sexta-feira, 25 de março de 2016

Um céu etéreo?



Vamos analisar:

Deus possui uma forma visível e palpável?

A Bíblia não dá margem para outra conclusão.

Usar o trecho onde Jesus fala acerca de espírito fantasmagórico para definir a natureza do Pai, é de uma irresponsabilidade sem tamanho!

Primeiro porque se assumirmos que tais espíritos como dito por Jesus realmente existem, então estaria provado que os espíritas têm razão em dizer de que os mortos tem a capacidade de aparecerem a pessoas.

Caso contrário, se tratar-se de manifestação de satanás, estes espíritos seria da natureza de satanás.

Portanto, ou o amigo aplica uma natureza "espiritual" da pessoa humana a Deus, ou está aplicando a natureza do próprio Diabo.

A Bíblia diz que os anjos também são espíritos ministradores! Agora, será que Deus possui a mesma natureza de Suas criaturas?

Sendo o primeiro ou o segundo caso, é isto que Paulo Cadi está afirmando, que Deus é espírito como o espírito que é julgado o homem ter (segundo a compreensão grega que firma a filosofia de almas etéreas). Noutro caso, estaria afirmando que Deus é espírito na mesma natureza dos anjos, que igualmente não podemos ver.

Agora, será que espírito quer dizer algo etéreo?

Nem mesmo os anjos são apresentados, na Bíblia, como sendo de natureza etérea, estes possuem forma, como demonstrado nas passagens bíblicas, rostos, pés, mãos.

Em suas visões, profetas vêem ajos nas regiões celestes de forma gloriosa e com uma aparência totalmente pessoal.

Ressoam trombetas, apanham e entregam livros, cobrem seus rostos e seus pés.

Nada parecido com algo etéreo que não se pode ver nem tocar.

Igualmente Deus se mostra, nas regiões celestes, assentado em seu trono!

Como é que algo etéreo pode sentar-se em algum lugar?

Deus é visto gloriosamente, possuindo pés, cabeça, olhos:

"E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;" (Apocalipse 1:14)

"E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:" (Apocalipse 2:18)

"E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo." (Apocalipse 19:12)

Em apocalipse 4 vemos a descrição de criaturas celestes e isto é apresentado a João como criaturas existentes e não como formas etéreas amorfas, pairando sobre o ar.

O que a Bíblia nos mostra é que este mundo não é material como é nosso universo, mas nem por isto deixam de ser tangíveis, palpáveis, visíveis aos olhos que o podem enxergar.

O céu também apresenta espaços, um santuário. Apresenta também tronos.

Vamos agora aos livros que o irmão Paulo Cadi não tem costume de valorizar:

"E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante a de um homem, na parte de cima, sobre ele.
E vi-a como a cor de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava." (Ezequiel 1:26-28)

Está aí a aparência e forma gloriosa de Deus, Paulo Cadi.

Bíblia, bíblia, somente bíblia e nada mais além de bíblia.



Satanás apresenta interação com as coisas físicas deste mundo:

"Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (Ezequiel 28:13,14)

Será que Deus criou espíritos etéreos, todos de forma arredondada, ou amorfa como a poça de água que se derrama pelo chão?

Onde não se vê cabeça, nem pernas, nem braços?

Será que satanás e seus anjos, assim o são? Como neblina etérea que se desloca de um lugar à outro?



A compreensão hebraica sobre Deus:

Os hebreus, incluindo Moisés, sempre descreveram Deus como tendo feição. Rosto mãos, pés para caminhar. A compreensão hebraica nunca se firmou na idéia de que Deus não possuía corpo nem partes, pelo contrário. Mesmo moisés, descreve-o como tendo corpo e partes.

Ocorre que a compreensão hebraica foi suplantada pela compreensão grega, crendo haver alcançado maior revelação acerca do mundo espiritual, porém não através da Bíblia, que jamais pregou um céu etéreo.

As poucas passagens que citam algo da cultura grega, relativo à fantasmas, ou céus e inferno, são apresentados em tom de parábola e superstição.

Cristãos porém, hoje, continuam achando uma boa ideia usar isto como doutrina, e usar estas passagens, que apresentam concepções gregas, ignorando as demais e que lhes são contraditórias (as da compreensão hebraica), afim de firmar doutrina acerca da Natureza de Deus, Suas criaturas e o próprio mundo celestial.



A imortalidade da alma:

A imortalidade da alma também entra neste ponto, substituindo o aniquilacionismo hebraico.

É por isto que o pensamento hebraico se mostra deveras contraditório com aquilo que se crê hoje!

Este é também um dos motivos de o Antigo Testamento ser deixado de lado e não ser ensinado nas igrejas.



Mudança de compreensão:

A mudança do sábado para o domingo serviu também como um aval para mudança de compreensão e distanciamento dos ensinos hebraicos. Afastando-se destes conceitos, os cristãos se aproximaram cada vez mais da mentalidade grega adotando uma visão mais espiritualista acerca da Bíblia Sagrada.

terça-feira, 22 de março de 2016

Atanásio defendia um Deus fantasmagórico?

Em resposta a comentários contidos na ágina:

http://mcapologetico.blogspot.com.br/2016/03/avaliacao-teologica-do-neo.html

Vamos estudar o credo de Atanásio?

"Todo aquele que quiser ser salvo, é necessário acima de tudo, que sustente a fé universal. [2] 2. A qual, a menos que cada um preserve perfeita e inviolável, certamente perecerá para sempre. 3. Mas a fé universal é esta, que adoremos um único Deus em Trindade, e a Trindade em unidade. 4. Não confundindo as pessoas, nem DIVIDINDO AS SUBSTÂNCIAS."

O que significa este trecho em caixa alta?

Simples, que não se pode separar a substância do Pai do Filho e do Espírito Santo. usando uma figura didática simples, pegue por exemplo as três pernas de uma cadeira que são da mesma substância! Cada perna é tão cadeira quanto as demais.

A substância no caso é CADEIRA e não (madeira, metal, ou algo do tipo e que seria o material)

Ali não está definindo uma propriedade à pessoa de Deus, se tangível ou não, se palpável ou não, se fatasmagórica, se com corpo ou não, ou sem partes ou não!

Realmente, Luciano Sena e Paulo Cadi demonstram não serem capaz de entender nem mesmo este assunto que pretendem tratar.

O texto está dizendo para não dividir Deus substancialmente!

Mas Luciano Sena e Paulo Cadi entendem que ali está definindo qual o material de que Deus é feito!

E como "Gustavo Adolpho" insistiu, seria etéreo.

Creio que é falta de se entender mesmo aquilo que se lê! Colocam até mesmo no credo de Atanásio, interpretação de coisas que o próprio escritor jamais sonhou em colocar.

Vamos traduzir bem devagar para nossos irmãos entenderem, comentários meus:


"Ele é Deus eternamente gerado da substância (DEUS) do Pai; homem nascido no tempo da substância (HOMEM) da sua mãe."


Não está dizendo:

"Ele é Deus eternamente gerado da substância (ETÉREA/FANTASMAGÓRICA) do Pai; homem nascido no tempo da substância (CARNE) da sua mãe."

O próprio credo deixa isto bem claro ali logo em seguida:

"Mas um, NÃO pela conversão da sua divindade em CARNE, mas por sua DIVINDADE haver assumido sua HUMANIDADE ."

"Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa (a mesma segunda pessoa da Trindade, agora DIVINO-HUMANO)."

Então qual a substância do Pai, do Filho e do Espírito Santo?

R: Deus/Divina!

"Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo." (Atanásio)

Mais:

"É DEUS, gerado na substância do Pai (DIVINA) desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe (HUMANA)."

Em termos simples:

O que os irmãos fazem é a mesma coisa de tentar definir a substância de Deus como gasosa, volátil, ou outra coisa qualquer (fantasmagórica como sugerem nossos amigos).

Porém:

"Ele é Deus eternamente gerado da substância [DIVINA e que não sabemos de suas propriedades] do Pai; homem nascido no tempo da substância [HUMANA, e que sabemos de sua propriedade, física, tangível, de carne] da sua mãe." (Atanásio, comentários meus)

A propriedades de que Deus é feito é algo que as Escrituras nem sonharam em revelar.

Tão somente diz que é Espírito! Daí os amigos associam à visão grega de que espírito é uma entidade etérea que sobrevive fora do corpo, logo, Deus é etéreo.

O Espírito que sai de Deus é um princípio ativo, não é a propriedade com a qual Deus é composto. É tão somente o SOPRO, ou HÁLITO de Deus e não um exemplo do que Ele é feito, jogado para dentro do homem.

domingo, 20 de março de 2016

Comentários apagados do blog MCA

Postado em 19 de março de 2016 09:39

"Logo após vem o Espírito Santo em uma manifestação teofânica (como pomba, no pentecostes será como línguas de fogo)... Está manifestação teofânica (que era a manifestação divina em uma forma limitada ao contexto e relacionada as atividades de Deus) sinaliza onde está a encarnação de Deus, na pessoa de seu Filho." (Paulo Cadi)

O que mais me preocupa neste comentário é a falta de menção de Cristo como uma pessoa "individual" além do Pai, antes de sua encarnação.

A afirmação acerca da "procedência do Pai" não está está mostrando Cristo e o Espírito Santo como de procedência eterna co-existentes junto com o Pai.

Está dando a entender de que Cristo, seja uma ramificação de Deus (Pai).

Isto está muito estranho e mal explicado.

Neste ponto estou tendo a mesma impressão de nosso irmão Gilson Tenório:

"Paulo Cadi, pupilo de Luciano Sena, e demais crentes da Trindade Hidra. Boa tarde!"

http://mcapologetico.blogspot.com/2016/03/avaliacao-teologica-do-neo.html?showComment=1457626386201#c4419297503198664109


* A afirmação acerca Jesus na "procedência do Pai"


"Então, o Pai, de onde tudo vem, fala da eternidade, o Espírito Santo"

Nem tudo vem do Pai! Filho e Espírito Santo são coeternos assim como o Pai, unidos na mesma Divindade.

A Procedência de Cristo e do Espírito Santo é relativo a terem estado JUNTO ao Pai, e não de terem sido procedentes no sentido de "originários Dele", o Pai.

O Filho não teve razão que o originou, assim como o Espírito Santo não teve razão que o originou e sempre existiram junto com o Pai.

É este o conceito que o irmão Paulo Cadi considera como triteísta?

Filho e Espírito sempre existira juto AO PAI no sentido de COM o Pai. Ao invés de JUNTO AO PAI, no sentido de estarem, ainda que como pessoas distintas, contidas no Pai.

Esta visão que atribui o título de Deus ao Pai, de onde procedem o Filho e o Espírito é um conceito de unicidade muito diferente do ortodoxo.

Cristo é Deus e Espírito Santo é Deus assim como o Pai, não há diferença.

São de mesma procedência!

Funcionalmente Cristo procede do pai, assim como o Espírito Santo, no plano da salvação.

Em questão de natureza e essência, a procedência das três pessoas é a mesma: Aquele a quem chamamos de Deus. E que também não é uma outra pessoa! As três pessoas são Deus!

Então quem é Deus?

É uma unidade de três pessoas coeternas de igual essência, natureza e proposito.

Na visão de Paulo Cadi isto parece soar como três Deuses.

Porém devo advertir que triteísmo é colocar diferença entre as três pessoas da divindade.

Quando se coloca o filho (essencialmente e não apenas funcionalmente) como procedente do Pai, está se fazendo diferenciação entre as pessoas (um procede do outro ao invés de dizer que Pai e Filho possuem essencialmente a mesma procedência: "não houve razão que os criaram e existem coeternamente").

A única coisa que diferencia o Pai do Filho e do Espírito Santo é o fato de serem pessoas distintas. Fora este quesito, não há qualquer tipo de diferença. Assim como é um, assim também é o outro.

Em suma, Pai, Filho e Espírito são o mesmo Deus.

E qual a visão Bíblica acerca da unidade destas pessoas?

Gênesis 2:24;
Marcos 10:8;

O termo utilizado para definir o "UMA só carne" é o mesmo utilizado para definir o "UM só Deus".

Esta é a visão bíblica acerca da unidade de Deus. Uma unidade composta.

Vamos tirar a prova fazendo uma simples afirmação:

- Pai, Filho e Espírito Santo estão no mesmo nível!

Se os olhos de alguém aí esbugalhar já deve saber de que está contaminado por uma noção trinitariana muito diferente das Escrituras.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Resposta a Paulo Cadi

Irmão Paulo Cadi, os comentários apagados "sem mais nem menos" são derivados do tipo de atitude de cada participante e não de suas ideias.

Por exemplo, um indivíduo entra em um site da Tia cecéu, destinado à crianças e jovens e começa a ofender nossos pastores e reformadores.

Eu sei que os irmãos não fazem isto, mas há alguns que pensam ser correto fazer isto em sites de evangelismo, destinados a adultos.

Um bom exemplo de educação e respeito tem que ser dado em qualquer site.

É porém triste ver isto acontecer em sites de evangelismos enquanto que blogs e locais apropriados para estes assuntos, não são visado por nossos críticos como o blog pessoal do Leandro Quadros.

Os comentaristas tem acesso direto a cada um de nossos pastores, porém não tem visado a estes, mas sim o público que acompanha as pregações de nossa igreja.

E os tais "comentários que refutam as heresias lá propagadas" não apenas são permitidos nos sites que possuem cunho apologético como o Na Mira da Verdade, como são levados ao público em grade ao vivo e respondido em rede mundial de televisão.

Um direito que não é dado aos adventistas em nenhuma cadeia de mídia que encontramos por aí.

Portanto sua observação, amigo Paulo Cadi se mostra deveras injusta.

O trabalho que faço é de conscientização, não a fim de defender as doutrinas da IASD, porque creio nas doutrinas fundamentais que estão ali escritas e não preciso me justificar acerca destas.

Mas é um trabalho que visa combater tão somente distorções e ensinos errados acerca de nossa história e nossas doutrinas.

Não é a fim de levar ninguém ao adventismo mas contribuir para que pessoas se conscientizem sobre o que é verdade e o que é mito inventado ao longo dos tempos por críticos, tanto desinformados como mal intencionados.

É criar em tais pessoas a mesma consciência que foi criada em diretores de vários blogs, como o dos ex-adventistas, o adventistas1844.webnode e vários outros, senão em seus participantes e frequentadores.

Mal algum há em discutir nossas doutrinas e nossa história, perguntar e questionar em nada penaliza a nossa igreja.

Portanto podem perguntar à vontade em nosso blog, mas façam com sinceridade, respeito, educação.

Não há restrição, todos tem acesso direto à qualquer um de nossos pastores e todos estão disponíveis ao debate e ao diálogo.

É porém nossos críticos que tem fugido de tais debates e diálogos, os mesmos que nos acusam através da internet ou escrevem seus livros se propondo a tratar do adventismo.

E não trabalho puramente com evangelismo, irmão Paulo Cadi, meu trabalho é um pouco mais delicado (complicado).

Atuo entre grupos que praticam desde muito tempo, certas formas de intolerância religiosa. Dentre eles, pessoas apostatadas da fé, ex-adventistas, anti-religiosos (e que demonstram possuir aversão especial para com os adventistas).

Trabalho com estas coisas levando razão, conhecimento, conscientização, instrução.

Até mesmo Leandro Quadros, tratando com cristãos de "alto nível" se assim podemos dizer, vez ou outra tem que sair às pressas depois de uma pregação, diante de uma manada que não se satisfazem apenas com ofensas e xingamentos.

Muitas vezes quando o tempo fecha, nossos pastores têm que sair rapidamente para a coisa não se complicar.

Esta é uma triste realidade que procuramos não mostrar e manter longe da visão do público que não é cristão a fim de não deixar um mal exemplo sobre a fé cristã na sociedade.

Pois é justamente com tais pessoa que lido em meu trabalho, irmão Paulo Cadi.

Boa parte destas pessoas, hoje tem atuado na internet, como 171 da iasd, livrepensador1, imperador e vários outros grupos que a algum tempo começaram a produzir falsos testemunhos, inclusive através de vídeos.

No que a coisa só não desandou porque há aqueles que estão a fazer um trabalho de conscientização com estes mesmos.

É triste saber que nem todos os anti-adventistas são conscientes e educados como os irmãos. Saber que há anti-religiosos que enquanto tentam atacar nossa igreja, rasgam bíblias como forma de nos ofender e até promover queima de livros de Ellen White em praça pública.

Em certos países sul-americanos, haviam campanhas de líderes de igrejas locais que reuniam pessoas convencendo-nas a tirar livros adventistas das mãos de familiares os quais queimavam em praça pública, filmando e mandando para a internet.

É a fim de proteger meus irmãos deste tipo de intolerância que estou, assim como outros, fazendo este trabalho, através do diálogo e arrazoamento por meio da internet.

Dialogar em sites como este é a parte mais tranquila e agradável deste trabalho, é muitas vezes a minha única forma de lazer na semana.

Não há notícia melhor do que a cada dia perceber que pessoas sinceras, como o irmão Fernando Galli, se conscientizam de que a IASD não representa perigo para ninguém.

Graças a Deus, esta imagem de sectarismo como sendo pessoas perigosas com rituais estranhos que atentam contra a saúde, a integridade e a vida, foi quebrada graças ao trabalho da própria Igreja Adventista, especialmente pela TV Novo Tempo.

Porém, hoje, através da apologética de baixa qualidade no Brasil, ainda se investe em uma discriminação disfarçada ao tom de questões doutrinárias.

Relatassem estes ministérios as doutrinas controversas como realmente cremos, não haveria problema algum, por mais que a maioria da comunidade cristã discorde das tais.

Porém, não é correto distorcer nossas doutrinas a fim de mostra-las de uma forma amedrontadora, como medida de se tentar manter os irmãos cristãos afastados de um contato com os adventistas.

O adventismo é muito respeitados nos EUA e também em todo o mundo.

Vemos somente aqui no Brasil, como ocorreu em alguns países sul-americanos esta jornada anti-adventista e que pretende afastar as pessoas do contato com adventistas, por meio de distorções de nossos costumes e ensinamentos, tentando criar preconceitos através de um entendimento errôneo sobre nossas doutrinas.

Como é o caso deste livro de Luciano Sena o qual não haveria problema algum, se tão somente houvesse deixado de lado a tendenciosidade.

Informações inexatas e repletas de preconceitos em nada contribuem para o crescimento geral acerca do conhecimento das religiões.

Conhecesse cada cristão a fé e as crenças das várias religiões como elas são, cresceria o Brasil em seu nível de conhecimento acerca das religiões.

Mas enquanto obras forem criadas de maneira egoísta para atacar, disputar ou denegrir a imagem de outras igrejas por meio de um ensino errado sobre suas doutrinas, continuaremos sendo, talvez, o segundo país com a pior apologética da América do Sul e uma das piores em todo o mundo.

Aqui no Brasil, por exemplo, em relação ao adventismo, persiste em se ressuscitar questões antigas, como aquelas sobre plágio e a pregação de salvação "pela soja", há muito refutado e abandonada pela comunidade crítica Norte Americana.

Em seu trabalho, os críticos modernos excluem todo o trabalho de análise, bem como as conclusões, de pessoas que estudaram estas questões por anos a fio e deram seu parecer.

E aqui no brasil se apresenta como se a IASD houvesse sido, de fato, tida como larápia de obras literárias enquanto que as conclusões produzidas naquela época e que deram fim às alegações dos críticos, se mostraram como refutação mais do que suficiente, em vista do silêncio posterior dos mesmos críticos.

Porém, hoje, de forma ignorante, falsos apologistas revivem estas questões, além de outras como um suposto racismo por parte da IASD e que foram todos resolvidos na época.

E aproveitando-se da ignorância de muitas pessoas, seque produzem seus próprios argumentos, mas reutilizam e reescrevem as mesmas acusações já vencidas e prescritas nos materiais que forma produzidos na época sob forma de refutação.

E NÃO mostram estas refutações produzidas na época, mas apresentam tais questões com um ar de que nunca forma respondidas, como questões que nunca foram tratadas ou refutadas.

O próprio site do Centro White possui vários dos materiais e respostas produzidos naquela época, inclusive disponibilizamos DVD com documentos, scanners e vários materiais sobre nossa história e as objeções dos críticos devidamente respondidas.

Porém, estes materiais, os apologistas modernos não procuram, nãos os incluem em suas observações sobre os adventistas enquanto revivem acusações há muito tempo descartadas.

Então há um vasto intervalo de tempo com tratamento de questões e respostas que os críticos não trazem à luz dos fatos enquanto produzem seus materiais, procurando apenas um restrito número de materiais que corroborem com suas expectativas e, nestes, diminutos trechos de conteúdos a fim de fazer suas análises, ignorando o todo do que já foi produzido e até o conteúdo geral do próprio livro que estes procuram utilizar para seu intento.

E o pior é que alguns pretendem revender toda a controvérsia produzida naquelas épocas com ar de como se fossem questões atuais, como "formidáveis" críticos novos estão levantando. Quando na verdade estão copiando trabalho que outros críticos fizeram e de maneira muito mais competente há vários anos atrás.

O próprio livro de Walter Rea era uma inauguração desta modalidade, no que copiou todas as acusações de Canright bem como utilizou os dados contidos nos materiais que este produziu.

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2012/09/noticia-mentira-branca-cai.html

E esta modalidade que surgiu com críticos como Canright, passando por Walter Rea e que se dissipou, hoje se levanta novamente por meio de novos críticos, usando as mesmas e antigas táticas.

E o que vemos hoje é que mais uma vez, esta tendência, está sendo suprimida, pelo alarde do conhecimento, de fato, acerca do adventismo e suas doutrinas em nosso país.

E isto é importante, porque ainda não é tempo das coisas chegarem ao ponto de cristãos, movidos por um líder que discorda do adventismo, pegarem em estacas e começarem queimar livros e outras obras adventistas em praça pública.

Resposta - Avaliação Teológica do “Neo-Trinitarianismo” Adventista



A Confissão de Fé de Wetminster:

"Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões"

Se o irmão interpreta espírito como sendo algo intangível, etéreo e que Deus não pode ser visto nem mesmo pelas criaturas que o cercam e coloca isto como ponto essencial ortodoxo, devo dizer ao irmão que a confissão de Fé de Wetminster é uma autoridade calvinista e não representa a opinião da maioria ortodoxa.

A IASD não segue este catecismo, bem como a maior parte das igrejas. E não se trata de um resumo da fé de todos os reformados (luteranos, calvinistas, wesleyanos, etc) mas tão somente da calvinista.

O que posso dizer ao irmão?

Que esta visão de que Deus é intangível, sem corpo nem partes, não é de procedência bíblica.

O erro já começa chamando a fé calvinista de fé Reformada!

Não! A fé reformada é aquela que representa a fé dos vários ramos de reformadores!

E a reforma maior é a de Lutero.

Agora se o irmão está tentando forçar a introdução desta visão na ortodoxia, é um direito seu.

Só não pode ficar indignado pelo fato de a IASD no seu processo de de solidificação da Trindade em seu meio, rejeitar esta parte que é crença de alguns.

Repito novamente ao irmão. O restante das igrejas, não estão muito interessadas em especular se Deus tem, como diz o irmão Alexandre, cabeça e pescoço.

Se a substância de Deus é etérea ou palpável.

O que as igrejas mais se preocupam é em dizer que Deus é UMA unidade de três pessoa coeternas de igual natureza, essência e propósito. Oniscientes, onipresentes e onipotentes.

Então a visão ortodoxa não é a sua visão, mas a nossa visão, daqueles que não se preocupam em medir a altura da canela de Deus, ou discutir se Deus tem ou não canela e se esta canela é palpável ou não, ou ainda, visível ou invisível.

Então, com todo respeito ao irmão bem como o Reverendo Metodistas, os amigos estão apenas a tentar defender uma particularidade das crenças comuns do irmão.

Em minhas pesquisas encontrei esta questão de Deus ter corpos ou partes apenas em uma crença metodista, o que corrobora com a Confissão de Fé de Wetminster.

Porém tal confissão de fé não representa a norma de crença das demais igrejas não calvinistas, e a visão particular do amigo Reverendo, a respeito deste assunto, continua sendo também particular.

Portanto se os irmãos argumentam de que a Trindade adventista não é ortodoxa por conta da ausência destas definições (como tanto chorou o irmão Paulo Cadi), igualmente está argumentando que as demais religiões que não comungam desta particularidade não tenham também uma Trindade ortodoxa.

A Bíblia diz que Deus é espírito, mas não diz como é a NATUREZA deste espírito.

Existe uma linha com ideias gregas que acredita que Deus seja da mesma substância do espírito humano (segundo a compreensão grega de que o homem possui uma alma etérea).

A Bíblia não diz que o homem tem uma alma etérea e muito menos se esta alma intangível e invisível tem corpo ou partes.

Por isto gostaria de saber se o irmão interpreta esta declaração de Wetminster como Deus tendo esta natureza.

E gostaria também se o amigo Reverendo, comunga igualmente desta visão.

Então direi abertamente se esta visão da Trindade dos amigos é igual à Adventista!

Quando a esta crença dos amigos representar a opinião ortodoxa, daí já é muita pretensão dos amigos.

Deveriam estudar um pouco mais sobre ortodoxia em fontes extra calvinistas e metodistas. E verão que metodismo e calvinismos devem estar contidos dentro da ortodoxia e não a ortodoxia contida dentro de definições calvinistas ou metodistas.

Ademais adventistas tem sua base reformada na de Lutero e o irmão conhece bem a opinião deste reformador acerca destas questões, um pequeno exemplo:

“Contudo, permito ao Papa estabelecer artigos para ele mesmo e seus fiéis seguidores, tais como: Que o pão e o vinho são substanciados no sacramento, que a essência de Deus gera não é gerada, que a alma é a forma substancial do corpo humano, que ele (o papa) é o imperador do mundo e rei do céu e um deus terreno, que a alma é imortal, e todas essas monstruosidades sem fim...( Afirmação de todos os artigos de M. Lutero condenados pela última Bula de Leão X), artigo 27, Weimar edição das Obras de Lutero, vol. 7, pp 131, 132, com ênfases)

Ou seja, irmão Luciano, o irmão está fazendo de conta que esta visão particular é crença ortodoxa.

O irmão então, na verdade, está dizendo que a Trindade Adventista é diferente da Trindade Reformada (calvinista)!

Então não é a Trindade Adventista sendo diferente da Trindade ortodoxa, porque a ortodoxia não provém da fé calvinista.

E creio que o termo fé calvinista deveria continuar sendo chamada assim ao invés de "fé reformada". Porque a fé calvinista não representa a fé geral reformada (que inclui Martinho Lutero e os demais).

É questão, portanto, do calvinista (Luciano Sena) baixar um pouco a crista, baixar um pouco a bola e procurar ser honesto e sincero com sua proposta. Deixando de usar falácia e dizer claramente o que incomoda:


A concepção base Adventista bem como de outras igrejas que não tem origem na fé calvinista (vulgo reformada), não contêm um detalhe sobre a substância de Deus em suas doutrinas trinitarianas!

A Trindade ortodoxa (falando em termos daquilo que todos creem) trata de Natureza, Essência e Propósito. Sem no entanto se aventurar em descrever como é esta Natureza, porque não faz parte da Bíblia e as igreja consideram que é algo que não possamos compreender com nossa mente falha, limitada e pecadora.

E esta questão de definir inclusive a SUBSTÂNCIA de Deus e dizer que toda doutrina sobre a Trindade tem que definir se Deus tem corpos ou partes, se é tangível ou intangível, é coisa de orientados ao calvinismo (como o de Luciano Sena) e que não tem mais o que fazer. E que na arrogância pretende colocar uma crença particular como regra geral ortodoxa, que é a proposta de muitos calvinistas, percebível até pela troca da definição de "fé calvinista" para "fé reformada".

Agora, será que a história da IASD em seu desenvolvimento afeta esta compreensão calvinista e de alguns metodistas acerca da trindade?

Sim! Sendo este justamente o motivo do incômodo do amigo!

Diriam alguns:

- Veja, no desenvolvimento da Trindade, os adventistas atacaram de maneira forte muitas bases que se parecem com aquilo que nossa confissão de fé define sobre a Natureza de Deus.

E agora o irmão tenta impor que tal crença particular é a ortodoxa.

Isto é o que incomoda o amigo na questão do desenvolvimento da Trindade pelos adventistas.

Agora o irmão falha em todo o seu propósito por um simples fato naturalmente perceptível:

Dizer que estas particularidades incluídas na fé do irmão, acerca da trindade, é a ortodoxa é uma falácia. Todo teólogo e estudioso que estuda a trindade em cada uma de suas religiões, percebem que estas particularidades não estão incluídas em suas crenças e seus estudos.

A definição que mais "pega" em questão da trindade adventista é discordar que Deus seja intangível, acreditando em um Deus tangível.


Trazendo a verdade à tona e a razão de toda discussão:

Razões para a rejeição. Os pioneiros apresentavam basicamente duas razões para rejeitar essa doutrina. A primeira é o fato de que muitos credos protestantes definem a Trindade como uma essência “sem corpo ou partes”. Em outras palavras, Deus não era entendido como um ser pessoal, mas abstrato e fantasmagórico. Essa compreensão sobre a Trindade “espiritualiza a existência do Pai e do Filho como duas pessoas distintas, literais e tangíveis”.2 Os pioneiros argumentavam que esse conceito contradiz a Bíblia, pois ela apresenta Deus como um ser pessoal “tangível”, que “possui corpo e partes”.3

Estes "muitos credos protestantes" é justamente este que o irmão crê e tem tentado impor como ortodoxo, um Deus sem corpo nem partes.

Podemos então dizer que os adventistista iniciais eram anti-trinitarianos principalmente por rejeitarem esta particularidade (presente na fé de muitos calvinistas que segue a confissão de Wetminster e alguns metodistas). Mas tendo derrubado esta definição, a igreja então aceitou, depois de algum tempo, a doutrina da trindade de forma unânime.

Assim sendo a investida do amigo trata-se apenas de uma tentativa, ao meu ver desesperada, de tentar combater uma opinião contrária.

Agora, como muitas igrejas consideram perigoso entrar no campo da especulação de coisas que não estão reveladas na Bíblia no que tange a tratar ou até definir a natureza de Deus, esta atitude dos adventistas em nada compromete a sua fé na Trindade. Pelo contrário, demonstra que os adventistas, sendo fiéis e inteiramente subordinados à Bíblia rejeitaram, assim como muitas igrejas, definições acerca da natureza de Deus e que jamais fizeram parte da Revelação.

Agora, Ellen White, juntamente com eruditos adventistas, irão, através da história "combater" (entre aspas) internamente esta pretensão de se tentar definir a natureza de Deus.

E se demais igrejas seguissem este exemplo?

Aconteceria o que aconteceu no adventismo e como acontece em muitas igrejas e qualquer tentativa de se tentar definir a natureza de Deus, fora das escrituras, seria prontamente rejeitada.

Então vemos a razão da rejeição da trindade por parte dos pioneiros adventistas, porque havia na comunidade ortodoxa, aqueles que pregavam um Deus sem corpo nem partes e aqueles adventistas que tiveram contato com a trindade nestes moldes, prontamente a rejeitaram, por tal particularidade não ser Bíblica.

Quando, porém, a trindade foi plenamente esclarecida entre os adventistas, não tiveram dificuldades de aceitá-la de forma unânime.

Então este detalhe particular na fé dos irmãos (Luciano e Reverendo) apenas atrapalharam o reconhecimento pleno da trindade entre os adventistas.

E os irmãos agora querem impor isto novamente aos adventistas sob ar de ser "ortodoxo".

É algo do qual convém nos poupar, porque até para as maiores das pretensões, existe um limite.

Os irmãos é que precisam cuidar deste detalhes particular de suas crenças e parar de tentar definir a natureza de Deus e as suas medidas, porque isto não é algo que foi revelado nas escrituras.

E se os irmãos querem realmente levar os adventistas bem como toda a comunidade ortodoxa a aceitar isto, deveriam, construir um livro explicando suas razões para tal e não um livro atacando a fé adventista.

Os irmãos não colocam aqui os versos bíblicos que dão base para supor que Deus seja sem corpo nem partes. Isto porque, como muitos outros ensinamentos, são coisas derivadas da compreensão grega acerca da imortalidade da alma, sendo uma forma de ajustar a natureza do próprio Deus à esta crença, algo que a Igreja Adventista jamais haverá de apoiar.

* Atualizado e corrigido na data desta postagem

segunda-feira, 14 de março de 2016

Os hebreus e as aparições


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Muito boa observação, irmão Wesley.

Temos que nos perguntar se Almas realmente apareciam à pessoas. Se Satanás tinha realmente poder para tirar alguém do céu ou do inferno e fazer aparecer a alguém em uma forma desencarnada.

Porque Deus deixa claro que nenhuma destas coisas eram obras Suas:

"Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?" (Isaías 8:19)

Então nos perguntamos, será que as experiências sobrenaturais espíritas que permeavam a cultura hebraica eram derivadas de manifestações reais? Ou se tratavam de manifestações demoníacas?

Segundo o que a Bíblia nos mostra, a experiência hebraica era baseada em ensinamentos de agoureiros, necromantes e pessoas que consultavam os mortos, no que sabemos que estes mortos eram na verdade demônios e não pessoas.

Assim sendo, Satanás levava alguns a pensarem de que a consulta e aparição de espíritos era algo possível.

Exemplo de alguém que caiu neste "conto do vigário": o rei Saul.

Assim sendo os ensinamentos imortalistas da filosofia grega eram embalados por experiências com o sobrenatural, relatados inclusive na Bíblia que os israelitas liam.

Entretanto os israelitas não criam que estes espíritos provinham de um céu ou de um inferno, mas sim do dormitório, sepultura.

Até que entraram em contato com a doutrina grega sobre uma dualidade do ser humano.

E o resultado disto?

Parábola do Rico e Lázaro.

Cristo porém redirecionou a atenção dos israelitas em sua época, para a ressurreição. Cristo não cria na imortalidade da alma, nem em aparições fantasmagóricas, mas na morte como um sono.

A ressurreição é o ponto chave para a desmistificação acerca do estado do ser humano durante a morte.

A ressurreição baseia-se em fazer a alma ressurgir da mesma forma como surgiu em Gênesis 2:7.

Assim sendo, todos os mortos passarão pela experiência de Adão.

E tanto não era necessária a existência de uma alma consciente sobrevivendo fora do corpo quando a alma surgiu, como também não será necessária quando a alma ressurgir com seu corpo e espírito perfeitamente "encaixados".

Assim, a Bíblia não prega a imortalidade da alma, mas a RESSURREIÇÃO DA ALMA!

O ressurgir da sepultura (dormitório)!

Este é o ensinamento Bíblico. Todo o resto é artimanha pregada por meio de ensinos e artifícios criados por Satanás.

Então a serpente disse à mulher:

"Certamente não morrereis." (Gênesis 3:4)

Usando daquela mesma mentira pregada o Éden para enganar a humanidade. Satanás prossegue ensinando que a alma não morre, de fato, mas sobrevive em um estado intermediário fora do corpo.

E consultando a estes, a humanidade enganada acaba consultando a Satanás.

Portanto este ensino de que a alma sobrevive fora do corpo é demoníaco e deve ser abandonado pela comunidade cristã, porque tal ensino não tem parte com as coisas de Deus e o plano da redenção que está focado na ressurreição como solução ÚNICA e DEFINITIVA para a morte, sem artifícios intermediários e sem tornar a alma humana como que tendo um estado naturalmente imortal:

"Aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder para sempre. Amém” (cf. 1Tm.6:16)

A pretensão de ter uma imortalidade inerente, assim como Deus, é ago que surtiu no ego de nossos pais Adão e Eva.

Faz parte da pretensão de ser como Deus.

Deus é naturalmente imortal, porém, a imortalidade humana é algo que é necessário ser adquirida da parte de Deus, seu representativo é a árvore da vida e a condição é o não pecar.

Pecou!? Perdeu o direito à esta imortalidade. Porque Deus não trata de perpetuar o mal e o pecado, pelo contrário ele estingue.

E se Deus privou Adão e Eva do fruto que concede a vida eterna é porque não queria de fato que o homem pecador vivesse eternamente, quer em delícias, ou em tormento.

quinta-feira, 3 de março de 2016

A teologia do sábado é uma heresia?

Creio que o mais importante é cada ser humano reconhecer que é falho e pecador e procurar levantar antes as suas próprias heresias a fim de se arrepender delas:

"Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo." (Romanos 2:1)

Sendo que o irmão conhecendo a si mesmo mais do que ninguém não é capaz de apontar antes as suas próprias falhas, como pode se dispor a interpelar pela dos outros?

A teologia do sábado é uma heresia? As coisas não são assim meu irmão!

Sabe-se bem os motivos de alguns irmão quererem colocar o sábado como uma heresia, ou uma invenção humana. Ei-las a seguir:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2015/06/o-sabado-e-lei.html

E não se deve incluir nossas opiniões pessoais nos versos bíblicos é preciso deixar os textos como eles são, a palavra de Deus é perfeita e a si mesmo interpreta, não necessitando de acréscimos para o seu entendimento. Cuidado com esta metodologia de colocar o que bem entende no meio dos versos.

Ademais, leia o contexto de 1 Cor. 2 e veja se ali está se falando do sábado.

"Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam." (1 Coríntios 2:9)

O irmão ama a Deus?

"Se me amais, guardai os meus mandamentos." (João 14:15)

"Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." (João 15:10)

"Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados." (1 João 5:3)

"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse 14:12)

"Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas." (Apocalipse 22:14)

O sábado é o 4º dos 10 mandamentos.

É o dia do Senhor (Isaías 58:13,14), .

"E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado"" (Lucas 6:5)

E que continuaria sendo guardado mesmo 40 anos depois da morte de Cristo (Mateus 24:20).

E que continuou sendo usado normalmente para o ensino Palavra de Deus, Lei e profetas (Atos 15:21).

Portanto, deixe seus preconceitos de lado e vá estudar a Bíblia querido irmão.

Artigos que seria importante para o irmão analisar:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2015/11/o-sabado-era-so-para-israelitas.html

Este aqui confeccionei especialmente para irmãos do Gospelmais, através do qual, embora alguns não concordem, puderam entender a nossa real posição acerca do sábado nas Escrituras.

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2015/08/por-que-cremos-no-sabado.html

É bem mais do que colocar tão somente uma opinião agregada a versos bíblicos, querido irmão.