domingo, 31 de julho de 2016

Ellen White - Uma verdadeira profetiza

Serei franco com a irmã. Não creio que a irmã realmente acredite nas coisas que escreveu.

A irmã realmente acredita que alguém internado em um manicômio alguma vez tenha, ou possa vir a escrever obras como as que Ellen White escreveu?

A irmã realmente acredita que quando uma pessoa tem um surto de epilepsia, naquele estado ela crie todo um raciocínio que permita escrever histórias como Ellen White escreveu?

Eu sinceramente não sei o que ocorre na cabeça de apologetas brasileiros a fim de inventarem coisas como esta e também não sei o que ocorre na cabeça dos que leem e acreditam em coisas como esta.

Deixe-me lhe explicar, querida irmã. Uma pessoa quando está fora do juízo, não é capaz de escrever um livro que se consiga uma boa vendagem. Já acompanhei lançamento de livros de pessoas que lidavam com períodos de alucinações correntes, e escreveram poesias, histórias, existem até bazares onde se vendem obras como esta ao público.

Garanto que a irmã, bem como as fontes brasileiras não tenham então a mínima idéia do que estão falando. Me desculpe a franqueza.

Outra coisa, o que se mais tem em consultórios entre psiquiatras, psicanalistas e psicólogos, bem como nos livros de tais profissionais são exemplos de relatos do que os pacientes viram em suas alucinações, o que puderam entender, bem como o que ocorreu no tratamento destas pessoas.

Creio que a irmã nunca tenha acompanhado algum destes casos, ou lido algum livro de tais profissionais.

Agora pare e pense um pouco querida irmã:

Os livros de Ellen White, orientados à educação e à psicologia são lidos no mundo todo e aplicado por profissionais justamente nas áreas de saúde mental!

Pense um pouquinho!

Profissionais especialistas em detectar anormalidades mentais, fazendo uso dos livros de Ellen White a aplicando estes conceitos em seus pacientes.

Pense mais um pouquinho...

Ellen White conseguiu enganar até mesmo os profissionais da saúde, que estudaram a vida inteira e que tiveram, dezenas e até centenas de experiências reais com seus pacientes, mas não conseguiu enganar uma pessoa: Walter Rea.

Pense profundamente, irmã Maria Gonçalves, os conceitos não estão invertidos?

Veja, pessoas comuns escrevem obras comuns, gênios escrevem coisas extraordinárias, pessoas com problemas de ordem mental e intelectual, escrevem coisas de qualidade inferior ao comum. A debilidade se reflete naquilo que a pessoa produz intelectualmente.

Agora veja, usa-se o argumento de que Ellen White teria uma mente fraca e debilitada para justificar obras de grau intelectual acima do comum!

Qual a lógica disto, querida irmã?

Segundo ponto:

Para justificar a qualidade, corretude e aceitação do que ela escreveu por parte inclusive de profissionais nas áreas que ela escreveu, adiantam que ela teria copiado as informações de outros livros.

Agora pense: Se Ellen White  realmente houvesse plagiado livros e mais livros para compor suas obras, qual o sentido de se alegar de que ela tinha problemas mentais?

Percebe a incoerência? Os mesmos que dizem de que suas obras são frutos de alucinações, são os mesmos que dizem de que na verdade são frutos de cópia de outros autores. E são os mesmos que alegam que não foi Ellen White quem produziu e escreveu seus livros mas uma secretária, ou seu marido.

Isto beira a alienação, irmã Maria Gonçalves. Como pode uma mesma pessoa apresentar estas três alegações a garantir que todas as três são verdades?

É ilógico! Suas obras ou são frutos de alucinações, ou são frutos de plágio, ou foi sua secretária mais seu esposo que escreveram.

Criam três teorias e acreditam nas três ao mesmo tempo! Me explica isto Maria Gonçalves!

Isto foge à lógica, isto foge à razão, isto foge ao bom senso.

Tratando da questão do suposto plágio:

A irmã tem idéia do volume que é mil pacotes contendo 100 folhas de papel sobre uma mesa? Tem idéia de quantos livros seriam necessários para produzir tal volume?

Veja, na própria obra do acusador Canright, nenhum livro foi identificado como tendo sido copiado integralmente, veja: Nenhum livro existente na época foi copiado integralmente.

Canright produziu quadros contendo todas as ocorrências possíveis de se encontrar, somando todo o conjunto de citações e ocorrências semelhantes não daria um livreto de 30 páginas. É bem menos que isto, os quadros constantes em seu estudo não chegam a ocupar dez páginas.

Então alega-se de que Ellen White na verdade teria estudado muito a outros livros, e que falavam também sobre alimentos, sobre o que era bom e ruim a fim de escrever seus livros com corretude comprovada através dos tempos pela ciência.

Pare e pense: Ellen White teria plagiado outros livros justamente porque não tinha talento para estudar e desenvolver algo por si própria, agora nesta teoria, ela teria então estudado, entendido, raciocinado e copiado as recomendações que ela viu que estaria correta, motivo pelo qual seus livros têm sido abalizado por profissionais da saúde e nutricionistas.

E são os mesmos que defendem, em conjunto, as outras teorias!

Faz sentido isto, irmã Maria Gonçalves?

Temos agora 4 teorias contraditórias!

Terceiro ponto, as suposta elaboração das obras de Ellen White por parte de seu esposo e sua secretária:

Veja, Ellen White então teria reescrito à mão tudo aquilo que seu esposo e sua secretária escrevera, para fazer-nos pensar de que seria ela quem teria escrito.

Pense! Qual seria o sentido disto!?

Veja, se o esposo dela e a secretária pudessem escrever tais obras, por que escolher Ellen White e não seu esposo ou sua secretária para ser o Profeta na história?

E por que escolher logo uma mulher que tinha epilepsia e problemas mentais, à qual pessoa alguma em sua época lhe daria crédito?

Pense! Se fosse o marido dela quem tivesse escrito e hoje a Igreja Adventista considerasse o marido dela como O profeta, diriam os críticos hoje que estaria tudo bem já que o marido dela aparentemente não tinha nenhum problema mental nem epilepsia ou coisa do tipo? Era este o problema? Era por isto que achavam que os livros que temos espalhados pelo mundo não são frutos de um trabalho intelectual de Ellen White?

Será que o problema de não acreditarem em Ellen White é porque seria louca ou porque tivesse ataques de epilepsia?

Saiba, porém, que pessoas afligidas por epilepsia, trabalham e estudam normalmente, escrevem até livros compreende? Não se trata de uma doença mental.

Último ponto:

É muito estranho, querida irmã, que alguém alucinado, com problemas mentais e que constrói todo o seu raciocínio por meio de uma epilepsia, escreva livros com dados, informações e aplicação real corretas.

Que possibilitem a construção de hospitais, escolas, interpretação de profecias e doutrinas bíblicas extremamente complicadas, que hoje são apoiadas por vários teólogos e estudiosos de OUTRAS denominações cristãs e que não tem parte alguma com os adventistas.

Que em seus devaneios acabe acertando tudo a ponto de o mundo todo ler e adotar seus livros em seus ensinos tornando-a a escritora cristã mais traduzida de toda a história.

Vamos adotar então que ela copiou tudo de outros livros, porém, não achamos em sua época nenhum livro parecido com o de Ellen White. Tanto não existiram como não foram usados, como não existem até hoje, mesmo que se procure em todas as bibliotecas dos Estados Unidos da América.

O livro intitulado "Mente caráter e personalidade", você pode mostrar para qualquer profissional da saúde, pedir para ele tentar se lembrar ou revirar os livros mais antigos que se possa encontrar nas bibliotecas, ele sempre dirá que nunca viu nada daquilo escrito em nenhum livro de tal época, embora muito do que esteja ali seja amplamente conhecido HOJE e aplicado em seus consultórios.

É história da carochinha, irmã Maria Gonçalves, tais livros não existem! Inclusive psicólogos que não tiveram contato com seus livros tatearam e se arrastaram por anos tentando encontrar algo para ajudá-los em seus consultórios.

Muitos destes profissionais tiveram que desenvolver por si mesmos, por meio de análise e estudos, aquilo que Ellen White já havia escrito há mais de um século atrás.

E veja que interessante, se os livros de Ellen White houvessem sido escritos HOJE, daqui um século no futuro estariam dizendo de que Ellen White teria plagiado, estudado, copiado informações de outros livros hoje.

Longe de isto contradizer, apenas confirma a corretude do que há escrito nos livros de Ellen White. Assim, tanto o que estava correto antes de Ellen White escrever seus livros, quanto o que está correto após Ellen White escrever seus livros, se encontram nos livros que ela produziu.

Então, querida irmã, tanto passado quanto presente quanto futuro, se condensam nas obras que Ellen White produziu.

E veja as coisas interessantes que encontramos na área religiosa:

Decreto dominical, dia da família; Ecumenismo, pentecostalismo, espiritismo, um dia de descanso para a terra e a natureza; A sindicalização do trabalho;

Tudo isto já havia sido escrito por Ellen White há mais de um século atrás e são notícia hoje nos jornais, na internet e na TV.

Na área da medicina:

O cérebro funcionando por meio de correntes elétricas; O agente do câncer sendo um germe; A associação do consumo de carne suína com surtos de lepra; As escrófulas cancerígenas que são formadas na carne de porco;

Saúde:

A eficácia do cardápio revelado por Ellen White e que trouxe realmente mais saúde e longevidade.

Bíblia:

A forma como a mesma coisa que ela ensinava é utilizada hoje pela IASD, com toda lógica que vemos serem apresentada inclusive por meio da TV Novo Tempo.

E veja como a aplicação de tudo que ela escreveu deu certo. A IASD tem uma das melhores, senão a melhor rede de hospitais dos EUA.

Com seu método de ensino e educação os alunos das Escolas Adventistas tem os melhores desempenhos nos exames. Em concursos bíblicos os estudantes das escolas sabatinas têm as melhores pontuações.

Agora pare e pense, irmã Maria Gonçalves!

Tudo isto fruto do acaso de alucinações?! De plágio? Da mente privilegiada de seu esposo ou de sua secretária?


COMO EXPLICAR ISTO DO PONTO DE VISTA ATEU?

Veja, a Igreja Adventista do Sétimo Dia teria que ter planejado criar obras do mais alto gabarito, mediante análise de uma forma que jamais foi possível naquela época nem antes daquela época;

Teriam que ser minuciosos e de extremo raciocínio produzindo, através de gênios, respostas para os mais diversos assuntos na área de saúde, educação, psicologia e teologia. E exímios analistas da história e das possibilidades dentro do âmbito religioso a fim de conseguir prever o que haveria de acontecer dali a 150 anos no futuro.

Identificar em todas as obras que havia naquela época, tudo relativo à saúde e que estaria correto.

Criar novos métodos e que realmente funcionasse de terapias por meio totalmente natural.

Desenvolver cartilhas de administração e levantar instituições que se destacariam em todo o mundo.

Estudar e entender toda a Bíblia a fim de formular doutrinas e dar interpretação às profecias que até aquela época ainda não tinham sido interpretadas.

Desenvolver conceitos complexos acerca da formação do ser humano e sua educação, desde o ventre até a idade adulta.

E ainda construir livros sobre Jesus de uma qualidade poética capaz de surpreender pessoas das várias denominações.

E ainda viajar para vários países da Europa a fim de levantar tudo que ocorreu na história da Igreja Cristã, desde a fuga de jerusalém, passando pela santa inquisição, pesquisar a vida de Wycliffe, Jan Huss, bem como todos os demais mártires e trazer informações minuciosas sobre suas vidas e as coisas pelas quais eles passaram.

E ainda fazer análises constantes em tempo real, a fim de identificar coisas que poderiam acontecer naquela época, como a guerra civil norte americana.

CONCLUSÃO:

Temos que crer nisto irmã Maria Gonçalves, pois acreditar que Ellen White seria louca e incapacitada de escrever seus livros não daria explicação alguma, apenas tornaria a existência das obras que ela escreveu impossíveis.

POR OUTRO LADO:

Sendo ela mesma quem escreveu, definitivamente não há outra explicação, senão de que ela produziu todas aquelas obras por meio sobrenatural.

INDO AO  PONTO:

É neste ponto, querida irmã, que realmente acredito de que as obras que Ellen White escreveu foram por meio sobrenatural, por fonte de algo, alguém, alguma coisa, por algum meio, que colocou sobre ela informações sobre passado, presente e futuro em aspecto amplo das várias faculdades da pessoa humana e em especial a religião.

Desmerecer a pessoa de Ellen White, não iria explicar a corretude a eficácia do que ela escreveu e a concretização com extremo sucesso das obras que ela iniciou e que disse que se espalhariam com extraordinário sucesso em todo o mundo.

E quando analiso a Bíblia e vejo a harmonia tando do que aconteceu na vida de Ellen White quanto da história da Igreja Adventista e como a sua forma de expor os assuntos e ao observar como as coisas que ocorreram em seu ministério se entrelaçam com aquilo que lemos em certos eventos bíblicos, bem como o fato de ela relacionar tudo que ela produziu com a Bíblia, não tenho dúvida de que ela foi uma profetiza moderna.

E mesmo quem é ateu, analisando esta perspectiva, não encontra dificuldades em ver que, adotando que Deus existe e a Bíblia como verdade real deixada por este Deus, não há melhor posição onde encaixar o que ocorreu com Ellen White senão a de uma profetiza como as demais que são ali relatadas. Ainda mais a Bíblia relatando de que o dom profético seria utilizado novamente no tempo do fim onde vemos que já estamos neste tempo e que este mundo não vai muito longe.

Então, analise com carinho estas coisas que lhe escrevi e veja se realmente faz sentido justificar a existência das obras de Ellen White por meio do que tem sido proposto pelos críticos de Ellen White..

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ellen G. White - Resposta a ferroefogo

O que precisamos, irmão ferroefogo é nos tornarmos de fato cristãos e defender inclusive o mandamento que diz para não levantar falso testemunhos.

Um exemplo:

http://www.whiteestate.org/books/egwhc/EGWHCc05.html#sth6

Destaque-se:

“Had I heeded your reproof and counsel I would have saved myself much sadness and great loss. Space will not allow me to particularize, but I hope in future to undo as far as I can all the wrongs I may have done.”

Traduzindo:

"Se eu tivesse dado ouvidos a sua reprovação e conselho Eu teria me poupado de muita tristeza e grande perda. O espaço não me permite entrar em detalhes, mas espero no futuro desfazer, tanto quanto eu puder, tudo de errado que eu possa ter feito"

Interessante não?

Assim como Veltman e Ramik, o próprio Dr. Russell dá seu testemunho acerca dos conselhos de Ellen G. White e a forma como estes ajudaram ou poderiam ter ajudado na vida deste mesmo Dr.

Deste modo, aquilo que Walter Rea afirmou em seu livro, jamais ocorreu.

Hoje, inclusive, quando se lê blogs como o nitroglicerinapura e até mesmos certos comentários no MCA lê-se que os peritos legais que analizaram as obras de Ellen White, concluíram de que Ellen White haveria cometido plágio.

Quando, porém, lemos a conclusão contida nos próprios documentos tanto de Veltman quanto de Ramik percebemos que os críticos atuais mentem descaradamente.

Não apenas refutaram a acusação de plágio, como os próprios pesquisadores de tradição católica, deram seu testemunho pessoal acerca do contato que tiveram com as obras de Ellen G. White.

Portanto, trata-se de mentira, da grossa mesmo, sem pudor:

http://centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-sobre-ellen-g-white/entrevista-com-o-dr-ramik/

E não apenas os casos destas três pessoas citadas, demais personalidades citadas nas acusações sem base nem fundamento de Walter, não apenas contradizem aquilo que tal crítico escreveu, como apresentam testemunho pessoais destas mesmas pessoas, mostrando o quanto a influência dos conselhos e escritos de Ellen White foram importantes em suas vidas.

Conviria aos professos "cristãos" que gostam de recopiar acusações, dar uma olhada nos vários documentos que foram produzidos, contradizendo as alegações de Walter Rea:

http://www.whiteestate.org/books/egwhc/egwhctoc.html

Não apenas refutado, mas Walter Rea se encontrou, de fato, desmoralizado após as conclusões dos pesquisadores e as posteriores pesquisas onde se procurou saber se as demais acusações de Walter Rea eram também infundadas.

Um completo silêncio foi o que sobrou dos críticos naquela época.

Isto até os dias de hoje, quando os professos "apologetas" brasileiros, decidiram levantar novamente as questões. Porém, levantando somente na parte das acusações, sem avisar aos seus leitores o que ocorreu depois.

Alguns ainda mentem, dizendo de que Veltman e Ramik confirmaram as acusações de Walter Rea.

Escondem também as demais pesquisas que mostram as demais infamidades ditas por Walter Rea em seu livro.

Também não anunciam aos seus leitores de que os críticos se encontraram totalmente desmoralizados, que não levantaram um única linha contra a conclusão dos pesquisadores, cujo trabalho os críticos fizeram questão de elogiar e enaltecer naqueles vários anos de investigação.

Não falam do silêncio de tais críticos diante das informações despejadas largamente, provindas da abertura dos arquivos, especialmente daquele cofre de onde o colega de Walter Rea furtou informações e dados que ajudou na formação do livro de Walter Rea cheio de acusações.

Seguindo o mal costume dos teóricos da conspiração, o qual Luciano Sena no lançamento do seu próprio livro, recomendou aos seus leitores, Walter Rea se afundou na criação de informações caluniosas e difamatórias. O que não é nada diferente do que há contido naquela palestra de Luciano Sena, tão criticada até mesmo por pessoas de sua mesma fé e que já conheciam um pouquinho de adventismo.

Outro fato, é que estes mesmos críticos não citam que o Centro White já tem, desde muito tempo, dado resposta a cada uma das afirmações, mostrando como fundamento, obras palpáveis, fontes primárias. Pelo contrário, evitam de colocar qualquer link que referencie ao Centro White, para que seus leitores acreditem quando afirmam de que a IASD nunca respondeu ou dão a entender de que a igreja ficou calada sem ter como responder às acusações.

Críticos banem da história (de suas histórias, em específico) toda a parte em que a igreja responde e refuta as afirmações.

Criam então uma utopia onde a IASD é quem teria se calado e os críticos, então, saído triunfantes.

E nem ao menos mostram o testemunho das mesmas pessoas citadas em seus artigos, como o arrependido Canright, os pesquiadores que pretendiam fundamentar as acusações de plágio, Veltman e Ramik, ou do próprio Dr. Russell.

E temos que lembrar de que a linha de pensamento, bem como as acusações acerca da saúde mental de Ellen White, provieram de Canright (aquele mesmo que se arrependeu e reconheceu de que agiu de má fé em suas acusações).

Esta parte Walter Rea não colocou em seu livro, bem como os críticos hoje também não colocam em suas abordagens.

Assim, os críticos de forma TENDENCIOSA escondem os fatos.

Não apenas Walter Rea se a proveitou das acusações de Canright como criou as suas próprias, de sua própria cabeça. Boa parte daquilo que Walter Rea diz, não está contido nas acusações do outro crítico, nem em qualquer conteúdo histórico resguardado.

A própria forma como Water Rea escreve seu livro denota o seu profundo rancor e preconceito (de uma pessoa que antes gostava de forma exagerada dos livros de Ellen G. White).

E a própria tradução do livro de Walter Rea para o português, também mostra o ódio e preconceito dos críticos brasileiros, segundo as palavras que escolheram para traduzir as expressões contidas no texto.

Exemplo:

"A igreja com freqüência se ufana de que ela começou com uma mente débil e sem adestrar, e um corpo delgado e desfigurado - o mais débil dos débeis."

Na descrição de nosso arquivo conta a expresão: "A mais fraca das fracas".

Esta afirmação consta após citar o fato de que, antes de Ellen White, uma outra pessoa (um batista) havia sido chamado para a obra, um homem bem apessoado e plenamente capaz de ter levado adiante o legado que, diante da negativa, então foi colocado sobre Ellen White, uma mulher (que ainda sofria muito preconceito na época) e ainda a mais fraca das fracas.

Isto, nossos críticos também não colocam em seus relatos.

Desinformados, preconceituosos, tendenciosos, omissos em relação aos fatos, esta é a cara do crítico que se diz "apologista" brasileiro, IMPARCIAIS como assim dizem estes, a exemplo da alegação do administrador do nitroglicerinapura com o qual conversei já a algum tempo:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2014/06/resposta-ao-nitro-nitroglicerinapura.html

E não podem mostrar todos os fatos, porque distorcem toda a realidade contida nas fontes primárias ao construir seus relatos no que, mostrando estes fatos, os leitores e ouvintes claramente perceberiam as contradições naquilo que é afirmado pelos críticos quando comparado ao que realmente diz as fontes primárias.

Então, o uso responsável das fontes primárias é algo que não ocorre, utilizam sim afirmações aqui e ali, dados aqui e ali, fora do contexto e totalmente desencaixado dos capítulos onde constam as afirmações.

Criam suas teorias, seus achismos, suas acusações e acham que está tudo certo, que agindo desta forma não terão que prestar contas àquele que trabalha com a verdade e detesta a mentira, ou qualquer coisa que se mostre enganosa.

Coisas como, difamar, acusar e caluniar, coisa que Satanás tem feito ao nosso Deus que está no céu, então pode ter certeza, ainda que seja contra um ateu, agnóstico ou mesmo um pagão, Deus odeia tal prática. O que se torna ainda mais grave quando é contra um irmão, salvo em cristo o qual ninguém tem direito de julgar acerca de sua salvação (coisa que já foi feita aqui em um artigo de Luciano Sena, e por todo o artigo).

Então faço-lhe uma pergunta ferroefogo, quem haverá de entrar no céu?

Aqueles que caluniam e difamam e odeiam, ou aqueles que são caluniados, difamados e odiados?

Em toda a história, os cristãos eram aqueles que caluniavam, odiavam e difamavam aqueles que eram de opinião contrária, pagãos ou até mesmo ateus!? Ou em toda a história, os cristãos eram aqueles que eram difamados, odiados e caluniados?

Pense nisto querido irmão.

sábado, 16 de julho de 2016

Resposta - Ellen White - seus problemas mentais e alucinações


Olá Luciano Sena,

Vale ressaltar de que Walter Rea, escritor do livro A Mentira Branca, era um admirador de Ellen White e suas obras. Neste tempo, jamais desmereceu a pessoa de Ellen White e suas publicações, até o dia em que, sem autorização, utilizou-se de parte de seus escritos fazendo um compilado o qual pretendia vender, mesmo sabendo de que somente representantes legais, detentores de suas obras, porta-vozes oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia têm permissão para proceder com tal prática.

Ocorre que do "dia-para-a-noite" após ser proibido de produzir tais compilações, Walter Rea deu um giro de 180 graus em suas ideias.

Decidiu então, ao invés de se aproveitar das obras de Ellen White, atacar tais obras utilizando os meios disponíveis. E o meio disponível foi se aproveitar de um furto de um colega (este relato está também no próprio livro de Walter Rea) e fazer um livro, agora, atacando os escritos de Ellen G. White.

Neste fim, Walter Rea se aproveitou de documentos antigos produzidos por Canright, um antigo membro da igreja que também havia se revoltado contra a pessoa de Ellen White.

Tomando para si estes registros de Canright mantido em um cofre, Walter Rea,sem autorização, plagiou os conteúdos e as pesquisas de tal questionador.

Os pontos questionados por Canright foram extensamente discutidos na época. Tal crítico se arrependeu e chegou a retornar à Igreja Adventista do Sétimo dia.

Walter Rea alegava que Ellen White havia sido uma pessoa demente e que jamais poderia ter produzido seus escritos. Neste fim alegava que as obras que ela produziu foram retiradas de outros livros.

Walter Rea, então, através de seu livro e usando única e exclusivamente sua opinião e descrição sobre a vida de Ellen White, tenta imputar ares de loucura à pessoa de Ellen White.

O interessante é que, alguns dias antes, Walter Rea era de uma opinião totalmente contrária. Lembremos o caso de Ana Rickman, onde um admirador, então, se volta contra a própria pessoa a quem colocava um status acima do que possamos considerar saudável.

Walter Rea colocava a pessoa de Ellen White e seus escritos em semelhante patamar, até que veio a decepção.  Apoiando Walter Rea, outros críticos tentaram apagar a boa impressão que Ellen White deixou nos EUA, remodelando a história e agora colocando-a como louca. Neste intento, alegaram que mais de 85% dos escritos de Ellen White, teriam sido copiado de outros livros. Também alegava-se que uma secretária teria produzido alguns livros de Ellen White.

E assim se afundaram em uma teoria de que Ellen White não haveria escrito suas obras, mas sim outras pessoas, encomendadas pela Adventista do Sétimo Dia. Alegavam também de que a própria Ellen White haveria sofrido uma espécie de lavagem cerebral, passando a acreditar que haveria realmente produzido todos aqueles livros. Ocorreu, porém, que por cinco anos os ânimos de tais críticos foram se acalmando e suas atenções foram voltadas pra um estudioso de tradição católica chamado Veltman, que se dispôs a fazer uma análise em tempo integral das obras produzidas por Ellen G. White.

Os mesmos críticos, chegaram a elogiar a forma como Veltman conduzia seus trabalhos, estando confiantes de que seus estudo comprovariam a teoria que haviam inventado. Após a conclusão de seus trabalhos, um documento de algumas centenas de páginas foi entregue, juntamente com as conclusões de tal pesquisador.

Os críticos, então, se silenciaram e a Igreja Adventista do Sétimo Dia, decidiu então trazer à luz a história da Igreja Adventista do Sétimo dia, abrindo seus cofres e criando locais de estudo onde as pessoas pudessem estudar a fundo a história da IASD e os manuscritos produzidos por Ellen G. White.

Hà cinco anos atrás, um disco óptico contendo os documentos escaneados eram disponibilizados a quem desejasse adquirir.

Tão grande foi a surpresa de descobrirem de que haviam centenas de milhares de páginas manuscritas, com a própria letra de Ellen G. White, através dos quais vieram o conteúdo dos seus livros. Algumas páginas datilografadas (de onde vieram os rumores de que alguma secretária havia-os produzido) continham observações escritas de próprio punho da pessoa de Ellen G. White.

Ramik, um perito legal, veio sobre as conclusões de Veltman para por um fim à questão se Ellen White haveria infringido alguma lei de proteção de direitos autorais. Concluiu-se então de que os escritos de Ellen White eram genuínos, produzidos pela própria escritora e que as semelhanças de seus escritos com trechos de alguns livros de sua época, não eram mais do que resultado de empréstimo literários.

A IASD apresentou também, de seu cofre, registros que denotam de que Ellen White recomendou a leitura de alguns livros, no mesmo tempo em que havia acabado de concluir a obra intitulada "O grande conflito".

Difundiu-se também, naquela época, de que ao invés de assumir um papel passivo, Ellen White havia tomado as rédeas de grandes empreitadas junto à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Como a contrução de Hospitais (sanatórios) e criou toda o aparato necessário para o estabelecimento de escolas, incluindo uma cartilha de ensinamentos sobre finanças.

Outras testemunhas de sua época, como o Kellog, proprietário do maior hospital que existia na época de Ellen White, também comprovaram a sua perfeita saúde e sabedoria. Este mesmo hospital, junto com os tratamentos ali existentes, bem como os centros de vida saudável, só existiram graças aos conselhos e ensinamentos que Kellog assimilou enquanto conviveu com Ellen White, sendo acolhido em sua casa e tendo seus estudos financiados pela própria Ellen G. White.

Ellen White, sozinha, também conseguiu cumprir a missão de estabelecer gráficas e levar seus ensinamentos para um outro continente. Deste modo, ao contrário do que alegavam os críticos, Ellen White era uma pessoa acima de qualquer outra de sua época na questão de saúde intelectual.

Seus próprios escritos são focados na saúde tanto do corpo, como da mente, como da espiritualidade. Graças a estes ensinamentos, introduzidos e praticados pela própria Ellen G. White é que existem hoje grupos cristãos adventistas de grande longevidade em locais chamaodos de Blue Zones e que tem sido alvo de pesadas pesquisas do governo Norte Americano, bem como de entidades científicas altamente gabaritadas.

Dada sua contribuição, Ellen White é, oficialmente, citada hoje como uma das 100 pessoas mais importantes da história dos Estados Unidos da América. As contribuições de Ellen White, até hoje são reconhecidas por este país, sendo uma pessoa, ali, bastante respeitada. Especialmente pelos hospitais de ponta e sua filosofia de tabalho, que até hoje utilizam as cartilhas de Ellen G. White, tanto no tratamento de pessoas, como de negócio e também de finanças.

Pobre e viúva, Ellen White conseguiu construir um grande pomar, que servia frutas para escolas e hospitais. Em dado momento chegou a ter mais de 30 crianças hospedadas em sua casa. Também conseguiu, com seu próprio esforço, montar prensas em vários lugares do mundo e conseguiu erguer um grande conjunto de patrimônio, tanto em questão de instituições, como de recomendações e orientações de como gerenciar cada uma destas.

Viúva, doente e sozinha, conseguiu cuidar de seus filhos, da igreja, dos hospitais, dos trabalhos de expansão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Conseguiu apaziguar as divergência, tratando cada problema com muito zelo e responsabilidade. Ellen White pregava em convenções, disciplinava, orientava e fazia algumas coisa extraordinárias que não cabem nem comentar porque não é de merecimento ao conhecimento de nossos críticos. Mas que estão todos registrados através de cartas e documentos de imprensa produzidos na época.

Ellen White também produzia artigos os quais colocava em periódicos, junto a administradores e colaboradores adventistas. Presidente, inventores, atrizes, tiveram oportunidade de usufruir das terapias e tratamentos criados naquela época segundo recomendações de Ellen G. White.

Ellen White identificou a existência de germes, os causadores das mortes em hospitais e que ninguém conhecia. Ensinou a combater tais agentes deixando o sol e o ar entrar, ao contrário do que se fazia na época onde o paciente era enclausulado no escuro. Pôs fim à idéia de que o tabaco seria um agente terapêutico para combater doenças pulmonares. Divulgou que o cérebro humano funcionava por meio de correntes elétricas, identificando também os agentes causadores da lepra, especialmente a tuberculosa e do câncer.

Todas estas declarações foram confirmadas algumas décadas depois de sua morte. Naquela época não se tinha conhecimento sobre a relação entre os alimentos e a saúde do corpo, na prevenção de doenças. Ellen White criou uma lista de recomendações nutricionais e a forma de balancear estes alimentos e que são as que hoje são recomendadas pelos nutricionistas.

Também evidenciou a importância do trabalho e do exercício físico e sua influência não apenas no corpo, mas também na mente. Deu também os primeiros passos no auxílio ao tratamento da depressão e de várias moléstias psicológicas na infância. Trouxe também o conceito de que uma criança já sofre influência desde o ventre da mãe. Criou extensas obras de cunho educacional, tanto para escolas, como para tratamento.

Até hoje seus livros são utilizados por pais, educadores, pedagogos e psicólogos. E uma das maiores contribuições foi para a questão da relação familiar, sendo, assim como as demais obras produzidas pela escritoras, construídas segundo a base cristã bíblica.

E em todos os seus escritos, sobre os mais variados assuntos nas diversas ciências, a Bíblia é citada e utilizada como apoio a cada recomendação. No campo religioso, Ellen White também não deixou a desejar, trazendo à luz assuntos tanto doutrinários, como acerca das profecias Bíblicas.

Em um tempo em que ainda se tentava entender os livros proféticos, Ellen White ensinava e interpretava até mesmo as partes mais difíceis que encontramos na Bíblia. E segundo a mensageira do Senhor, tudo isto havia sido possível por meio da inspiração concedida a Ela pelo próprio Cristo.

Assim reconhecemos na pessoa de Ellen White, também o dom profético, de receber instruções e revelações por meio da inspiração. E com um gabarito contendo mais de duas mil visões, cumpridas e confirmadas, tanto pela história e pela ciência, não havia outra opção senão reconhecer de que além de uma exímia escritora Ellen White foi também uma profetiza dos tempos modernos.

E ainda hoje, tanto por meio do aprofundamento histórico, quanto doutrinário bíblico, quanto científico, os fatos têm confirmado cada ensinamento que Ellen White nos deixou de revelação. E o resultado vemos nas instituições elogiadíssimas em todo o mundo e que até hoje procuram não se desviar das recomendações que Ellen White nos deixou.

Assim, longe de necessitar de cuidados, mesmo nos períodos em que sua saúde ficou deveras debilitada, Ellen White cuidou de hospitais, orfanatos, deu instrução e educação a vários jovens e conselhos para os diretores das várias instituições além da liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Deste modo, se houve uma pessoa intelectualmente não capacitada, rancorosa e desmotivada com com a vida, com certeza não foi a pessoa de Ellen G. White. Convém então dar uma boa olhada nas obras dos críticos e comparar com as de Ellen White, para ver quem de fato se tratava de pessoa mental e emocionalmente desequilibrada.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" (Mateus 7:16)

Particularmente não encontrei nada de produtivo na vida e obra dos críticos de Ellen White. Destilar ódio, amargura e rancor contra uma pessoa não me parece ser resultado dos frutos que o Espírito Santo produz em uma pessoa.

Se quiser saber como é a vida deste tipo de crítico:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2014/06/resposta-ao-nitro-nitroglicerinapura.html

Não creio que estejam agindo segundo a obra de Deus, pelo contrário, analisando seus frutos percebemos que têm agido pela história difamando a Igreja Adventista do Sétimo dia e a pessoa de Ellen White, é por obra do capeta mesmo.

Por fim, analisando a vida e obra de Ellen White, e contrapando com a obra de nossos críticos atuais, como CACP e Nitrogricerinapura, percebemos claramente quem está agindo à favor da obra de Deus e quem está agindo à favor é da obra do inimigo de Deus. Acusador, difamador e caluniador é o principal atributo do inimigo de Deus, por isto é chamado de diabo e satanás, e também de o pai da mentira.

Queira Deus que o MCA não penda para o lado destes falsos ministérios, mas que, assim como o IACS e vários outros ministérios, decida ficar do lado da verdade, ainda que discorde de uma pessoa ou religião.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Sábado ou domingo?

O decreto do Senhor

Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR desde os céus, louvai-o nas alturas.
Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos.
Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.
Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus.
Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados.
E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão.
Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos;
Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra;
Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros;
As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras;
Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra;
Moços e moças, velhos e crianças.
Louvem o nome do Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.
Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor.

Salmos 148:1-14

Por que o sábado foi criado?

Olá Eliezer o Sábado foi feito por causa do homem. Jesus é senhor do Sábado. O sábado é o Santo Dia do Senhor. As mulheres que foram ao sepulcro descansaram segundo o mandamento. Jesus recomendou aos cristãos para que cuidassem para que a fuga de Jerusalém não ocorresse no inverno, nem no sábado. O apóstolo João que escreveu apocalipse, chama o dia que sucede o sábado de "primeiro dia" em toda a sua epístola. Os demais escritores Bíblicos, igualmente, chamam o primeiro dia de "primeiro dia da semana". O dia de culto ao sol, ainda não havia sido introduzido na cristandade. O sábado era o único "dia do Senhor" conhecido pela igreja. Os escritos de Moisés e dos profetas continuaram sendo lidos, incluindo os gentios, aos sábados nas sinagogas de cada cidade (Atos 15:21 (Atos 13:27)). O sábado continuou sendo o dia em que Paulo de desligava de suas atividades (Atos 18:3) para pregar em cada cidade (Atos 18:4) onde compareciam também os gentios (Atos 13:42). Não havia ainda o costume de se guardar o domingo. A adoração conhecida por João ainda estava ligada à Bíblia antiga que tinha em mãos : "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7) Parafraseando o que há contido no mandamento do sábado que diz: "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:11) Foi Cristo, por meio do qual todas as coisas foram criadas, que deu o sábado à humanidade no Éden, abençoando-o e santificando-o, como memorial de toda a criação. Neste dia, portanto, cessamos nossas atividades para prestar-lhe culto e homenagens, por tudo que tem feito pela humanidade. O sábado é o dia onde nos deleitamos Naquele que criou todas as coisas: "Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse." (Isaías 58:13,14) "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." (João 1:1-3)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A origem do domingo.

Olá Luciano, a origem do domingo é largamente conhecida.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo

O meio acadêmico sabe disto, livros sabem disto, o Vaticano sabe disto e a própria internet sabe disto.

Digite aí no google o seguinte:

origem do domingo

Colocarei apenas alguns dos primeiros links que aparecem:

"Em 7 de março de 321, Constantino Primeiro, o Grande, decreta que o domingo seria observado como dia de repouso civil obrigatório:"

https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo

"O domingo sempre foi dia de descanso. FALSO

De acordo com a Bíblia, Deus declarou que descansaria no sétimo dia da semana. Com o advento do cristianismo, o repouso dominical se tornou uma tradição de séculos, certo? Errado!"

http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_domingo_sempre_foi_dia_de_descanso__falso.html

"a origem da observância do domingo pelos cristãos remete ao ano 321, ocasião em que o imperador Constantino, visando conciliar o paganismo ao cristianismo, promulgou um decreto declarando que todos os seus súditos deveriam descansar no "venerável" dia do Sol, o Dies Solis dos pagãos, e trabalhar no dia de sábado. Até então, sábado era o dia de descanso dos cristãos, que guardavam o quarto mandamento da lei de DEUS expressa nas Sagradas Escrituras: "Lembra-te de santificar o dia de sábado" (Êxodo c.20 v.8). Os cristãos que fossem encontrados descansando no sábado eram perseguidos e excomungados. E assim o paganismo se introduzia mais e mais no que sobrara da igreja de Cristo..."

http://www.inricristo.org.br/index.php/curiosidades/humanidade-precisa-saber/225-origem-domingo

Veja o dicionário informal:

"De origem LATIM, que significa Dia do Sol, onde o Sol era muito venerado "

http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/domingo/6918/

"O primeiro dia da semana tem uma vinculação direta com a idéia de início, nascimento, vida. Por isso foi dedicado ao Sol que, com a sua luz, remete ao início de um novo tempo que se inicia no domingo."

http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/domingo/6918/

Deste modo, ao contrário do que o irmão alegou, o que não se encontra é prova de que o domingo tenha se originado da forma como o irmão crê.

O conhecimento comum é de que domingo é dia do sol, criado por pagãos e decretado por Constantino, que fez todos obedecerem à ordem de guardar este dia, inclusive cristãos.

Na época de Constantino os cristãos não abraçaram um dia de jejum, uma noite de culto, ou um dia em homenagem a Cristo!

Foi o venerável dia do sol mesmo.

Disse o imperador: Está aí o dia do Sol, venerem suas divindades neste dia! Descansem no venerável dia do Sol.

Abra então sua Bíblia no livro de Daniel e veja a atitude dos jovens amigos de Daniel, quando Nabucodonosor ordenou que adorassem uma falsa imagem.

Não é à toa que, na Bíblia, acerca da marca da Besta é dito que se trata de uma imagem, onde também está envolvido a adoração.

Constantino fez a mesma coisa, porém, ao invés de erguer uma estátua, ergueu um dia de guarda.

No mesmo livro de Daniel, veja também a atitude de Daniel, quando foi proibido de orar a Deus.

À partir do decreto de Constantino foi ocorrendo a mesma coisa, porém, proibindo-se de guardar o sábado.

E para tentar contornar a situação, fizeram um sincretismo entre o "Dia do Sol" e Cristo,  "Sol da Justiça".

E no andar da carroça, os pagãos foram se enfiando na igreja, claro, porque agora guardavam o mesmo dia, trazendo consigo seus costumes, como o de adorar ídolos.

Daí tiveram a ideia de fazer também um sincretismo com estas imagens e passaram a chamar estas imagens de Paulo, Pedro...

Por este motivo que, além da mudança no sábado, fizeram também uma mudança no mandamento que diz para não ter imagens.

Três mandamentos foram alterados na mesma "festa" de mudança dos mandamentos de Deus.

E os pagãos também não queriam saber de nada de Mandamentos, ou leis e Antigo Testamento.

A igreja então saiu das mãos de Cristo e foi para a mão de Roma. E os filhinhos saíram das mãos de Cristo, para as mãos de um novo "Papa".

Esta é, infelizmente, a história da igreja e não apenas os cristãos que permaneceram fiéis, mas o mundo inteiro pagou por isto. Devemos então admitir nossa responsabilidade e aprender com os erros, para não repeti-los.

Mas não adianta, tudo irá se repetir novamente. A igreja vai se unir novamente ao estado, vai haver uma união geral de todas as crenças. Vão ordenar a guarda do domingo (de novo, para variar, com toda sorte de novas teorias), e, no andar da carroça, vão proibir novamente o sábado, vão lançar um decreto de morte e toda aquela história que já cansou de se repetir desde a Torre de Babel, passando pelas várias apostasias no povo de Israel, passando por Babilônia, até nos dias de Constantino.

Quando Satanás não consegue da primeira, tenta da segunda, terceira, e o dito cujo não desiste.

E no final, ao invés de homenagearem a Cristo, vão homenagear aquele que O matou, mudou seus mandamentos e acorrentou Sua palavra á parede de celas frias. Porque, no andar da carroça, assim a igreja se decidiu:

- Olha Jesus, eu não vou mais guardar o seu sábado, mas não fica triste, porque embora tenhamos que guardar o dia oficial ordenado pelo império que lhe torturou e matou, vamos fazer deste dia em Sua homenagem, em memória de Sua ressurreição.

* Leia em fontes históricas o motivo de alguns cristãos decidirem por terem seu próprio dia de guarda, em separação dos judeus, já no segundo século, irmão Luciano. Porém, tenha em mente de que convencer toda a igreja a mudar o dia de guarda, isto só na época de Constantino. Leia também o motivo de os cristãos não terem rejeitado a imposição do imperador.

E assim fizeram, por ocasião do decreto de Constantino, aquilo que ensaiaram enquanto se passavam os séculos. Fizeram seu próprio dia de guarda, separando-se dos judeus, unindo-se a Roma, recebendo dela favores, enquanto apoiavam os seus decretos.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Resposta - Quem São Nossos Amigos Adventistas | Pr. Joaquim de Andrade

Olá irmão Joaquim Andrade, o irmão faltou com a verdade ao não esclarecer de que os adventistas, assim como Cavino e Mathew Henry, crêem que miguel é um título de honra de Cristo. Faltou também com a verdade ao não esclarecer de que a expiação de Cristo foi completa na cruz, embora os benefícios ainda continuem sendo aplicados, segundo o que cremos e ensinamos em nossas fontes primárias. Também não esclareceu de que não entendemos o "acender fogo" como um princípio, mas sim como uma ordem com propósito bem específico, que era de evitar os trabalhos exigidos naquela época para se ter o fogo. Também não esclareceu de que guardamos o sábado não como um meio de salvação mas de comunhão. O domingo também não salva, nem por isto os nossos irmãos rejeitam a comunhão semanal feita neste dia.E o irmão não foi inteiro em declaração, por ter se abstido de recomendar para que os cristãos, também, não se apeguem ao que é tradicionalmente ensinado nas igrejas, e que não se apeguem aos ensinos da patrística, mas unicamente à Bíblia! E que não devemos nos apegar a doutrinas e ensinamentos que não constam na Bíblia. Cito algumas: Oitavo dia, dia da recriação, páscoa semanal, bem como outras. A base que usamos para descansar no Senhor em todos os dias da semana está Hebreus 4:4-7; A base que usamos para a continuidade do descanso físico, mental e espiritual no sétimo dia está em: Gênesis 2:2-3; Êxodo 20:9-11; Isaías 58:13-14; A base que usamos para não aceitar a mudança do dia de guarda: "E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado"." Lucas 6:5 A base pela qual compreendemos que o sábado existe desde o princípio da humanidade, sendo feito para ser eterno ao homem: "E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." Marcos 2:27 E que devemos ainda nos preocupar com a guarda deste dia mesmo após a morte Daquele a quem o sábado serve de homenagens: "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;" (Mateus 24:20) E que ressuscitou e vive para continuar sendo adorado, no Seu santo dia. "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Apocalipse 14:7 E veja que em Hebreus 4, Paulo usa o sétimo dia (da criação) como referência ao descaso no Senhor e não o primeiro dia (da ressurreição). Então pergunto: Qual foi o dia do Senhor que Paulo usou para exemplificar o Descanso no Senhor? E o mesmo João (que recebeu a visão de apocalipse no dia do Senhor), assim como demais apóstolos, deste modo se referiu ao domingo: "primeiro dia da semana". Assim, percebemos que o status de "dia do Senhor" conferido ao sábado, até a época de João, não havia sido transferido para o primeiro dia. E como a igreja deveria adorar a Deus, no cumprimento das profecias de apocalipse? No sábado, relembrando a criação? Ou no primeiro dia, relembrando a ressurreição? "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Apocalipse 14:7 Parafraseando o que consta no 4º mandamento que diz: "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." Êxodo 20:11 O primeiro dia deveria ter sido mantido como celebração da ressurreição de Cristo. Lembrado ao findar do sábado, na noite em que o primeiro dia se inicia e assim permanecido na tradição cristã. Mas nunca colocado como um princípio em substituição ao sábado. A igreja errou ao fazer uso da oportunidade do decreto de constantino, para sobrepor o domingo ao sábado e o resultado foi a queda na apostasia, que se iniciou à partir dali. A idade média é o resultado que colhemos, por deixar de lado os mandamentos de Deus em prol da tradição repetindo o mesmo erro do judaísmo: "E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição." Marcos 7:9 Tentando nos desvencilhar do judaísmo, acabamos incorrendo no mesmo erro, sobrepondo nossa tradição e o apreço pelos ensinamentos de nossos anciãos aos mandamentos de Deus.

Resposta - O sábado é o maior mandamento?

Olá, Paulo Cadi, percebo que o irmão parou inicialmente de interpretar a expressão "maior mandamento" como sendo "o mais importante", mas sim o "maior em volume".

Parabéns!

"por certo ela ligou o tamanho do mandamento com a importância dele, porque, segundo ela, Deus não iria dedicar tanto espaço no decálogo, para um mandamento que não tivesse relevância sobre os outros."

Agora sim! Sendo o maior em volume, indica que é importante, embora não seja o mais importante. E na verdade é um dentre os 4 primeiros mandamentos que são tomados, por Jesus, como os mais importantes, resumindo-os em Amar a Deus Sobre todas as Coisas.

Tendo entendido:

Roma/roma papal (a primeira besta) foi a responsável pela interrupção da guarda do sábado.

Até então nenhuma autoridade humana constituída, nenhum império, nenhum estado, nenhum governo, havia feito as vezes divina, transferindo um dia de guarda divinamente instituído oficialmente para um outro dia.

E isto voltará a acontecer, agora, neste tempo do fim, irmão Paulo Cadi, por meio da Segunda Besta e que, pelo que mostram as profecias, se cumprem nos Estados Unidos da América, a maior nação protestante, que irá se aliar ao Vaticano na promulgação do segundo decreto dominical da história (que é o amparo legal do dia de domingo na constituição).

Isto virá após o sucesso do ecumenismo, que também está em andamento.

E quem lendo os livros de Ellen White, naquela época, acharia ser possível a união dos EUA com com o Vaticano? E quem naquela época, igualmente, acharia ser possível a união das igrejas católicas e protestantes em um ecumenismo?

Porém:

"MAS O QUARTO, O MANDAMENTO DO SÁBADO,BRILHAVA MAIS QUE OS OUTROS; Pois o Sábado foi separado para ser guardado em honra do santo nome de Deus. O SÁBADO TINHA APARÊNCIA GLORIOSA - UM HALO DE GLÓRIA O CIRCUNDAVA. -Primeiros Escritos, p.33."

"Está aí.... para White o mandamento do Sábado em importância é o maior deles." (Paulo Cadi)

Olá irmão Paulo Cadi,

Naquele contexto, o sábado brilhava mais que os outros, porque havia "UM SUAVE HALO DE LUZ CIRCUNDANDO-O" e não porque, em importância, seria o maior deles.

O irmão novamente não entendeu o que o próprio amigo escreveu? Aquele suave halo de luz era literal, era uma luz mesmo circundando-o.

O que Ellen White mostrou foi que este mandamento recebia mais DESTAQUE, dentre os outros.

Percebe a diferença? Entre destaque e importância?

Abra sua Bíblia e veja quantas vezes Deus fala acerca do sábado e exige a guarda do sábado! O por que de tanto DESTAQUE?

Por conta do seu conteúdo e que aponta para Deus como CRIADOR!

E por que este mandamento receberia mais destaque, não apenas no antigo testamento, como no tempo do fim?

Simples, porque seria o mandamento mais esquecido, hoje, naquele detalhe que está escrito no mandamento:

"Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E ADORAI AQUELE QUE FEZ O CÉU, E A TERRA, E O MAR, E AS FONTES DAS ÁGUAS." Apocalipse 14:7

Viu? Não dói em nada, interpretar os escritos corretamente.

O sábado nos diz por que devemos temer a Deus, dar-lhe glória e adorá-Lo:

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou."
Êxodo 20:11

E este princípio existe, no universo, desde que existe a relação entre Criador e criatura.

E no mundo humano foi condensado através do sábado.

Por que então Deus instituiu o sábado no Éden, junto com a cessação de todas as obras?

Pelo mesmo motivo que exigiu do povo descendente de Jacó (Israel) antes mesmo da entregue deste princípio escrito nas tábuas de pedra:

Para que pudéssemos ter um dia, na semana, inteiramente (separado & santificado), para adorá-lo como Criador!

Deus faz questão disto, desde a fundação do mundo e continuará na nova terra.

Onde nos reuniremos, de um sábado até o outro, para cultuá-Lo. E de uma lua nova até a outra (a cada mês) também para adorá-lo e participar dos frutos da árvore da vida (segundo opinião de teólogos)

Em um estado de descanso sabático eterno das obras salvíficas e de libertação da humanidade da escravidão trazida pelo pecado (Deuteronômio 5:15, homilética).

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Tradição versus Escrituras

Olá, Paulo Cadi, qualquer pessoa sensata percebe de que a Bíblia não provê nenhum relato sobre a santificação do domingo.

Também percebe cristãos, tanto judeus quanto gentios, participando de cultos no sábado.

Percebe também os ensinos dos apóstolos e de Jesus sobre a permanência dos mandamentos.

Os textos patrísticos, também mostram de que o sábado nunca deixou de ser guardado.

Não há argumentos que possam mudar a realidade e os fatos.

Se o irmão está alegando de que não há referências acerca da guarda do sábado nos escritos patrísticos, terei que considerar isto um caso de pura negação, mas vamos lá:

ONDE o amigo leu DOMINGO em "Orígenes -Homilia, Números 23"?

O amigo aplicou tão somente a prática abolicionistas de dar ênfase em palavras.

As palavras destacadas em nada contradizem a permanência do sábado.

Veja:

"PORTANTO, DEIXANDO PARA TRÁS AS OBSERVÂNCIAS JUDAICAS DO SÁBADO, veremos que tipo de observância, caberá aos cristãos."

Sentido:

Se refere à forma como o sábado era observado.

Comprovação:

"Esta é a MANEIRA como o cristão observa o sábado."

Comentário: Ali não está insinuando a guarda de um domingo!

Veja:

"MESMO os judeus, deveriam ter observado estas coisas. Depois de tudo, mesmo entre eles, se houve um artesão, um construtor, ou algum outro trabalhador semelhante, possa OBSERVAR O VERDADEIRO SÁBADO"

Sentido:

Está falando sobre o verdadeiro sentido do sábado! Não está falando, "observar o verdadeiro dia que agora é o domingo"!

O irmão destaca palavras como que se estivessem insinuando a guarda de um domingo. Assim como naturalmente faz com os escritos de Paulo.

O nome disto é:

-> Fabricar doutrinas, de forma implícita, em cima de palavras.

Já é conhecido desde que o mundo é mundo que não se deve fazer doutrina em cima de PALAVRAS, mas sim em cima do SENTIDO, das afirmações!


Veja:

"Agora, quanto ao que temos chamado de VERDADEIROS SÁBADOS, se nos perguntarmos de novo, e mais profundamente, o que são OS VERDADEIROS SÁBADOS, nós veremos que, a observância do VERDADEIRO SÁBADO, ESTÁ ALÉM DESTE MUNDO."

É o domingo? O abolicionismo que o irmão representa tem costume de chamar o domingo de "o verdadeiro sábado". Mas será que é isto?

Eis a resposta do próprio autor:

"4.4- Assim, O VERDADEIRO SÁBADO EM QUE DEUS IRÁ DESCANSAR DE SUAS OBRAS, SERÁ NA ERA VINDOURA. NAQUELE tempo, a tristeza, o pranto e o gemido, fugirão, e Deus será tudo em todos. Neste SÁBADO, que Deus nos conceda celebrar o dia de festa com ele, e regozijarmo-nos nestas festividades, com seus santos anjos, oferecendo sacrifícios de louvor...."

Daí o irmão interpreta:

"Para Orígenes o verdadeiro Sábado será na nova terra, do qual o Sábado judaico era uma sombra.O cristão entra no Sábado, nesta vida, através de uma entrega total a Deus. Não tem nada haver com o Sábado judaico, como pretende o tal site Adventista. "

Colocando palavras na boca do escritor!

Isto sim é desonestidade, irmão Paulo Cadi.

Segundo o escritor, este verdadeiro descanso sabático está na finalização da obra de redenção NESTE MUNDO. Na NOVA TERRA (renovada).

E não será um DIA, mas um ESTADO! De descanso eterno nas obras salvíficas realizadas por Deus.

"E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor." Isaías 66:23

O que o autor estava tratando era do "Descanso no Senhor" de Hebreus 4:4;

O irmão interpreta o escrito, sem o uso das Escrituras, como fazem os adventistas, como fez Ellen White e como faz os teólogos das várias denominações.

Ao invés disto, destaca palavras e as interpreta por achismos criados pelo próprio meio no qual o irmão está inserido.

Vou dar um exemplo:

Sabendo da expressão "Dia do Senhor" nas escrituras, o catolicismo criou o seu próprio conceito de "Dia do Senhor" atribuindo ao domingo. Então ensina este conceito aos seus fiéis, antes de apresentar-lhes as escrituras.

Da mesma forma os dominguistas criaram a expressão "Verdadeiro dia" atribuindo esta expressão ao domingo, ensinando então aos seus fiéis este conceito, antes de apresentar-lhes os escritos patrísticos.

Desta forma, quando um incauto, que não estudou as escrituras desde o início, formando à partir dela, as escrituras, e unicamente dela o fundamento de seu entendimento, este acaba entendendo estas expressões segundo o sentido que aprendeu em seu meio e não segundo o sentido edificado pela Bíblia.

Ali não fala "VERDADEIRO DIA" mas sim "VERDADEIRO DESCANSO".

Como o termo "VERDADEIRO DESCANSO" mudou para "VERDADEIRO DIA" têm que se perguntar aos explicadores bíblicos e patrísticos de plantão!

Deste modo NÃO se estuda os termos segundo o sentido dado pela TRADIÇÃO, mas segundo o sentido dado pelas ESCRITURAS.

E se o sentido apresentado pela tradição, tanto a termos, quanto a palavras, expressões, ou significado de doutrinas, estiverem distoantes das escrituras, DEVE então tal sentido ser abandonado.

Por isto não podemos interpretar a Bíblia pelos patrísticos, menos ainda por aqueles que fazem sua própria interpretaçao em cima da interpretação dos patrísticos.

Nas igrejas de hoje, não se ensina mais a Bíblia, não estudam a Palavra de Deus do Gênesis ao apocalipse, construindo assim, o contexto e o sentido de cada palavra, expressão e ensinamento apresentado pela Bíblia.

O sola scriptura e o tota scriptura, foi deixado de lado hà muito tempo!

Desde então a Bíblia tem sido interpretada pela tradição, usando como fundamento os patrísticos ESPECIALMENTE na questão do domingo.

Fazendo exatamente igual aos Judeus, que perverteram o sentido Bíblico, usando a sua tradição!

Da mesma forma, a igreja cristã perverteu os ensinamentos Bíblicos, especialmente os de Paulo. Aplicando a estes escritos a sua própria interpretação, segundo o que é dito pela tradição.

Tão grave foi esta perversão dos ensinos bíblicos ao logo dos séculos que não apenas o mandamento do sábado, mas a graça foi deixada de lado, dando lugar ao domingo e um conjunto de ensinamentos que não estão nas escrituras, mas que foram apoiados pela interpretação que a tradição deu aos Escritos através dos séculos.

Então, não me venha insinuar, irmão Paulo Cadi, que este "VERDADEIRO DESCANSO" é o domingo.

Ou que a Bíblia use a expressão "VERDADEIRO DIA" em contraposição ao sábado nas Escrituras.

A Bíblia fala de um "VERDADEIRO DESCANSO" tendo como base o sábado (E NÃO EM SUBSTITUIÇÃO AO SÁBADO). Que é o descanso de todas as obras!

Não está dizendo de que este verdadeiro descanso é um novo dia de guarda para a igreja cristã.

E veja que interessante:

Tanto não se encontra explicitamente a palavra DOMINGO, quando este patrístico fala do sábado, quanto não se encontra a palavra DOMINGO, quando o apóstolo Paulo fala de um novo descanso.

Como também não se encontra a palavra DOMINGO em nenhum contexto da citação Bíblica que se tem utilizado hoje para justificar a substituição do dia de guarda.

Tendo, portanto, formado uma extensa lista de conceitos, por meio da tradição, têm-se hoje tentado interpretar a Bíblia, usando tais conceitos como Sua intérprete.

Desta forma foi que um poder sobre a igreja conseguiu perverter totalmente os ensinos da Igreja Primitiva e de sentido em sentido, conseguiram perverter todo o ensinamento das escrituras.

E assim, futuramente, as pessoas liam e entendiam aquilo que o papado queria ensinar.

E assim convenceu toda a igreja a ir fundo na apostasia.

Porém, tão errado estavam estes conceitos, que as Escrituras, especialmente o Antigo Testamento, evidenciavam a discrepância dos ensinamentos da igreja para com a Bíblia.

Desta forma, não apenas a Bíblia foi acorrentada no período papal, como continua ainda cerrada nas igrejas.

"O antigo testamento foi abolido" não dêem ouvidos às antigas escrituras! É salvação pela lei! Nao é para cristão! Agora é graça! Somente o novo testamento! Especialmente os livros de Paulo! Porque boa parte das recomendações de Cristo era ainda só para judeus!

E assim convencem, aos fiéis, de que tudo foi mudado, usando como desculpa, o sacrifício de Cristo na cruz!

O que fizeram os adventistas à partir de 1844?

Cansados de enganos e desenganos, decidiram colocar todo o ensinamento tradicional de lado e fundamentar-se pela Bíblia e somente a Bíblia, aí sim, usando as ferramentas ensinadas por Lutero: Bíblia e arrazoamento sobre as escrituras.

E o que se descobre quando assim procedemos?

Descobrimos de que os ensinos e conceitos tradicionais usados para explicar certas doutrinas estão extremamente equivocados!

Tão discrepantes que você fica abismado.

Dia da recriação? Oitavo dia? Páscoa semanal?

São estas as doutrinas que extraíram das escrituras, para justificar o domingo?

Conceitos QUE NÃO ESTÃO NA BÍBLIA, para explicar um dia de guarda QUE NÃO ESTÁ NA BÍBLIA?

E daí dizem de que "Usaram somente as escrituras" e viram todos estes ensinamentos. Que não usaram a patrística!

E para desencargo de consciência não dizem de que estão fazendo uso da patrística em todas as igrejas a fim de explicar doutrinas como o domingo. Ao contrário, dizem que os adventistas é que estão fazendo o uso dos escritos de Ellen White para explicar a doutrina do sábado.

E nunca dão um estudo sobre o sábado, constante nas Escrituras, em suas igrejas!

Não pegam a Bíblia e explicam o sentido que Deus está dando em cada versículo, que fala do sábado!

Um irmão então poderia argumentar: "Mas vocês também não ensinam sobre o domingo nas suas igrejas"!

E nisto tem razão! Pois bem, peguem suas Bíblias e comecem a ensinar sobre o significado do sábado em todas as escrituras, que pegamos os textos que falam do primeiro dia e começamos a explicar sobre o significado do domingo nas escrituras:

1 - Dia de se esconder dos judeus;
2 - Dia de separar bens para a caridade cada um em suas casas, para alguém fazer a coleta e levar para outra cidade nos dias seguintes;
3 - Dia de comer pão à noite enquanto se proseia até a meia noite, para viajar logo em seguida;
4 - Dia de visitar o túmulo de alguém que amamos, depois de guardar o sábado;

Não vale? Tem que ser segundo os conceitos e explicações tradicionais?

Pois bem:

1 - "Dia de reunião solene, para culto e leitura da palavra de Deus, adoração e orações" (mas onde está escrito isto no verso?)

2 -  "Dia de reunir a igreja e recolher as ofertas e realizar as atividades que antes se fazia no sábado" (mas onde está escrito isto no verso?).

3 - "Dia de se reunir para a Santa Ceia, celebrar a ressurreição de Cristo"

(mas onde está escrito isto no verso? E onde está o vinho? E por que se prolongou este ato até a meia noite? Comendo e bebendo? E ficavam conversando enquanto realizavam a Santa Ceia?)

Tem porém uma doutrina que une estes conceito, a páscoa semanal, onde, ao invés de um dia no ano, agora é uma vez na semana E NO DOMINGO!

Tem isto na Bíblia? Não! Mas onde eu encontro? Na Patrística?

4 - "O despontar do novo Dia do Senhor" (mas onde está isto no verso?)

Agora, o ensinamento tradicional jura que isto é verdade e que por isto devemos acreditar, embora não haja contido nas Escrituras.

E usam o seguinte argumento quanto ao sábado:

- Como a Bíblia não disse explicitamente, então não é uma guarda do sábado e todos os conceitos sobre o sábado, constante nas Escrituras, devem ser considerados removidos.

Enquanto usam o seguinte argumento quanto ao domingo:

- Como a Bíblia não disse explicitamente o que era, então com certeza se tratava de uma guarda do domingo e todos os conceitos sobre o domingo, constante na patrística, devem ser considerados instituídos.

Interpretar o novo testamento segundo as Antigas Escrituras!? Ou interpretar o novo testamento segundo a patrística!?

Os adventistas utilizam o primeiro (obvio, porque não poderiam dizer de que usamos a patrística).

Os abolicionistas utilizam o segundo (óbvio, porque não poderíamos dizer de que fazem uso das Antigas Escrituras).

Enquanto estes mesmos abolicionistas justificam de que fazemos uso das Antigas Escrituras por causa de Ellen White.

Então, Ellen White mandou usar as Antigas Escrituras para interpretar as Novas Escrituras, enquanto que a tradição nos manda usar a patrística para interpretar as novas Escrituras.

A quem dar ouvidos? À Ellen White, ou à tradição?

São os livros do Antigo Testamento ou é a Patrística que devemos utilizar para entender as Novas Escrituras?