aproximando dos seus 90 anos, que faz suas caminhadas diárias e que em seus 80 anos ainda se considerava jovem. Assim como uma outra senhora de quase 90 anos, que faz ginástica na academia todos os dias e apresenta uma saúde de dar boa inveja.

Assim, convém arrancar o teto, para dar passagem às coisas do mundo? Retirar o culto santo, puro e agradável a Deus, por uma forma de culto que nos agrade? Um culto que sirva à nossa carne e não à vontade de Deus, vontade esta que, como a de todo pai, é para o nossos próprio bem, saúde e bem estar social?

Socialização é uma das dificuldades dos irreligiosos, dentro do contexto religioso. Se adequar às práticas, hábitos e regras comum de cada religião. Nisto, ter um teto sobre a cabeça, é o de menos, os problemas são os maus hábitos, a difícil temperança e que torna difícil o convívio com demais irmãos dentro da congregação.

Assim como arrumamos a cama já de pequeno, colocamos cada roupa e os sapatos no devido lugar e assim como cuidamos da nossa higiene e os nossos pais nos orienta a comer frutas e alimentos mais saudáveis e menos doces e menos gordurosos, igualmente Deus se preocupa com nosso bem estar, por isto também nos dá regras e valoriza a religiosidade em seguir estas coisas, em seu propósito.

Um abraço.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Acerca da Besta

Irmão, Jean, não podemos interpretar as profecias desta forma, pegando um poder e procurando versos que parecem falar dele. Veja, Isaac Newton e Martinho Lutero já encaixavam a profecia de Daniel no papado de suas épocas. Esta crença mudou apenas na contra-reforma, quando um livro apócrifo descrevendo o cumprimento da profecia de Daniel em Antíoco foi apresentado. Nos dias de hoje, teoricos da conspiração andam dizendo, sem base bíblica de que a besta seria o islamismo mas é impossível dizer isto, porque o poder dito tem que se encaixar com cada linha do grande volume de versos presentes tanto no livro de Daniel como de Apocalipse. Tem que se encaixar em tudo, irmão. O único poder na história que se encaixa com tudo o que é dito ali é o papado. Quando fazemos o quadro do período profético, as profecias apontam tanto para o início como para o fim do período de supremacia papal. Este pensamento historicista foi posto de lado quando o movimento protestante começou a perceber que parte das profecias se cumpririam na própria igreja protestante em um tom nada animador. Neste ponto o movimento protestante começou a adotar a visão preterista do catolicismo. Estranho não? Um movimento de protesto aderindo a um novo método de estudo de profecias incentivado pela contra-reforma. Isto entravou o desenvolvimento da reforma na parte das profecias, o que voltou a se desenvolver novamente por volta de 1790 quando haviam ocorrido o "grande terremoto de lisboa" o "dia escuro" e a chuva de meteoros, especialmente nos EUA. Percebendo que as profecias voltaram a se cumprir, muitos começaram a estudar novamente as profecias pelo método historicista, no que houve grande avanço no conhecimento acerca das profecias de Daniel. O resultado deste avanço no conhecimento, o irmão pode ver no seguinte canal: https://www.youtube.com/user/BibliaFacil/videos Ali as profecias, tanto de Daniel quanto de Apocalipse, são explicadas capítulo por capítulo, interpretadas até em seus detalhes. O movimento muçulmano tem realmente parte nas profecias, irmão Jean, mas em seu próprio lugar. O papado da idade média realmente foi este grande poder dito pelos profetas, cumprindo-se na igreja no período de apostasia da era medieval. Lembremos que papado não é uma igreja, mas um poder que se estabelece sobre todas as igrejas. O propósito do papado é, assim como na Roma antiga, promover a união, porém, não na verdade Bíblica. Assim como antes unira cristãos e pagãos, novamente haverá de unir as religiões e até mesmo o meio secular através de um ponto comum a todos. O domingo religioso e de descanso trabalhista. Este será chamado de "O dia do homem" em homenagem ao próprio homem, feito para o homem e em benefício do homem. Até aí tudo bem, porque a Bíblia diz que "o sábado foi feito por causa do homem"! Ué! Mas não era o sábado? Aí está o problema irmão, não é a mão de Deus dirigindo para este fim mas sim a mesma mão que guiou o papado na idade média o qual vimos o resultado. E tudo irá se repetir, acabando por unir novamente o mundo por meio do amplo catolicismo na Europa e o forte protestantismo nos EUA. O papa tem esta influência mundial. Igreja e estado vão se unir novamente. Leis de proteção à família, ao culto religioso e à preservação do planeta estarão introduzido em um pacote referente a um descanso dominical. E tudo que está sendo dito e que vemos na mídia da boca do próprio papado, está correto, extremamente correto, senão pelo dia que será homenageado, sendo o domingo e não o sábado Bíblico instituído por Deus. Há consequências, irmão, de se abolir, por meio da mão humana, aquilo que Deus instituiu de forma escrita com Seu próprio dedo. A Bíblia fala de sete pragas que serão derramadas e de um período de tribulação. Antes que tudo isto ocorra porém, três mensagens urgentes, proferida pela boca de três anjos haveriam de ser proclamadas à humanidade e uma destas é a que está em Apocalipse 14:7: Note ali, uma referência ao que encontramos escrito no quarto mandamento. O que mostra que o ponto de questão no tempo do fim será quanto a este mandamento, o do dia de guarda. Daniel já havia nos dito qual seria o problema originador de todos os males em Daniel 7:25. A mudança dos tempos e das leis, referindo-se ao dias de festas da igreja cristã e a três dos mandamentos, que resultou na supressão do segundo mandamento, na mudança do quarto mandamento e na divisão do último mandamento em dois, para voltar a ter dez mandamentos, devido à supressão do segundo mandamento. Interessante, hoje, é ver as declarações do próprio catolicismo acerca deste assunto, onde constam: A Igreja Católica por 1000 anos antes da existência dos protestantes, pela sua virtuosa missão divina, mudou o dia Sábado para o Domingo. (The Catholic Mirror 23 de Setembro de 1893 publicado pelo Cardeal James Gibbons). “O Domingo é a nossa MARCA de autoridade… A Igreja (Católica) está acima da Bíblia; e esta transferência da observância do Sábado para o Domingo é a prova desse fato.” (Catholic Record, 1 de Setembro de 1923.) “Talvez a coisa mais ousada, a mudança mais revolucionária, que a Igreja já fez aconteceu no primeiro século. O dia sagrado, o Sábado, foi mudado de Sábado para domingo… Não por alguma ordem encontrada nas Escrituras, mas pelo sentido do próprio poder da Igreja. As pessoas que acham que as Escrituras devem ser a única autoridade deveriam, logicamente, tornar-se Adventistas do Sétimo Dia e guardarem o Sábado sagrado”. (Reitoria de Santa Catarina, Norte de Michigan, EUA, Jornal da Paróquia de 21/05/95. ) Nós, observamos o domingo, no lugar do sábado por que a Igreja no “Concilio de Nicéa em 325 DC, transferiu a solenidade do 7º dia para o domingo” (Peter Guyrman Os conversos do Catecismo da igreja católica segunda edição 1910 pagina 50) “Pelo meu divino poder eu aboli o dia do Sábado e te ordeno guardar o primeiro dia da semana”.E todas as nações se ajoelham em reverencia e obediência ao comando da Santa Igreja Católica. (T and Wright CSSR in a Lecture Heart for Kansas em 18 de Fevereiro de 1884). . “Ridícula e embaraçosa seria a situação dos Protestantes se devessem eles justificar, pelas Escrituras, toda a sua doutrina. Haja vista o só caso da santificação do domingo. Se nos ativermos somente às Escrituras, o ‘dia do Senhor’ que deve ser santificado é o sábado, tanto no Velho como no Novo Testamento, e em nenhum lugar da Bíblia consta que esse dia houvesse sido substituído pelo domingo. Logo, repitamos com os Adventistas do 7º dia: se os protestantes se fiam só nas Escrituras, que santifiquem o sábado; se quiserem celebrar o domingo é porque reconhecem a autoridade da Igreja Católica Romana, que foi ela quem fez essa mudança; portanto, abracem essa Igreja!” (Dr. Emílio José Salim (Em seu livro “Ciência e Religião”, Ed. Vozes, 1950, vol. 2, Nota de Rodapé – pág. 14) . “Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” “Monitor Paroquial”, 26/08/1926, Socorro, SP, ano I, nº. 8. . "Deus quer que nos domingos e festas lhe honremos... com a celebração da santa missa. A isso nos obriga a Igreja em nome de Cristo... O que sem motivo justificado não vai a missa nos domingos e festas de preceito, peca gravemente." Catecismo Católico Herder - Páginas 206 e 207 . “A igreja após trocar o dia de descanso do Sábado dos judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao domingo que seja mantido sagrado como o Dia do Senhor.” Enciclopédia Católica, Vol. 4, Página 153. . O Papa e Deus são o mesmo, logo ele tem todo o poder nos Céus e na Terra” (Papa Pio V, citado em Barclay, Capítulo XXVII, p. 218, “Cities Petrus) . Todos os nomes que nas Escrituras se aplicam a Cristo são aplicáveis ao Papa” (Berlamino, “On the Authority of Councils”, liv. 2, cap. 17) . “Cuidemos não perder aquela salvação, aquela vida e fôlego os quais tu nos tem dado, pois tu és nosso pastor, tu és nosso médico, tu és nosso governador, tu és nosso esposo, finalmente tu és outro Deus, sobre a terra” (Quinto Concílio, Sessão IV, ano 1512; Do Latim em Mansi SC, Vol. 32, col. 761 – também citado em A História dos Concílios, vol. XIV, col 109, por Labbe e Cossart) . “O Papa tem poder para mudar os tempos, ab-rogar leis e dispensar todas as coisas, mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat, Episcopcap. 6) . “O Papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas… O Papa pode modificar as leis divinas visto seu poder não provir dos homens, mas de Deus, e age como vigário do Filho de Deus na Terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho” (Extraído de “Prompta Bilbiotheca”, publicado em Roma, em 1900) . “A vontade do Papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de correções e mudanças das leis” (Papa Nicolau, em seu discurso de n° 96). . “Portanto, não te maravilhes si está em meu poder mudar tempo e tempos, alterar e mudar a lei, dispensar todas as cousas, sim, os próprios preceitos de Cristo. Papa Nicolau, escrevendo aos bispos de França, que puxem pelas espadas materiais” (Papa Nicolau, em seu discurso de n° 96; Extraído de “Decretal de Translat, Episcop”, cap. 6) . “Podeis ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” Cardeal James Gibbons, – (The Faith of Our Fathers, pág 111) . “O Domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode ser defendida por princípios católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não é possível encontrar uma única passagem que autorize a mudança do culto semanal, do último para o primeiro dia da semana.” (Catholic Press, 25/08/1900) . O Cardeal Maida, Arcebispo de Detroit, EUA, observa: “O dia santo foi mudado do sábado para o domingo… não em virtude de qualquer instrução dada pelas Escrituras, mas por causa do sentimento de poder da própria igreja (Católica). (…) As pessoas que pensam que as escrituras deveriam ser a única autoridade, deveriam logicamente se tornar Adventistas do Sétimo Dia, e santificar o sábado.” (Em “St. Catherine Catholic Church Sentinel”, Algonac, Michigan, EUA, 21 de maio de 1995.) . “A Igreja (Católica) mudou a observância do sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nessa questão, os Adventistas do Sétimo Dia são os únicos protestantes coerentes.” (Declara o “Boletim Católico Universal”: P. 4, de 14 de agosto de 1942.) . “Já que o Sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os protestantes, que professam extrair da Bíblia a sua religião, observem o domingo ao invés do Sábado. Sim, é claro, não faz sentido, mas a mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do protestantismo nascer. Eles continuaram a obedecer a este costume, embora esteja baseado na autoridade da Igreja Católica e não num texto explícito da Bíblia. Esta observância continua como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual os protestantes se desligaram, como um garoto que foge de sua mãe mas ainda carrega em seu bolso uma foto ou um cacho de cabelos de sua mãe”. (Reverendo John O’Brian, A Fé de Milhões, págs. 421-422.) . Também declaramos que de todos os protestantes, os adventistas do sétimo dia constituem o único grupo que raciocina corretamente e é coerente com seus ensinos. É sempre um bocado engraçado ver igrejas protestantes, em púlpitos e legislaturas, requerendo a observância do domingo, sobre a qual nada consta na Bíblia. (Peter R. Tramer, Editor da Revista Católica. ) . “Foi a Igreja (Católica) que… transferiu este repouso (do sábado bíblico) para o domingo… Então, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que, contra si mesmos, rendem à autoridade da Igreja Católica.” (Plan Talk the Protestantism of Today”, Monsenhor Louis Segur P. 213. Sabemos que o domingo veio de um desenvolvimento desde o segundo século, e, segundo um estudioso adventista, à partir até mesmo do primeiro século (Do sábado para o domingo, Samuelle Bacchiocchi). Porém, se tornou uma propriedade do papado, quando, oficialmente, trocou o sábado pelo domingo, tomando ocasião do decreto de constantino e após vários concílios. De modo que tem tomado para si a autoria do domingo e conseguirá, novamente, implantar o domingo oficialmente, agora, de forma civil e legal. De modo que as honras serão conferidas ao papado e que em usa manobra, segundo as profecias, realmente conseguirá trazer um período de paz e prosperidade em meio a um mundo de caos e repleto de crises. Há porém consequências irmão, em se mudar, ainda que seja um único mandamento da Lei. Porque segundo a Bíblia, ao retirar um único mandamento, quebra-se toda a lei inteiramente. E isto serve de peso contra a humanidade, representando a maior das rebeliões e rebeldia contra Deus. Por isto Deus reservou as sete pragas de Apocalipse. A marca da Besta o 666 representa três poderes, sendo o número 6 o dia da criação do homem, e são estes: A primeira Besta, a segunda besta, o anti-cristo. Este número representa a união destes três poderes no tempo do fim. A Bíblia fala também de três rãs e que são elas o catolicismo, o protestantismo e o espiritismo. A primeira besta, o papado, tem poder e influências sobre o catolicismo, a segunda besta, os EUA, tem influência sobre o meio protestante e a terceira besta, o anti-cristo, tem poder sobre o espiritismo e que é o próprio satanás agindo por meio de manifestações desde a antiguidade. Quando estes três poderes se unirem em torno da proteção do domingo como dia de descanso em favor do homem, será lançado um decreto protegendo legalmente este dia por todo o mundo. Quem, porém, não aceitará este decreto, adivinha? Dentre estes, extremistas islâmicos, outros, igrejas sabatistas, outros, ateus e agnósticos de movimentos seculares contrários à esta união entre igreja e estado, além de anti-religiosos e outros movimentos como anarquismo, comunismo, dentre outros. O problema é que no meio deste tacho, estarão sabatistas que não guardarão tal decreto por motivo de fé religiosa e não de rebeldia contra os estados. Daí virá o tempo de perseguição a estes, preditos por Daniel e João no livro de Apocalipse. O mundo, irmão, irá se polarizar entre dois únicos blocos. Todas as crenças e ideologias e a política terão que se posicionar entre um e outro, apoiando, ou sendo contra. Ao fim, o mundo estará unido exceto pelos insurgentes. Eliminá-los significaria o fim dos conflitos no mundo, dirá a segunda besta. Então serão adotadas medidas e que representarão um outro decreto de combate a estes insurgentes. Este é o decreto de morte dito pelo livro de Apocalipse em repetição ao decreto de morte descrito na época de Nabucodonosor. Mas o que Nabucodonosor tem a ver com esta história? O livro de Apocalipse possui paralelo com o livro de Daniel, de modo que o livro de Daniel só pode ser plenamente entendido quando lido junto com o livro de Apocalipse e a Bíblia mostra que o que ocorrerá no tempo do fim será uma repetição do que ocorrera com Daniel e seus irmão no cativeiro da Babilônia. A imagem que é feita, segundo é dito em Apocalipse, faz alusão à imagem da estátua erguida em homenagem a Nabucodonosor. Assim o domingo representará uma imagem em homenagem àqueles três poderes. 600 é o número que representa um panteão de deuses da idolatria ímpia. 60 representa a altura da estátua de Nabucondonosor e 6 representa a sua largura. Quando é dito para calcular o número da Besta, cálculo é outro nome dado à somatória. Quando somamos tudo isto e que estava presente na estátua de Nabucodonosor, temos o número 666. Assim, a imagem da Besta representa aquela rebeldia de Nabucodonosor em estabelecer seu império eternamente, não deixando vir o reino de Cristo onde, por meio de uma imagem, tenta fazer com que todos o adorem. A ideia de Satanás é fazer com que não haja de pé nenhum sincero servo de Deus, no dia da Sua vinda. Quando o homem tira os direitos de Deus a este mundo, eternamente preservado por meio do dia de guarda, dizendo "este mundo é nosso", a rebelião da humanidade contra Deus se torna completa, ainda que boa parte esteja agindo enganada, assim como o foram Adão e Eva. Quando enfim a humanidade perceber que ao final homenagearam a poderes temporais humanos, ante a Deus, já será tarde demais. Os que porém, deram ouvidos à recomendação de Atos 5:29 estarão seguros do que há de vir por meio das sete pragas. Nisto a Bíblia mostra que a prova final envolverá obediência e adoração. O sábado representa estas duas coisas em contrafação ao domingo. O sábado foi uma maneira de lembrar à humanidade quem é o criador deste mundo e o único digno de homenagens. Ao honrar antes ao homem do que a Deus, presta-se-lhes culto e ao, então, regozijar-se em suas façanhas, tendo desobedecido a Deus e confiado antes no homem do que em Deus, prestam-lhe culto e adoração. Teria então este poder feito aquilo que Cristo não conseguira fazer em seu tempo? Não precisará mais o homem da vinda de Cristo naquele tempo, tendo a humanidade se encarregado de resolver seus próprios problemas? Então Deus retira sua mão de sobre o mundo e os anjos que antes seguravam os quatro ventos, agora soltam e o Espírito Santo se retira da terra, a porta da graça se fecha e aquele período que deveria durar um pouco de tempo (Apocalipse 17:10), começa a desmoronar, diante das consequências de suas escolhas. Quanto aos que escolheram obedecer a Deus e adorar-lhe unicamente, ocorre o que lemos em Daniel 12:1.


Por favor, assista: https://www.youtube.com/watch?v=-sFyORlIfwc

Um abraço.